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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Zacarias




SETE LAGOAS - MG, 18 DE JANEIRO DE 1933

RIO DE JANEIRO - RJ, 23 DE MARÇO DE 1990


Mauro nasceu em uma família humilde com onze irmãos. Antes de se tornar famoso, foi vendedor de sapatos e trabalhou em uma fábrica de café, onde seu pai já trabalhava.

Mauro estudou no Colegio Diocesano Dom Silvério de Sete Lagoas. Começou a carreira no rádio em 1955, na Rádio Cultura de Sete Lagoas, num programa humorístico chamado Em Babozal Era Assim. No ano seguinte, formou-se técnico em contabilidade pela Escola Técnica de Comércio de Sete Lagoas. Através do humor, logo tornou-se conhecido pela habilidade de trocar de vozes, criando vários tipos completamente diferentes, e de imitar animais com rara perfeição.

Mudou-se para Belo Horizonte em 1957, porém, dificuldades financeiras o impediram de estudar Arquitetura. Na capital mineira, Mauro trabalhou na Rádio Inconfidência, fazendo três programas, sendo que o que mais o marcou como comediante foi Arte Final. Logo veio o reconhecimento: foi considerado o melhor comediante do rádio de 1960 a 1963. Ainda em Belo Horizonte, fez sua estreia na televisão, na TV Itacolomi, no programa Tribunal de Calouros.

Em 1963, recebeu uma proposta para trabalhar na TV Excelsior do Rio de Janeiro. Apesar da timidez Mauro estreou em um programa de calouros, onde criou cinco personagens, fazendo grande sucesso. Mais tarde, foi para a TV Tupi, onde criou, no programa Café Sem Concerto, o personagem que marcou definitivamente sua carreira: Zacarias. Sua participação no programa fez com que Renato Aragão o convidasse para fazer parte de Os Trapalhões. Mauro foi o último a integrar o grupo, do qual já faziam parte Didi, Dedé e Mussum, completando assim a formação do quarteto em 1975.

Além do personagem Zacarias, Mauro Gonçalves também era a voz que interagia com o personagem Aparício, interpretado por Renato Aragão, e fez um filme com Roberto Machado, intitulado Deu A Louca Nas Mulheres. Em 1970, foi premiado pela sua interpretação na peça A Dama do Camarote. Permaneceu no grupo de Os Trapalhões até 1990, ano em que faleceu. Seu último filme foi Uma Escola Atrapalhada.

Teve insuficiência respiratória em consequência de uma infecção pulmonar, muitos rumores dizem que foi devido ao enfraquecimento de seu sistema imunológico devido a dietas e a boatos não confirmados sobre ele ter tido AIDS.


Fonte: http://www.entesqueridos.com.br


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Jim Carrey


Nascido numa pequena localidade nas cercanias de Toronto (Ontário,17-01-1962), os seus pais eram Percy e Kathleen Carrey. Jim interessou-se pela comédia desde pequeno, chegando a enviar o seu curriculum para o The Carol Burnett Show quando tinha apenas dez anos. A sua habilidade no ramo levou professores do seu liceu a lhe concederem alguns minutos antes do fim do dia de aulas para Carrey fazer rápidas encenações cómicas (stand-up comedy) para os seus colegas de turma. Os pais de Carrey viveram tempos difíceis e foram forçados a mudar-se para os subúrbios de Scarborough, em Toronto, onde tiveram de trabalhar como seguranças e empregados de limpezas na fábrica Titan Wheels. Carrey começou por trabalhar oito horas por turnos todos os dias depois da escola que frequentava, Agincourt Collegiate Institute, o liceu mais antigo de Scarborough.

Jim Carrey estreou no filme “Rubberface”, em 1981. Quatro anos depois, foi-lhe concebido um papel principal na comédia negra Once Bitten (no Brasil, “Procura-se Rapaz Virgem”) interpretando Mark Kendall, um adolescente virgem que é perseguido por uma vampira de 400 anos protagonizada por Lauren Hutton. Carrey não atingiria o sucesso de bilheteiras até uma década depois, quando foi chamado para representar o principal papel na comédia Ace Ventura: Pet Detective (Ace Ventura, Detetive Animal/Ace Ventura: Um Detetive Diferente), que só estreou meses antes de "In Living Color", um programa cómico da TV americana em que participara.

O filme recebeu péssimas críticas, também influenciado pelo facto de Carrey receber uma nomeação para um Golden Raspberry Award de 1994 como "Pior Actor-Revelação". Contudo, o filme foi um grande êxito comercial. Graças a ele fora concedidos a Carrey mais dois papéis principais: em The Mask("O Máskara/"O Máscara") e Dumb & Dumber (“Doidos à Solta”/"Débi e Lóide"), ambos lançados no mesmo ano.

Em 1995, Carrey apareceu no filme Batman Forever (Batman Para Sempre/Batman Eternamente) como Charada ou Riddler. E voltou a encarnar Ace Ventura em Ace Ventura: When Nature Calls (Ace Ventura em África/Ace Ventura: Um maluco na África). Ambos os filmes foram um sucesso de bilheteira e renderam a Carrey cachês multimilionários.

Mais tarde, Jim conquistou os tablóides ao ser divulgado que ele tinha sido pago em 20 milhões de dólares para o seu próximo filme, The Cable Guy, (O Melga/O Pentelho), realizado por Ben Stiller. A atenção dirigida ao seu salário, as más críticas dirigidas ao filme e a má disposição da sua personagem em contraste com as suas outras interpretações, contribuíram para o fracasso de bilheteira. Carrey rapidamente recuperou-se com o sucesso de "Liar Liar", um regresso ao seu estilo de comédia original.

Alternando os seus sucessos regulares na comédia, Carrey teve a oportunidade de mudar a rotina para ser a estrela principal em “The Truman Show- A Vida em Directo” em 1998, uma mudança que conduziu Jim a rumores sobre uma possível nomeação para um Óscar da Academia, o que não aconteceu.

No ano seguinte recebeu o papel do comediante Andy Kaufman em “O Mundo de Andy” (Man on the Moon), personagem que lhe provocou grande desgaste físico e psíquico. Vários actores, incluindo Edward Norton entre outros, estavam interessados no papel, mas a popularidade de Jim Carrey, incluindo uma demonstração com os bongôs, que Kaufman usara nas suas próprias actuações, ajudou Jim a ser o escolhido. Apesar das boas críticas, Carrey não foi nomeado para um Óscar.

