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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Anita Malfatti



Anita Catarina Malfatti
(São Paulo, 2 de dezembro de 1889 - São Paulo, 6 de novembro de 1964) foi uma pintora, desenhista, gravadora e professora brasileira.

Não fazia nem um mês desde que o Brasil
deixara de ter imperador para se transformar numa República, quando nasceu Anita Catarina Malfatti. São Paulo, sua cidade natal, contava com menos de 50 mil habitantes - e acabara de ganhar seu primeiro transporte coletivo, o bonde puxado a burro.

Os primeiros estudos artísticos de Anita foram orientados pela mãe. Elisabete, de nacionalidade norte-americana, era pintora, desenhista e falava vários idiomas. Anita se formou professora aos 19 anos, no Mackenzie, em São Paulo. Nessa época, morreu seu pai, responsável pelo sustento da família. A partir de então, a mãe passou a dar aulas de idiomas e de pintura, e Anita começou a trabalhar como professora. No entanto, seu talento para a pintura sensibilizou o tio e o padrinho de tal forma que eles juntaram dinheiro para mandar a moça estudar na Academia de Belas-Artes de Berlim, na Alemanha.

Lá, Anita foi a uma grande exposição de pintura moderna. "Eram quadros grandes. Havia emprego de quilos de tintas, e de todas as cores. Um jogo formidável. Uma confusão, um arrebatamento, cada acidente de forma pintado com todas as cores. O artista não havia tomado tempo para misturar as cores, o que para mim foi uma revelação e minha primeira descoberta. Pensei: o artista está certo", ela contaria muitos anos mais tarde, ao recordar sua estada na capital alemã.

Ela acabava de ter contato com a arte dos rebeldes, desligados do academicismo ensinado nas escolas. Na ocasião, Anita se deu conta de que nada no mundo era incolor ou sem luz. Fascinada, aproximou-se do grupo e passou a ter aulas, primeiro com Luís Corinth, o pintor daquelas telas, e depois com Bischoff-Culm, aprendendo pintura livre e a técnica da gravura em metal.

A pintora voltou ao Brasil e realizou sua primeira exposição individual, em 1914. Em seguida, foi para os Estados Unidos onde estudou com Homer Boss, com a liberdade de pintar o que desejasse, livre de imposições.

Foi esse período que marcou a fase mais brilhante de sua criação. Anita produziu telas como "O homem amarelo", "Mulher de cabelos verdes", "O Japonês", ainda hoje tidas entre suas melhores obras.

Em 1917, São Paulo já contava com quase 500 mil habitantes - mas ainda era uma cidade acanhada em termos de vida cultural. Nesse ano Anita fez outra exposição, muito importante porque foi considerada a semente do modernismo. "Foi ela, foram os seus quadros, que nos deram uma primeira consciência de revolta e de coletividade em luta pela modernização das artes brasileiras" disse o escritor Mário Andrade, outro expoente do modernismo brasileiro.

No entanto, o editor e autor Monteiro Lobato, em artigo publicado no jornal "O Estado de S.Paulo", criticou a mostra, esperando atingir seu alvo principal, os modernistas, como Di Cavalcanti, companheiros da pintora. Ela recebeu mal a crítica. Entrou em depressão e parou de pintar. Um ano depois, decidida a ser mais convencional, foi tomar aulas de natureza-morta com Pedro Alexandrino Borges, e se tornou amiga da pintora Tarsila do Amaral.

Os trabalhos de Anita foram exibidos na Semana de Arte Moderna de 1922 e em outras exposições, onde foi premiada e consagrada. Em 1933, conquistou a grande medalha de prata do Salão de Belas-Artes em São Paulo - nesse ano, a cidade completava a marca de um milhão de habitantes. Expôs na 1ª. Bienal paulista, em 1951. Quando a população paulistana passava dos quatro milhões, em 1963, Anita mereceu sala especial nessa mesma exposição.

A pintora teve um amigo, confidente, sua paixão platônica de toda uma vida: Mario de Andrade. Ao que tudo indica, Mario sabia do amor de Anita, mas os dois nunca falaram sobre isso. Ele morreu, solteiro, em 1945. No décimo aniversário da morte do escritor, ela escreveu-lhe uma carta:

"Tenho medo de ter desapontado a você. Quando se espera tanto de um amigo, este fica assustado, pois sabe que nós mesmos, nada podemos fazer e ficamos querendo, querendo ser grandes artistas e tristes de ficarmos aquém da expectativa."