No ano de 2000, Carrey juntou-se de novo aos irmãos Farrely (os realizadores de “Doidos à Solta”) na sua comédia escatológica, “Eu, Eu mesmo e Irene” (Me, Myself & Irene), que era sobre um polícia que sofre de dupla personalidade depois que a sua esposa o trai com um anão negro. Com os filhos crescidos, envolve-se num romance com uma mulher interpretada por Renée Zellweger. O filme arrecadou 24 milhões de dólares no fim-de-semana de estreia e 90 milhões em toda a sua carreira nos EUA.

Carrey continuou a aparecer em comédias de grande sucesso sem deixar de actuar também em papéis mais dramáticos. A sua actuação em “Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças” (Eternal Sunshine oh the spotless Mind) em 2004 recebeu críticas muito positivas e, mais uma vez, foi previsto incorrectamente que Carrey receberia uma nomeação para um Óscar, contudo o filme recebeu um Óscar da Academia na categoria de Melhor Argumento Original e Kate Winslet, com quem contracenou, recebeu uma nomeação pela sua actuação.

No ano anterior, em 2003, Carrey juntou-se de novo a Tom Shadya para a comédia que foi um sucesso financeiro, “O Todo-Poderoso” (Bruce Almightv). Arrecadando mais de 242 milhões de dólares nos Estados Unidos e mais de 458 milhões em todo o mundo, este filme tornou-se na segunda comédia de acção real com mais dinheiro embolsado de sempre.

Jim Carrey foi casado duas vezes: primeiro com Melissa Womer, relacionamento do qual nasceu a sua filha, Jane (06/09/1987). Depois casou-se com a actriz Lauren Holly, um casamento que durou menos de um ano. Jim esteve envolvido com Renée Zellweger, a qual conheceu durante as filmagens de “Eu, Eu mesmo e Irene”, contudo a sua relação terminou em Dezembro de 2000. Jim é dono de um jacto Gulfstream V da Gulfstream Aerospace e de um carro Saleen S7. Carrey revelou ainda ter sido vítima de um período de depressão na revista 60 Minutes em Novembro de 2004. A sua banda favorita é Cannibal Corpse, uma banda de Death Metal, que apareceram com um pequeno papel em “Ace Ventura: Detetive Animal”. Jim insistiu que eles actuassem no filme. Actualmente namora a actriz Jenny McCarthy.


Fonte: http://cinema.sapo.pt

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Renato Aragão

Renato Aragão, o Didi, é um personagem histórico da TV (Foto: Divulgação)

Renato Aragão nasceu em Sobral, interior do Ceará, em 13 de janeiro de 1935.

Eram 7 irmãos. O pai, o poeta Paulo Aragão e a mãe, a professora Dinorá, sempre incentivaram a criatividade dos filhos. Foi assim que Renato, apesar de funcionário do Banco do Nordeste, no período da tarde, de manhã cursava a Faculdade de Direito, que levou até o fim e se formou.

Mas o jovem tinha um sonho. E quando foi inaugurada a TV Ceará, pertencente às Emissoras Associadas, foi lançado um curso para formar o primeiro elenco de atores, produtores, redatores. Renato Aragão se inscreveu e foi aprovado. Fez tudo sozinho. Era um esquete, sem falas, que ele criou e interpretou. Nascia ali um mito.

Renato já tinha descoberto sua veia humorística, quando serviu o exército. Ele era a “atração” e os colegas pediam sempre que se exibisse. Foi assim que criou o personagem ingênuo e brincalhão, inspirados em seus maiores ídolos: Charles Chaplin e Oscarito.

Em 30 de novembro de 1960 lançou seu programa: “Vídeo Alegre” pela TV Ceará, hoje TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo. Sua fama chegou ao Rio de Janeiro e ele passou a fazer o “A – E – I – O – Urca”, na TV TUPI do Rio. Em 1966, ao lado de Ivon Cury, Teddy Boy Marino e Wanderley Cardoso, criou os “Adoráveis Trapalhões”, para a TV Excelsior.

A fórmula deu certo. E em 1975, na TV TUPI, foi lançado “Os Trapalhões”, já com os personagens: Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. Essa união trouxe frutos imensos, incontáveis. Seus programas sempre deram índices muito altos. Eles se transformaram nos ídolos das crianças, embora fossem admirados também por jovens e adultos. Fizeram muitos filmes e todos de sucesso. Mas a vida foi ingrata e para o profundo sofrimento de Renato Aragão, dois de seus companheiros vieram a falecer.

Primeiro foi Zacarias, o mineiro que nasceu em Sete Lagoas, no dia 18 de janeiro de 1934. Depois foi Mussum, que nasceu no Rio de Janeiro, em 7 de abril de 1941. E fazia parte do conjunto musical Os Originais do Samba. Renato Aragão caiu em depressão e custou a se levantar, tal a dor que sentiu.

Hoje faz o programa: “A Turma do Didi”, ainda na Rede Globo de Televisão. Ele é também Embaixador da Unicef no Brasil, um verdadeiro representante da alegria simples e genuína das crianças brasileiras. Na década de 90 inteira, o programa “Os Trapalhões” conseguiu 60 pontos de ibope. Foi por essa ocasião também que apareceu no livro dos Recordes, Guinnes Book, como o grupo de humor mais longo da televisão do mundo. O nome que Renato Aragão criou para o seu personagem é: Didi Mocó Sonrisépio Colesterol Novalgino Mufumo, mais conhecido simplesmente por Didi.


Fonte: http://biografias.netsaber.com.br

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Matheus Nachtergaele

Matheus Nachtergaele nasceu em São Paulo, em 3 de janeiro de 1969. Ele é um ator de teatro, cinema e televisão. Também atuou em dublagens.

Seu início foi em teatro. No começo de 1990, fez parte da "Companhia de Teatro Vertigem",onde tinha a direção de Antônio Araujo. Em 1995 e 96, Matheus fez a peça: " O Livro de Jó", que lhe deu o Prêmio Shell e o Prêmio Mambembe, como Melhor ator de teatro.