Fonte: http://educacao.uol.com.b


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Iberê Camargo


Iberê Camargo
Iberê Bassani de Camargo (Restinga Seca, 18 de novembro de 1914 —Porto Alegre, 9 de agosto de 1994) foi um pintor, gravurista e professor brasileiro.



Carreira artística

Iberê Camargo iniciou seus estudos ainda no Rio grande do Sul, na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria, comParlagreco e Frederico Lobe. Já em Porto Alegre estudou pintura com João Fasrion . Em 1942, ele chegou ao Rio de Janeiro , onde cursou a Escola Nacional de Belas Artes. Mas, insatisfeito com a metodologia ali adotada, juntou-se a outros artistas, também insatisfeitos, e com seu professor de gravura, Guignard , para fundar o Grupo Guignard. Em 1953 tornou-se professor de gravura no Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro , lecionando mais tarde essa técnica em seu próprio ateliê ou em permanências mais ou menos longas em Porto Alegre e em outras cidades, inclusive do exterior.

Embora Camargo tenha estudado com figuras marcantes representativas de variadas correntes estéticas, não se pode afirmar que tenha se filiado a alguma. Suas obras estiveram presentes, e sempre reapresentadas, em grandes exposições pelo mundo inteiro, como na Bienal de São Paulo e na Bienal de Veneza.

Prisão

No dia 5 de dezembro de 1980 ocorreu a maior tragédia na vida de Iberê Camargo: o pintor deixou o ateliê mais cedo, à procura de uma loja de cartões natalinos, e quando dobrava uma esquina no bairro de Botafogo , parou para observar a discussão de um casal. O marido, vestindo apenas um calção, irritou-se: "O que é que está olhando?" Após um empurra-empurra, Iberê e o desconhecido caíram no chão. Assustado, Iberê sacou a arma e matou o homem. Detido na hora, passou um mês na prisão , até receber habeas-corpus.

Vida pessoal

Iberê Camargo não gostava de cachorros nem de crianças e teve apenas uma filha, Gerci, fruto de um romance passageiro na década de 1930. Renovou as amizades, mas encontrou o verdadeiro companheirismo em 1983, no gato Martim, o seu "cucuruco", como o chamava. O pintor colocava o bichano no bolso do macacão enquanto preparava seus quadros e fazia questão de que sua esposa, Maria Coussirat Camargo, pusesse um prato de comida para o gato na mesa de jantar. "O animal é melhor do que o homem, que hoje come na tua mesa e amanhã te faz velhacaria", comparava.

Fundação

Fundação e Museu Iberê Camargo

Em 1995, no ano seguinte à sua morte, foi criada a Fundação Iberê Camargo, com sede na antiga moradia do artista, no bairro Nonoai, para conservar, catalogar e promover obra de Iberê. Mais tarde, a sede mudou-se para o bairro Cristal, em um prédio projetado pelo renomado arquiteto português Álvaro Siza.

Cronologia

  • 1928
    • Estudou pintura na Escola de Artes e Ofícios de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
  • 1939
    • Frequentou o curso técnico de Arquitetura do Instituto de Belas Artes de Porto Alegre.
    • Casou-se com Maria Coussirat.
  • 1942
    • Exposição individual no palácio do governo do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
    • Transferiu-se para o Rio de Janeiro como bolsista do governo do Estado do Rio Grande do Sul.
  • 1943
    • Criou, com outros artistas, o Grupo Guinard, Rio de Janeiro.
  • 1944
    • Exposição individual na Casa das Molduras, Porto Alegre.
    • Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
    • Exposição Auto-Retrato no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
  • 1945
    • Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
    • Mostra 20 Artistas Brasileiros, Buenos Aires, Argentina.
  • 1946
    • Salão Nacional do Rio de Janeiro.
    • Exposição individual no Ministério de Educação e Saúde, Rio de Janeiro.
  • 1947
    • Prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
    • Exposição individual na Casa das Molduras, Porto Alegre.
    • Exposição Pintura Contemporânea Brasileira, Montevidéu, Uruguai.
  • 1948
    • Exposição Pintura Contemporânea Brasileira, Johanesburgo, África do Sul.
    • Exposição Pintura Contemporânea, na Biblioteca Pública de Salvador.
    • Exposição Pintura Brasileira, Chile.
  • 1948/49
    • Estudou com De Chirico, Petrucci, Achille e Rosa, Roma, Itália.
  • 1949/50
    • Frequentou a Academia André Lhote, Paris França.
  • 1951
    • Membro do júri do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
    • I Bienal de São Paulo
    • Exposição individual no Museu de Arte de Resende, Rio de Janeiro.
    • Bienal de Arte Hispano-Americana, Madri, Espanha.
  • 1952
    • Integrou, até 1955, a comissão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
    • Expôs, na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, gravuras para a ilustração do livro O Rebelde, de Inglêz de Souza, destinado aos sócios do grupo Os Cem Bibliófilos do Brasil.
    • Exposição na Universidade do Chile.
    • Exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
    • Exposição no Museu de Arte de Florianópolis.
    • Coletivo no Instituto Brasil - Estados Unidos, Rio de Janeiro.
  • 1953
    • Como professor concursado, fundou o curso de gravura em metal no então Instituto Municipal de Belas Artes, hoje Escola de Artes Visuais, Rio de Janeiro.
    • Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
    • Exposição Gravuras Brasileiras, Berlim, Alemanha.
  • 1955
    • Administrou curso de gravura em metal, Porto Alegre.
    • Exposição individual no Clube da Gravura, Porto Alegre.
    • Bienal de Madri, Espanha.
    • Novo Salão Carioca, Rio de Janeiro.
    • Idealizou o Salão Miniatura como protesto pela insignificante redução das taxas de importação das tintas para artistas plásticos, na Associação Brasileira de Imprensa, Rio de Janeiro.
  • 1956
    • Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
    • Mostra coletiva no Museu Guggenheim, Nova York, Estados Unidos.
    • III Bienal Hispano-Americana, Barcelona, Espanha.
    • Exposição 50 Anos Paisagem Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
  • 1957
    • Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
    • Exposição organizada pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em Buenos Aires, Argentina.
    • Exposição de gravura brasileira, Montevidéu, Uruguai.
  • 1958
    • Exposição de gravura brasileira no Museu de Quito, Equador.
    • Bienal da Cidade do México.
    • Salão Pan-Americano do Instituto de Belas Artes, Porto Alegre.
    • Exposição individual na Galeria GEA, Rio de Janeiro.
    • Membro do júri do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
  • 1959
    • Exposição na União Pan-Americana, Washington, Estados Unidos.
    • V Bienal de São Paulo.
    • Exposição 30 Anos de Arte Brasileira na Galeria Macunaíma, Rio de Janeiro.
    • Exposição em homenagem aos críticos de arte, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
    • Participou da exposição itinerante de gravadores brasileiros organizada pela Comissão de Cultura em colaboração com o Smithsoniam Institute of Washington, Estados Unidos.
    • Coletiva no Museu de Arte Moderna de Chapultepec, Cidade do México.