Em 1998, ele foi para a Televisão Globo e participou da minissérie: " Hilda Furacão". Em 99, veio sua grande chance. Ele estrelou a minissérie: " Auto da Compadecida", baseada na obra de Ariano Suassuna, onde ele fazia o papel de João Grilo, ao lado de Selton Mello. Foi um sucesso extraordinário. Em 2000, ele entrou na minissérie: " A Muralha". Em 2002, fez: " Pastores da Noite". Em 2004: " Da Cor do Pecado". Em 2005: " América". Em 2005, 2006 e 2007, fez: " Os Amadores", um seriado. Em 2007, a minissérie: " Amazônia- de Galvez a Chico Mendes". Em 2008, outra minissérie: " Queridos Amigos" e a primeira temporada da série " Ó Pai, Ó".

Em 2009, fez a série " Decamerão" e a segunda temporada de "Ó Pai, Ó". Em 2011, a minissérie "O Bem Amado" e a novela "Cordel Encantado".

Em 1997, Matheus Nachtergale começou a fazer cinema, entrando no filme: " O Que È Isso, Companheiro?.No mesmo ano, fez: " Analy de Las Missiones". Em 98, fez três filmes: " Central do Brasil", " Kenoma e " O Primeiro Dia". Em 99: " Castelo Rá-Tim-Bum-O Filme". Em 2000:" Gêmeas" e " Auto da Compadecida". Em 2001: " Bufo & Spallanzani". Em 2002, mais três filmes: " Cidade de Deus", " Onde A Terra Acaba", em que foi narrador , e "Eclipse". Em 2003, fez: " Amarelo Manga" e " Narradores de Javé". Em 2004: "Nina".Em 2005: " 500 Almas" e " Crime Delicado". Em 2006, o ator fez nada menos que quatro filmes: " Tapete Vermelho","12 Horas Até o Amanhecer"," Árido Movie" e " Concepção". Em 2007, fez: " Baixio das Bestas". Em 2008, "A Festa da Menina Morta'. E em 2010, "O Bem Amado", que depois fora exibido também como minissérie na TV Globo.

Matheus Nachtergale ganhou ainda mais prêmios, do que os citados acima.Ganhou prêmio como Melhor Ator de Cinema, pelos filmes: " O Primeiro Dia" e " Auto da Compadecida". Ele é realmente um excelente ator.


Fonte: http://www.museudatv.com.br

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Gérard Depardieu



Gérard Xavier Marcel Depardieu (Châteauroux, 27 de dezembro de 1948) é um ator francês.

Com origens humildes, filho de um operário metalúrgico, fugiu de casa aos treze anos. Após uma juventude delinquente, é encaminhado por uma assistente social a trabalhar no teatro, iniciando-se no grupo Café de la Gare, onde conhece Patrick Dewaere e Miou-Miou.

Estreia-se no cinema, ainda adolescente, com acurta-metragem Le beatnik et le minet (1965). Depois de actuar em pequenos papéis, populariza-se em Os Corações Loucos (1974). Na década de 1980 consolida-se como um dos mais importantes atores franceses.

Foram-lhe atribuídas duas vezes o prêmio César, pelas suas interpretações em Le dernier métro (1980) e Cyrano (1990). O último valeu-lhe igualmente a nomeação ao Óscar de Melhor Actor Estrangeiro.

O seu porte favorece igualmente a sua interpretação do herói dos quadrinhos Obélix em Astérix e Obélix Contra César, adaptação para o cinema da obra deoscinny e Uderzo. O filme foi um enorme sucesso na França e no mundo, sendo continuado em 2002 por Astérix & Obélix: Missão Cleópatra.

Em 17 de agosto de 2011, foi notícia por ter urinado no corredor de um avião, diante dos demais passageiros, durante um voo que fazia a rota Paris-Dublin.

Filmografia


Fonte: Wikipédia


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Sílvio de Abreu

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Sílvio de Abreu nasceu em São Paulo, capital, em 20 de dezembro de 1942. Eis aqui o que ele fala sobre ele mesmo:

"O início de minha carreira em televisão, ainda como ator, foi na Rede Tupi em 1966 quando fiz um pequeno papel nos primeiros capítulos na novela CIÚMES de Thalma de Oliveira, dirigida por Benjamim Cattan. Contracenava então com Cacilda Becker o que foi uma imensa honra. Naquela época estava de viagem marcada para Nova Iorque onde cursei o Actor’s Studios, mas antes da viagem trabalhei em vários "TV de Vanguarda" incluindo duas super-produções que eram encenadas em teatro e depois gravadas para o programa: "Antigone" de Sófocles no Teatro Municipal de São Paulo com Aracy Balabanian e Laura Cardoso e "A Alma Boa de Setsuan" de Bertold Brecht com Maria Della Costa, ambos com direção também de Benjamim Cattan.

Antes de ingressar na televisão já havia atuado em vários espetáculos teatrais como "Vereda da Salvação" de Jorge Andrade, "A Ópera dos Três Vinténs" de Bertold Brecht, "O Círculo de Champagne" de Abílio Pereira de Almeida, "Tchin-Tchin" de François Billedoux e havia provado também o gostinho de estar por detrás do espetáculo sendo assistente de direção de um mestre, Antonio Abujamra em várias encenações. A TV Tupi, na época, ainda era a maior produtora de teledramaturgia do país, mas estava prestes a perder o lugar para a TV Excelsior, onde passei a trabalhar depois que voltei de Nova Iorque. "O Grande Segredo", novela de Marcos Rey com direção de Walter Avancini foi minha estréia na emissora. Era também um pequeno papel, mas já iria ficar a novela toda o que era um ganho.


Outras seguiram como "A Muralha" e "Os Estranhos", ambas de Ivani Ribeiro. Foi trabalhando como ator nestas duas novelas que comecei a me interessar pelo texto que vinha de Ivani e, mesmo sem ter a menor pretensão de algum dia vir a escrever novelas, tinha imenso prazer em ficar lendo e analisando como aquelas histórias eram apresentadas em capítulos para o público.

Costumo dizer que minha grande mestra em teledramaturgia foi Ivani Ribeiro e foi mesmo porque sem nunca ter tido, na época, uma conversa sequer com ela, aprendi meu oficio estudando seus scripts. Com o fechamento da TV Excelsior, a maioria de seus artistas migrou para a Rede Globo, no Rio de Janeiro.