  • 1960
    • International Bienal Exhibition of Prints in Tokio, National Museum of Modern Art Yomiuri Shimbun, Tóquio, Japão.
    • Mostra Latin American Painters and Painting, organizada pelo Museu Guggenheim, Nova York, Estados Unidos.
    • Exposição individual no centro de Artes e Letras de Montevidéu, Uruguai.
    • Bienal da Cidade do México.
    • Curso de pintura na Prefeitura de Porto Alegre, origem do Ateliê Livre da cidade.
    • Exposição inaugural do Museu de Arte Moderna de Buenos Aires, Argentina.
    • Administrou curso de gravura em metal, Montevidéu, Uruguai.
    • Exposição individual no Museu de Arte do Rio Grande do Sul.
    • Mostra inaugural da Galeria Bonino, Rio de Janeiro.
  • 1961
    • Bienal do Japão.
    • Prêmio Melhor Pintor Nacional, na VI Bienal de São Paulo.
    • Coletivas: O Perfil e a Obra e A Natureza Morta na Pintura no Instituto Brasil-Estados Unidos, Rio de Janeiro.
    • Exposições de gravura: Estados Unidos e Japão.
  • 1962
    • Bienal de Veneza, Itália.
    • Retrospectiva no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
    • Pintou painéis para a Companhia de Navegação Costeira e os expôs no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
    • Coletiva na Galeria Relevo, Rio de Janeiro.
    • Exposição na Walter Art Center of Minneapolis, Estados Unidos.
    • Participou da exposição na Embaixada dos Estados Unidos, Rio de Janeiro.
    • Exposição de gravura, Japão.
  • 1963
    • Sala Especial na VII Bienal de São Paulo.
    • Exposição individual na Petite Galerie, Rio de Janeiro.
    • Exposição de gravura, Lima, Peru.
    • Exposição Resumo do Jornal do Brasil, Rio de Janeiro.
    • Exposição no Museu Lagos, Nigéria.
    • Exposição A Paisagem como Tema, no Instituto Brasil-Estados Unidos, Rio de Janeiro.
  • 1964
    • Exposição individual na Galeria Bonino, Rio de Janeiro.
    • Publicou nos Cadernos Brasileiros o seu Tratado sobre Gravura em Metal, Rio de Janeiro.
  • 1965
    • Exposição individual na Galeria Bonino, Rio de Janeiro.
    • Exposição Ocho Grabadores Brasileños, na Galeria Rene Mentres, Barcelona, Espanha.
    • Transferiu-se do curso de gravura em metal para o de pintura do Instituto Municipal de Belas Artes do Rio de Janeiro, atual Escola de Artes Visuais, Rio de Janeiro.
    • Ministrou curso de pintura promovido pelo Museu de Arte do rio Grande do Sul, Porto Alegre.
    • Exposições no Royal College of Art Galleries, Londres, Inglaterra; Galerie Subel, Paris, França; Museu de Arte Moderna de Madri, Espanha, e de Toronto, Canadá; Fundação Calouste Gulbekian, Lisboa, Portugal; Museu Guggenheim, Nova York, Estados Unidos.
  • 1966
    • Executou painel de 49 metros quadrados oferecido pelo Brasil à Organização Mundial da Saúde, Genebra, Suíça.
    • Exposição Brasillianisch Kunst Heunst, Bonn, Alemanha.
    • Exposição no Museu de Arte Moderna do México.
    • Exposição individual na Galeria Bonino, Rio de Janeiro.
  • 1967
    • Exposição Resumo do Jornal do Brasil, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
  • 1968
    • Bienal Internacional de Tóquio, Japão.
    • Integrou o júri do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
  • 1969
    • Individuais: Galeria Yázigi, Porto Alegre; Biblioteca Pública Municipal de Santa Maria, Rio Grande do Sul.Ministrou os cursos: pintura, para detentos da Penitenciária de Porto Alegre; gravura em metal, na Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
    • Coletivas nos Estados Unidos: Gallery Confianza, Barnegat Light, Nova Jersey; Art Gallery Center for Inter-American Relations, Nova York.
  • 1970
    • Aulas de pintura na Penitenciária de Porto Alegre e de gravura em metal na Escola de Belas Artes da Universidade de Porto Alegre.
    • Exposição individual na Galeria Barcinski, Rio de Janeiro.
  • 1971
    • Sala Especial na XI Bienal de São Paulo.
    • Exposição Resumo do Jornal do Brasil, Rio de Janeiro.
  • 1972
    • Expôs na inauguração de seu ateliê, Rio de Janeiro.
  • 1973
    • Exposição individual na O'Hana Gallery, Londres, Inglaterra.
    • Exposição individual na Galeria do Ineli, Porto Alegre.
    • Exposição individual na Maison de France, Rio de Janeiro.
    • Exposição Internacional de Gravura, Ljubljana, Iugoslávia.
    • Exposição Gravura brasileira no Século XX, no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
    • Exposição no Museu de Arte Contemporânea, São Paulo.
  • 1974
    • Exposição individual na galeria da Aliança Francesa, Rio de Janeiro.
    • Exposição de gravuras no Centro Cultural Alemão do Rio Grande do Sul.
    • Inauguração da Galeria Iberê Camargo no Diretório Acadêmico da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
  • 1975
    • Exposição individual na Galeria de Arte Luiz Buarque de Holanda e Paulo Bittencourt, Rio de Janeiro.
    • 2ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, São Paulo, Rio de Janeiro e Japão.
    • Participou de exposição de tapeçaria na Galeria Contorno, Rio de Janeiro.
    • Integrou a exposição do Acervo do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
  • 1976
    • Exposição individual na Galeria Bonino, Rio de Janeiro.
  • 1977
    • Exposição individual na Galeria Oficina de Arte, Porto Alegre.
    • Exposição individual na galeria Iberê Camargo de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
    • 3ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, São Paulo, Rio de Janeiro e Japão.
    • X Quadrienal Nacional de Arte, Roma, Itália.
    • Exposição Arte Global, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro.
  • 1978
    • Exposição individual na Galeria Cristina Faria de Paula, São Paulo.
    • 1º Encontro Íbero-Americano de Críticos de Arte e Artistas Plásticos no Museu de Belas Artes Los Caoobos, Caracas, Venezuela.
  • 1979
    • Exposição individual na Galeria Debret, Paris, França.
    • Exposição individual na Galeria Ipanema, Rio de Janeiro.
    • XV Bienal internacional de São Paulo.
    • Retrospectiva de desenhos no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
  • 1980
    • Retrospectiva de desenhos no Museu Guido Viaro, Curitiba.
    • Exposição Homenagem a Mário Pedrosa, na Galeria Jean Boghici, Rio de Janeiro.
    • Exposição individual na Galeria do Centro Comercial de Porto Alegre.
  • 1981
    • Exposição individual na Galeria Acervo, Rio de Janeiro.
    • Exposição individual na Galeria do Centro Comercial de Porto Alegre.
    • Exposição Arte Contemporânea Brasil-Japão, no Museu Nacional de Osaka, Japão.
  • 1982
    • Mostra Homenagem a Iberê Camargo no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
    • Exposição individual no Studio de Arte Cláudio Gil, Rio de Janeiro.
    • Mostra Entre a Mancha e a Figura no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
  • 1983
    • Exposição individual na Galeria Tina Presser, Porto Alegre. Projeção do curta-metragem sobre sua obra, por Mário Carneiro e Embrafilme, Rio de Janeiro.
    • Exposição 3.4 Grandes Formatos no Centro empresarial Rio, Rio de Janeiro.
    • Outdoor para a Rede Brasil Sul, que foi exposto nas ruas de Porto Alegre.
    • Exposição Autos-Retratos na Galeria do Banerj, Rio de Janeiro.
  • 1984
    • Exposição individual comemorativa à passagem de seu 70º aniversário, na Universidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
    • Exposição iconográfica Iberê Camargo, Aquele Abraço!, comemorativa à passagem de seu 70º aniversário, no Centro Municipal de Cultura de Porto Alegre.
    • Dois painéis para a Funarte.
    • Exposição retrospectiva comemorativa à passagem de seu 70º aniversário no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
    • Exposições individuais: Galeria Tina Presser, Porto Alegre; Galeria Luisa Strina, São Paulo; Studio de Arte Cláudio Gil, Rio de Janeiro; Galeria Thomaz Cohn, Rio de Janeiro; Petite Galerie, Viva a Pintura, homenagem a Iberê, Rio de Janeiro.
  • 1985
    • Mostra retrospectiva Trajetória e Encontros no Museu de Arte do rio Grande do Sul. Lançamento de livro sobre sua vida e obra, editado pelo Museu de Arte do Rio Grande do Sul, pela Fundação Nacional de Arte e pelo Ministério da Cultura.
    • Prêmio Golfinho de Ouro pela sua atuação como artista plástico durante o ano de 1984, concedido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.
    • Medalha Mérito Cultural, concedida pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
  • 1986
    • Exposição Trajetória e Encontros: Museu de Arte de São Paulo; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Teatro Nacional de Brasília.
    • Exposição individual de desenhos (série agrotóxicos) e de óleos na galeria Tina Presser, Porto Alegre.