Antes de seguir a tendência, participei da novela "Os Miseráveis", de Walter Negrão, baseada em Victor Hugo e dirigida pelo grande homem de teatro Ademar Guerra, na inauguração da TV Bandeirantes. Depois, na TV Globo, fiz um ótimo e divertido personagem em "A Próxima Atração", novela de Walter Negrão, com Sergio Cardoso e Tônia Carrero. Convidado pelo próprio Walter Negrão, voltei para São Paulo e na TV Record participei, com o mesmo papel da novela da Globo, de "Editora Mayo, Bom Dia", onde conheci Carlos Manga, que dirigia a novela, de quem me tornei assistente e desistindo da apática carreira de ator me fixei em direção e posteriormente passei a escrever. Manga me levou para o cinema e juntos fizemos o roteiro de "Gente Que Transa", o primeiro filme que dirigi. Seguiram-se outros trabalhos como "Assim era a Atlântida" um documentário sobre as chanchadas dos anos 50 e "O Marginal", onde fui diretor assistente dele.


Depois, em vôo solo dirigi outros filmes como "Cada Um Dá O Que Tem", "Elas São do Baralho", "A Árvore dos Sexos" e "Mulher Objeto", em todos além da direção me encarregava também do roteiro. Em 1977 Antonio Abujamra e Roberto Talma, que passaram a dirigir a TV Tupi, chamaram a mim e ao meu parceiro nos roteiros cinematográficos, o crítico de cinema Rubens Ewald Filho, para que pensássemos em uma novela para a emissora. Estreamos em julho de 1977 com uma adaptação do livro de Maria José Dupret, "Éramos Seis" estrelada por Nicette Bruno e Gianfrancesco Guarnieri. O sucesso veio rápido e ambos recebemos ofertas da Rede Globo onde estreei em 1978 com a novela "Pecado Rasgado", protagonizada por Aracy Balabanian e Juca de Oliveira. Com o término da novela, idealizei o formato do Telecurso Segundo Grau para a TV Globo e TV Cultura em parceria, onde escrevia e dirigia as aulas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira.


Também escrevi por um período o programa de Hebe Camargo para a TV Bandeirante. Voltei às novelas para terminar "Plumas e Paetês", novela de Cassiano Gabus Mendes e em seguida desenvolvi uma idéia de Janete Clair para a novela JOGO DA VIDA. No rastro vieram "Guerra dos Sexos", "Vereda Tropical", "Cambalacho", "Sassaricando", "Rainha da Sucata", "A Próxima Vítima", "Torre de Babel", "A Incrível Batalha das Filhas da Mãe no Jardim de Éden" e "Belíssima"."

E nós dizemos sobre ele: Silvio de Abreu é um dos maiores nomes da teledramaturgia nacional. E é o mais paulistano deles. Suas características aparecem em todos os seus trabalhos e fazem sucesso. O público se envolve, pois Silvio, que foi ator, assistente de direção, diretor e viveu com profundidade o clima quente, tenso, amoroso e nervoso dos estúdios de televisão, quando passou a escritor, já o fez com sucesso: "Éramos Seis", em parceria com Rubens Ewald Filho.

Foi logo tomado pela euforia da "criação", passando a considerar "apática" sua vida de ator. Nascia o autor caloroso e criativo. E em suas criações colocou não apenas a verdade, o cerne dos personagens, sempre reais, Colocou humorismo, colocou também "mistério", situações indefinidas, enfim, suspense. E assim Silvio de Abreu aumentou seu próprio valor e transformou-se em um dos melhores autores nacionais de teledramaturgia. Seus trabalhos logo emplacam, caminham e terminam com sucesso, pois o moço paulistano é realmente um mestre em escrever e encantar.


Fonte: http://biografias.netsaber.com.br


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Criss Angel

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Christopher Nicholas Sarantakos (nasceu em 19 de dezembro de 1967 em East Meadow, Nova Iorque), conhecido como Criss Angel, é um mágico/ilusionista, ator e músico. Sua melhor produção foi a série televisiva Criss Angel Mindfreak, exibido no canal A&E Network, na qual foi protagonista.



Criss Angel é filho de John e Dimitra Sarantakos nascida na Grécia , tem dois irmãos Costa e JD que aparecem nos episódios de seu programa.Uma das suas grandes influências é o seu pai que morreu de câncer de estômago em 1998.Criss Angel foi casado com Joanne pórem o relacionamento nunca foi descoberto porque ele não queria perder suas fãs, mas em 2007 se divorciaram depois de Criss ter supostamente se envolvido com Cameron Diaz ainda estando casado.


Atualmente, Criss Angel faz a quarta temporada de seu programa, Mindfreak, que é filmado no Luxor Hotel & Cassino, em Las Vegas, Nevada.

Alguns truques, como o de levitação, foram explicados pelo próprio Criss, em seu DVD “Criss Angel Masterminds”, que pode ser encontrado para compra em seu site oficial ou em lojas para mágicos. Escreveu um livro intitulado “Mindfreak: Secret Revelations from the Master of Surreality.”, que foi lançado nos Estados Unidos em 1º de Outubro de 2006. Criss Angel afirma que o seu grande mestre foi Furiox2000

Cirque du Soleil

Criss Angel irá liderar um novo show do Cirque du Soleil, intitulado “Believe”, apresentado no Luxor Hotel, em Las Vegas, tendo assinado um contrato de 10 anos

Mindfreak Temporada 4

A nova temporada estreiou no mês de julho de 2008 e conta com novas ilusões, incluindo “Walk on Lake Mead” e “Building Implosion”. O cenário é o Luxor Hotel, em Las Vegas.

Semelhança

Criss Angel ao longo de sua carreira tem demonstrado grandes habilidades em suas ilusões que é considerado o novo Houdini (maior mágico de todos os tempos) alguns o consideram até mesmo melhor que o próprio Houdini. Que pela época de seus truques foi considerado, o melhor ilusionista do mundo. Porque naquele tempo, era difícil haver truques de câmera imperceptíveis ao público atento.

Discografia

* 1998 - Musical Conjurings from the World of Illusion
* 2000 - System 1 in the Trilogy
* 2000 - System 2 in the Trilogy
* 2000 - System 3 in the Trilogy
* 2002 - Mindfreak
* 2003 - Supernatural
* 2006 - Criss Angel Mindfreak


Fonte: http://www.lastfm.com.br


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Milton Gonçalves



Milton Gonçalves, em arte, usa o próprio nome. Nasceu em Monte Santo, Minas Gerais, em 09 de dezembro de 1933. Família muito pobre, os pais eram catadores de café. Para melhorar de vida, o pai resolveu ir para a capital de São Paulo, onde se tornou pedreiro e a mãe, empregada doméstica. Com mais dois irmãos, a família foi se ajeitando, mas Milton pouco pode estudar. Mas era inteligente, atento e começou a trabalhar cedo em diversas profissões. Em criança foi babá, depois aprendiz de sapateiro, aprendiz de alfaiate, gráfico, até que teve contato com o teatro. Estava trabalhando em uma gráfica, quando, ao imprimir programas para a peça, ganhou duas entradas. Foi assistir a peça e se encantou.

Já tinha ido ao cinema, mas teatro, gente “de carne e osso”fazendo aquilo ! Pensou: “Eu posso. Eu também quero fazer isso”. E acabou ganhando um papel numa peça infantil: “O Soldado de Chocolate”, escrita por Pernambuco de Oliveira. Na mesma sala de espetáculos havia uma peça para adultos: “O dote”, onde conseguiu o papel de um escravo, pois Milton é negro, e só “alguns” papéis serviriam para ele. Gianfrancesco Guarnieri o assistiu e gostou. Daí começou realmente sua carreira.

Foi para o “Teatro dos Novos Comediantes”, depois para o “Teatro de Arena”. Foi uma grande escola. Ali estavam os grandes da época, inclusive Guarnieri, Lima Duarte, Chico de Assis, Riva Nimitz, Boal. Foi uma época muito importante, criativa, inovadora. Nela foi feita toda a série de “Arena conta”, “Arena conta Zumbi”, “Arena conta Tiradentes”, além de grandes sucessos como: “Eles não usam Black Tie”. Eram também feitos cursos de interpretação, de dramaturgia, o que deu a Milton uma ampla visão do teatro. Ficou realmente um conhecedor da profissão.

Daí, passar para a televisão, foi um pulo. Fez TV Tupi de São Paulo, concomitantemente com Teatro. E ingressou também no cinema. Sofreu, na época da Revolução de 64, e só não morreu, “porque Deus não quis”. Chegou a ser metralhado, quando fazia “Grandes Sertões Veredas”. Chegou a TV Globo quando essa era inaugurada. É ele umas das 50 pessoas que está lá, desde o início até hoje. Ganhou bons papéis. Aumentou os horizontes para os interpretes negros. Fez cada vez coisas mais ousadas. Fez: “Véu de Noiva”, “Um Homem que Deve Morrer”, “Selva de Pedra”, “Carga Pesada”, “A Grande Família”, “Baila Comigo”, “Pecado Capital”, “Irmãos Coragem”, “Anjo de Mim”, e muitos outros trabalhos, entre novelas, mini-séries e Casos Especiais. E não fez só papéis de “escravo” e “empregado”. Fez doutores, fez um médium, e coisas de muito gabarito. E também dirigiu. Desde o Arena estava apto para isso.

Grandes novelas aconteceram com a sua batuta, entre elas: “Escrava Izaura” , novela que foi ao ar em quase todo mundo. Sempre respeitado e querido, ganhou muitos prêmios. No cinema, porém, é que foi mais premiado. Com o filme “A rainha diaba”, por exemplo, ganhou os quatro principais prêmios que existiam. O prêmio Air-France, inclusive. Fez ao todo, mais de cem filmes, com papéis grandes e pequenos. Participou também de Macunaíma, e contracenou com muitos artistas estrangeiros, como Jacqueline Bisset, Raul Julia e outros. Viajou o mundo todo.

Casado há 33 anos com dona Oda, Milton Gonçalves tem três filhos. É religioso, frequenta o candomblé, e é um ser político. Pertence ao PMDB. Foi porta voz das “Diretas Já”, ao lado de Osmar Santos. E sempre esteve nas lides políticas, pois acha que sua obrigação, como cidadão, é lutar por um Brasil melhor, ele que o conhece bem, pois foi operário e é negro. Milton é feliz, mas diz que está sempre “em busca da verdade”, desejando a todos que “O Arquiteto do Universo cubra a todos de luz”.



Fonte: http://biografias.netsaber.com.b

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Francisco Cuoco


Francisco Cuoco nasceu em 29 de novembro de 1933, na capital paulista. Cresceu e estudou em São Paulo, ficando um moço alto, de 1 metro e 80 e muito bonito. Todas as moças o admiravam. Foi assim que foi para o Rio de Janeiro e iniciou sua carreira na TV Rio. Fez lá, em 1963, suas primeiras novelas:"A Morta Sem Espelho"; e "Pouco Amor Não É Amor".

Depois voltou para São Paulo e pegou a fase em que a TV Record estava também fazendo novela. Ali fez então:" "Marcados Pelo Amor"; "Renúncia";"Ainda Resta Uma Esperança". Mas o mundo televisivo foi convulsionado pela explosão das novelas diárias da TV Excelsior. E Francisco Cuoco transferiu-se para lá. Foi uma fase de ouro para ele. Fez:"Ainda Resta Uma Esperança";"Os Quatro Filhos";"Almas de Pedra". Intercalou com uma da TV Tupi:"O Pecado de Cada Um". Mas explodiu na novela: "Redenção", na TV Excelsior,onde fazia o personagem principal. E a novela foi a mais longa de todas. Ficou dois anos no ar.

Francisco Cuoco ficou o rei, o astro principal, o imbatível. Fez então o filme:" Anuska, Manequim e Mulher". Era o ano de 1968 e ele, nos seus apenas cinco anos de carreira, já era o maior e mais importante galã do Brasil. Continuou na TV Excelsior , onde fez: "Legião dos Esquecidos"; "Sangue do Meu Sangue". Veio a derrocada da TV Excelsior e Cuoco, assim como quase todos os seus colegas, foi para a TV Globo, que havia pouco funcionava no Rio.

Fez então uma sucessão de novelas de sucesso. Fez:"O Cafona";"Sombra de Suspeita"; "Meu Primeiro Baile"; "Selva de Pedra"; O Semideus";"Cuca Legal"; "Pecado Capital"; "Saramandaia"; "Duas Vidas "; "O Astro";" Feijão Maravilha"; "Os Gigantes". Intercalou, porém, fazendo o filme:"Noites Brancas", em 1973. Mas nos últimos anos ficou sendo um ator essencialmente de TV. Foi quando fez uma pausa e em 1981 voltou com tudo e fez:" Obrigado, Doutor";"Sétimo Sentido"; "Eu Prometo"; "O Outro"; "O Salvador da Pátria"; "Lua Cheia de Amor"; "Deus nos Acuda"; "Menino do Engenho"; "Tropicaliente"; "A Próxima Vítima"; "Quem é Você?"; "A Comédia da Vida Privada"; " A Justiceira";"Malhação";"Dona Flor e Seus Dois Maridos"; "Pecado Capital".

Era o ano de 1998 e Francisco Cuoco fez dois filmes:"Traição"e "Gêmeas". Continuou seus trabalhos na Rede Globo. Fez participações no "Você Decide", em "Brava Gente". em "Sai de Baixo". Fez as novelas:"As Filhas da Mãe"; "O Clone": "Da Cor do Pecado"; "América"; "Cobras e Lagartos". E um filme em 2005:"Cafundó".

Já um homem maduro, porém é sempre respeitado o ator Francisco Cuoco, que teve toda a sua vida dedicada à arte de representar. Ele foi casado com Virginia Rodrigues Cuoco, de quem é divorciado e com ela teve três filhos: Tatiana, Rodrigo e Diogo. De temperamento calmo, educado, Francisco Cuoco foi sempre um bom filho, um bom pai e um bom colega. Todos tem prazer de com ele trabalhar.

Recentemente, após algumas participações especiais em produções da Globo, fez a novela "Passione", no ano de 2010.

E em 2011, ainda na TV Globo, fez o remake da novela "O Astro", exibida agora às 23 horas, no formato de macrossérie. A curiosidade é que Francisco Couco havia participado da versão original de "O Astro", no papel de Herculano Quintanilha.


Fonte: http://www.museudatv.com.br


domingo, 27 de novembro de 2011

Joel Barcellos

http://multiply.com/mu/ondeanda/image/3/photos/411/1200x120/78/Joel-Barcelos-em-Olhos-de-Vampa.JPG?et=LrWu3LNj5ujVf%2BGBV1SOmA&nmid=18556291

Joel Dias Barcellos (Vitória, 27 de novembro de 1936) é um ator brasileiro, tendo atuado também como roteirista e diretor.

Mudou-se aos três anos para o Rio de Janeiro. Enquanto cursava a faculdade de Agronomia, na década de 1940, participava do Teatro Rural dos Estudantes. Estreou nos palcos em Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, no Teatro de Arena.

O cinema veio em 1955 — Trabalhou Bem, Genival! —, uma carreira que já se estende por mais de cinquenta anos.

Em 1969, a ditadura militar o obrigou a exilar-se na Itália, de onde só retornaria em 1975.

Mesmo não gostando de televisão, aceitou convite para participar da telenovela Estúpido Cupido, de Mário Prata, mas não aguentou o ritmo das gravações. Só aceitaria novo convite em 1993, desta vez para o remake que a TV Globo fez de Mulheres de Areia, de Ivani Ribeiro. Depois disso, fez ainda algumas minisséries.

Em alguns filmes, foi creditado como Joel Martins.

Atuação no cinema

Trabalhos na televisão

Prêmios e indicações

Festival de Brasília (1968)

  • Vencedor (troféu Candango) de melhor ator por sua atuação em Jardim de Guerra

Referências

Ligações externas

Precedido por
Paulo José
por Edu, Coração de Ouro
Troféu Candango de Melhor Ator
por Jardim de Guerra

1968
Sucedido por
Grande Otelo
por Macunaíma
Precedido por
Álvaro Freire
por Minas-Texas
Emmanuel Cavalcanti
por Uma Avenida Chamada Brasil
Troféu Candango de Melhor Ator Coadjuvante
por Beijo 2348/72

1990
Sucedido por
José Lewgoy
por Perfume de Gardênia
Roberto Bomtempo
por A Maldição do Sampaku


Fonte: Wikipédia

sábado, 26 de novembro de 2011

Mário Lago

Mário Lago (Rio de Janeiro, 26 de novembro de 1911 - Rio de Janeiro, 30 de maio de 2002) foi um compositor carioca, letrista, ator, poeta, radialista e advogado formado, Mário Lago é filho de um maestro, Antônio Lago, mas desde cedo dedicou-se às letras.

Começou pela poesia, e teve seu primeiro poema publicado aos 15 anos. Depois de graduar-se em Direito, envolveu-se com o teatro de revista, escrevendo, compondo e atuando. Sua estréia como letrista de música popular foi com "Menina, Eu Sei de uma Coisa", parceria com Custódio Mesquita, gravada em 1935 por Mário Reis. Três anos depois, Orlando Silva realizou a famosa gravação do fox "Nada Além", da mesma dupla de autores. Entre suas músicas mais célebres estão "Ai que Saudade da Amélia", "Atire a Primeira Pedra", ambas com Ataulfo Alves, "É Tão Gostoso, Seu Moço", com Chocolate, que ficou conhecida na voz de Nora Ney, "Número Um" (com Benedito Lacerda), o samba "Fracasso" e a marcha carnavalesca "Aurora", em parceria com Roberto Roberti, famosa na interpretação de Carmen Miranda. "Amélia", com seus versos "Amélia não tinha a menor vaidade/ Amélia é que era mulher de verdade", ficou tão popular que o termo se tornou sinônimo de mulher submissa, dedicada aos trabalhos domésticos, que não reclama.

Mário Lago ficou conhecido do grande público graças a seu trabalho como ator. Desde a época das novelas de rádio até a televisão atual, em que atua freqüentemente, participou de novelas como "Casarão", "Pecado Capital" e "Brilhante", entre muitas outras. Também atuou em peças de teatro e filmes, como "Terra em Transe", de Glauber Rocha. É autor dos livros "Na Rolança do Tempo" (1976), "Bagaço de Beira-Estrada" (1977) e "Meia Porção de Sarapatel" (1986). Foi biografado por Mônica Velloso em 1998 no livro "Mário Lago: boêmia e política", lançado pela Editora FGV. Artigo adicional Artista verdadeiramente completo, um intelectual de primeira, um homem de verdade.

O corpo do ator, compositor e escritor foi sepultado no final da tarde do dia 31/05/2002, no Rio de Janeiro. Filho único do maestro Antônio Lago, formou-se em Direito, mas só exerceu a advocacia por seis meses. Militante histórico do antigo Partido Comunista Brasileiro, amigo de Luiz Carlos Prestes e Oscar Niemeyer, foi preso seis vezes. Desde o começo de 2002 Mario Lago lutava contra graves de saúde, principalmente um enfizema crônico que sacrificava muito sua respiração e que já tinha sido responsável por sua internação em estado grave - em janeiro, vítima de uma pneumonia bacteriana.

Era um artista completo, que atuava em diversos setores, no teatro, no cinema, na literatura, na música e na televisão. Desde 1966, trabalhava na TV Globo, onde fez diversas novelas de sucesso, como Dancing Days e Pecado Capital, entre outras. Mais recentemente, para trabalhar em O Clone, tinha de aspirar oxigênio no intervalo das gravações. Em 1933, aos 22 anos, Mario estreara no teatro, onde fez carreira como ator, compositor e autor. A importância do jovem Mario, intelectual e politizado, no ambiente do incipiente teatro brasileiro de revista pode ser medida pelo episódio em que o parceiro (na marcha Aurora, entre outras) Roberto Martins o procurou, à saída do teatro, para lhe pedir um favor.

Mario já estava acostumado a ser procurado pelo amigo quando Martins tinha algum pedaço de música à espera de uma tirada poética ou complemento melódico. Desta vez, porém, a conversa era outra. "Não trago música nenhuma, Mario. É que tem um cantor aí precisando trabalhar e eu queria pedir para você ajudá-lo, que ele é muito bom...", argumentou Martins. Assim começava a carreira de Carlos Galhardo, um dos mais populares cantores da era do rádio, pelas mãos de Mário, que já fazia sucesso com Nada Além (com Custódio Mesquita), gravado por Orlando Silva, e deu a Galhardo a oportunidade de gravar Será e Devolve. Nos anos 40, suas parcerias com Ataulfo Alves o levaram ao auge do sucesso como compositor. Entre outras, a dupla assinou as imortais Atire a Primeira Pedra e Ai, que Saudades da Amélia, música que ajudou a mitificar a mulher submissa. ´

Autor de mais de 200 canções, Mário era destacado ativista político de esquerda. Questões ideológicas sempre despertaram o interesse e o ímpeto do compositor, que conhecia os caminhos da clandestinidade tanto quanto os da coxia. Sofreu muitas prisões e perseguições do Estado Novo e, em 1964, foi preso pela ditadura militar. Quando perguntado sobre qual das censuras era mais implacável, Mario livrava a barra de Getúlio: "A dos militares ainda foi pior, porque no tempo de Getúlio era por boletim escrito, dizendo "está proibido isto ou aquilo". Em 64, era por telefone", comparava. Quando o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) o imprensava contra a parede, na era Vargas, usava contra a cegueira dos censores sua arma infalível: a inteligência. Um exemplo é o episódio ocorrido com a música Rua Sem Sol, como o artista contou numa entrevista a Fernando Brant e Abel Silva, para o site da União Brasileira dos Compositores, que o próprio Mario ajudou a fundar: "Eu estava cantando na rádio Tupi em 1964 e o censor perguntou: "Mário, que negócio é esse de "mas no alto da rua sem sol há uma luz sempre acesa?" Eu disse: "Você já passou, por acaso, num jardim que tem uma ladeira? Reparou que, no alto da ladeira, tem sempre uma lâmpada?" Ele disse que já. "Pois é aquela lâmpada". Toda censura é muito burra". Pouco depois, acabou preso e ficou dois anos sem trabalhar. Quando voltou, estava sem dinheiro e sua família passava dificuldades. Ajudado por Dercy Gonçalves, saiu da rádio direto para a TV Rio. E a vida, aos poucos, normalizou-se. No final dos anos 60, foi para a TV Globo, onde ficou mais de 30 anos. Comunista assumido, dizia contar com a tolerância de Roberto Marinho.

Um de seus papéis mais marcantes aconteceu na novela O Casarão, quando interpretava o velho Atílio, e contracenava com Yara Côrtes e Paulo Gracindo. Sobre o tempo, Mario dizia: "Discordo quando as pessoas falam "no meu tempo...". Meu tempo é hoje. Fiz um acordo com o tempo: nem ele me persegue e nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra".


Fonte: http://www.e-biografias.net

domingo, 20 de novembro de 2011

Luís Fernando Guimarães

Luís Fernando Guimarães (Rio de Janeiro, 20 de novembro de 1949) é um ator e humorista brasileiro.


Biografia

Tornou-se ator em 1974 ao substituir um amigo na peça O Inspetor Geral, de Gogol, encenada pelo grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone. Sua estreia no cinema foi em 1976, em O Ibrahim do Subúrbio, mas antes interpretou Colibri em Uma Rosa com Amor em 1972.

Ator de comédia, com um humor entre o escrachado e o irônico, não decepcionou quando escalado para um papel dramático em O Que é Isso, Companheiro?, de Bruno Barreto, onde interpretou um dos sequestradores do embaixador norte-americano, na vida real, o jornalista Franlin Martins.

Seu sucesso na televisão foi lento. Participou na Rede Globo do programa infantil Sítio do Picapau Amarelo, ao lado de Regina casé, sua companheira dos tempos do Asdrúbal. Em sua primeira participação importante em novela (Vereda Tropical, 1984) conquistou o público no papel de Miro, um vigarista trapalhão.

Em 1988, integrou o elenco do humorístico Tv Pirata. Foi o grande destaque do primeiro ano do programa com o quadro Fogo no Rabo, cuja abertura parodiavaRoda de Fogo, novela escrita por Lauro César Muniz. Luiz Fernando interpretava Reginaldo, empresário inescrupuloso que dizia que só existiam três coisas importantes na vida: dinheiro, cheque e cartão de crédito. Reginaldo formava um triângulo amoroso com a sensual Penélope (Cláudia Raia) e a suburbana Natália (Débora Bloch).

Ainda na Globo, fez também as séries Juba & Lula e Armação Ilimitada. Fez dupla novamente com Regina Casé no Programa Legal. Foi um dos responsáveis, junto com Alexandre Machado e Fernanda Young, pelo sucesso de Os Normais. Do programa surgiu o filme, com o mesmo título, um sucesso de público.

Depois de Os Normais, Luiz Fernando Guimarães passou a fazer parte da equipe de roteiristas do diretor José Alvarenga Júnior, ao lado de Fernanda Young e Alexandre Machado. Essa equipe foi responsável pela criação das séries Os Aspones e Minha Nada Mole Vida, e do quadro Super Sincero, no Fantástico.

Em 2000, Luiz Fernando, em conjunto com aAssociação Niteroiense dos Deficiente Físicos (Andef), inagurou em Niterói uma oficina teatral que leva seu nome. O projeto, do qual o ator participa diretamente, visa promover a inclusão social e elevar a auto-estima de pessoas portadoras de deficiências físicas.

No teatro, participou do espetáculo Fica Comigo Esta Noite, dirigido porJorge Fernando, onde atuou ao lado de Débora Bloch. Depois, novamente com Regina Casé, criou o monólogo Castiçais, o que lhe rendeu um par de anos viajando pelo Brasil. Atuou também na superprodução 5xComédia, dirigida por Hamilton Vaz, outro Asdrúbal. Esta peça, estreada em 1993, ficou sete anos em cartaz, e, em 2000, se tornou o primeiro espetáculo teatral a ocupar as dependências do Canecão, tradicional casa de shows do Rio de Janeiro. Em 2003, foi convidado para dublar o personagem Rutt, um dos alces no filme de animação da Disney, Irmão Urso.

Em 2004, ganhou o Prêmio Qualidade Brasil como melhor ator teatral no gênero comédia por sua atuação em O Caso da Rua ao Lado. Este prêmio é conferido mediante votação de artistas e críticos.

É um dos atores mais contratados para realizar comerciais para a televisão. Aqui também seu talento cômico sobressai e esses comerciais têm a qualidade dos melhores quadros humorísticos. Foi o primeiro homem convidado a participar da campanha para prevenção do câncer de mama veiculada pela televisão.

Carreira

Televisão

Seriados
  • 2007 - Dicas de Um Sedutor.... Santiago
  • 2006/07 - Minha Nada Mole Vida.... Jorge Horácio
  • 2006 - Super Sincero.... Salgado Franco
  • 2001/03 - Os Normais .... Rui
  • 2000 - Brava Gente
  • 1998 - Vida ao Vivo Show
  • 1996/97 - Comédia da Vida Privada
  • 1995/97 - Brasil Legal
  • 1994 - Programa de Auditório
  • 1988/90 - TV Pirata .... Reginaldo, Eliakim Araújo e Tenente O'Hara
Minisséries
  • 1995 - Decadência.... PJ (Pedro Jorge)
Telenovelas
  • 2011 - Cordel Encantado.... Nicolau
  • 2000 - Uga-Uga .... Varella
  • 1986 - Cambalacho.... João Pedro / Jean Pierre
  • 1985 - De Quina pra Lua
  • 1984 - Vereda Tropical.... Miro (Argemiro Mistieri)
  • 1984 - Plunct, Plact, Zuuuum 2
  • 1972 - Uma Rosa com Amor .... Colibri

Cinema

  • 2009 - Os Normais 2 - A Noite Mais Maluca de Todas
  • 2003 - Os Normais - O Filme
  • 2003 - O Poço
  • 1997 - O Que é Isso, Companheiro?
  • 1989 - O Grande Mentecapto
  • 1988 - Dedé Mamata
  • 1985 - Brás Cubas
  • 1985 - Areias Escaldantes
  • 1983 - Bar Esperança
  • 1982 - Rio Babilônia
  • 1981 - Engraçadinha
  • 1980 - Os Sete Gatinhos
  • 1989 - Teu Tua
  • 1978 - Tudo Bem
  • 1976 - O Ibrahim do Subúrbio


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre



sábado, 19 de novembro de 2011

Francisco Milani




Francisco Milani nasceu na capital paulista, em 19 de novembro de 1936. Sua carreira artística teve início em 1959, na TV Tupi de São Paulo, tendo participado de vários TVs de Vanguarda, principal teleteatro da época. Também atuou em muitos TVs de Comédia, pois já se percebia sua veia cômica.

Mesmo assim fez filmes, como:"Crime do Sacopã"; "Terra em Transe", em 1963 e 67. Em 70 participou, pela primeira vez, na TV Globo Fez:"Irmãos Coragem"; "O Homem que deve Morrer"; "Selva de Pedra"; "Cavalo de Aço".. Aí fez os filmes:"O Último Malandro"; "Pecado na Sacristia"; "O Padre que Queria casar"; "Essa Mulher é MInha". Novamente em televisão, fez na TV Tupi: "Aritana";"Roda de Fogo", "Gaivotas"; "Romeu e Julieta". Participou do filme;"Eles Não Usam Black Tie".

Foi então para a Rede Globo, de onde jamais saiu. Fez::"Brilhante";"Elas por Elas"; "Final Feliz"; "Champagne"; "Armação Ilimitada";"Tenda dos Milagres";"Barriga de Aluguel"; "Vamp"; "Anos Rebeldes"; "Sex Appeal"; "Casseta e Planeta "; "Engraçadinha, Seus Amores, Seus Pecados"; "Cara e Coroa"; "Sai de Baixo"; "Você Decide"; "Zorra Total"; "Aquarela do Brasil"; "Quinto dos Infernos"; "Um Só Coração";"A Grande Família".

Além desses programas, que por serem da TV Globo são famosos, Francisco Milani fez ainda mais filmes, entre os quais:"O Coronel e o Lobisomem"; "Irma Vap". Como se percebe , em sua carreira, cada vez mais o ator foi se dedicando à comédia. Milani foi também diretor, tendo sido responsável, ainda na década de 80, pela direção do programa:"Viva o Gordo"; e também do programa:"Chico Anysio Show". Mas seu grande cartaz veio com interpretações marcantes, como a de Seu Saraiva, que tinha o bordão:" Pergunta idiota, tolerância zero". Não havia no Brasil quem não o conhecesse, o admirasse e o amasse.

Francisco Milani também era ligado à política e chegou a ser eleito vereador no Rio de Janeiro, pelo Partido Comunista do Brasil.

Em agosto de 2005, Francisco Milani faleceu de falência múltipla dos órgãos., na cidade do Rio de Janeiro. Seu corpo foi cremado e suas cinzas jogadas ao mar. Toda a família televisiva chorou sua morte.


Fonte: http://www.museudatv.com.br


 
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