    • Exposição individual de desenhos As Criadas, de Genet, na Galeria Usina, Vitória.
    • Exposição individual de óleos e desenhos e lançamento da suíte de serigrafias (manequins) na Mas Stolz Galerie, Curitiba.
    • Título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
  • 1987
    • Exposições: Galeria Montesanti, São Paulo; Galeria Espaço Capital, Brasília; Galeria Art-Con, Campo Grande, Mato Grosso do Sul; Galeria Soluzzione, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul; Galeria Espaço de Arte, Florianópolis; M.D. Galeria de Arte, Uberaba, Minas Gerais; Galeria Luisa Strina, São Paulo; Galeria Paulo Klabin, São Paulo; Galeria Paulo Klabin, Rio de Janeiro; Centro de Exposiciones do Departamento de Cultura, Montevidéu, Uruguai; Centro de Cultura de Cruz Alta, Rio Grande do Sul; Galeria Van Gogh, Pelotas, Rio Grande do Sul; Galeria Matiz, Santa Maria, Rio Grande do Sul; Galeria Tina Presser, Porto Alegre.
  • 1988
    • Exposição Modernidade Brasileira do Século XX, no Museu de Arte Moderna de Paris, França.
    • Livro de contos No Andar do Tempo com as seguintes individuais: Galeria Tina Zappoli, Porto Alegre; Galeria Documenta, São Paulo; Galeria Montesanti, Rio de Janeiro; Galeria Van Gogh, Pelotas, Rio Grande do Sul.
    • Individual na Galeria Multiarte, Fortaleza.
    • Individual de gravuras na Galeria Álvaro Santos, Aracaju.
    • Coletiva na Galeria Tina Zappoli, Porto Alegre.
    • Coletiva Os Ritmos e as Formas da Arte Contemporânea Brasileira, na Galeria SESC Pompéia, São Paulo.
    • Coletiva Os Ritmos e as Formas da Arte Contemporânea Brasileira, Dinamarca e países escandinavos.
  • 1989
    • Exposições coletivas: Forma e Estrutura, na Galeria Raquel Arnaud, São Paulo. Panorama da Pintura no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
    • Galeria Saramenha, Rio de Janeiro.
    • Galeria Tina Zappoli, sala especial comemorando os 75 anos de Iberê Camargo, Porto Alegre.
    • Galeria Tina Zappoli, Porto Alegre.
    • Exposição individual na Galeria Santana do Livramento, Rio Grande do Sul.
    • Arti, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul.
  • 1990
    • Exposição Brasil-Japão de Arte Contemporânea.
    • Exposição individual na Galeria Van Gogh, Pelotas, Rio Grande do Sul.
    • Retrospectiva de gravura na Galeria do Banco Francês e Brasileiro, Porto Alegre.
    • Retrospectiva de gravura no Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
  • 1991
    • Exposição coletiva Sobre a Árvore na Galeria Montesanti, São Paulo.
    • Retrospectiva de gravura no Museu de Arte de São Paulo.
    • Exposição coletiva Guaches na Galeria Goethe, Porto Alegre.
    • Exposição individual, Passo Fundo, Rio Grande do Sul.
    • Exposição individual, Bahia.
  • 1992
    • Exposição Históricos, obra sobre papel, no Museu de Arte do rio Grande do Sul.
    • Lançamento do livro técnico A Gravura, Editora Sagra, Porto Alegre.
    • Exposição Debret a Iberê, que marcou a reabertura do Museu da Cidade, Rio de Janeiro.
    • Museu da Chácar do Céu da Fundação Castro Maya recriou a Sociedade Amigos da Gravura, comercializando entre os sócios uma gravura de Iberê.
    • Exposição individual na Multi Arte Galeria, Fortaleza.
  • 1993
    • Exposições individuais: Galeria Camargo Vilaça, São Paulo; Museu de Arte de Santa Catarina; Escritório de Arte da Bahia, Salvador; guaches Retratos de Amigos, Porto Alegre; gravuras em metal, Ribeirão Preto.
    • Inauguração da Galeria Iberê Camargo, em Porto Alegre, com guaches do artista.
  • 1994
    • Participa do núcleo Abstrações na Bienal Brasil Século XX e da XXII Bienal Internacional de São Paulo.
    • Exposição Homenagem a Iberê Camargo, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
    • Retrospectiva no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
    • Última individual de desenhos e gravuras no Espaço Cultural FIAT, São Paulo.

Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Claude Monet

14 de novembro de 1840, Paris (França)
5 de dezembro de 1926, Giverny (França)


Antes de completar 15 anos de idade, Monet já era conhecido em Le Havre - a cidade para onde sua família mudara, vinda de Paris -, pois os retratos de personalidades importantes que ele fazia começavam a ficar famosos.

Ainda jovem, Monet descobriu as gravuras do artista japonês Hosukai e conheceu o pintor Eugène Boudin, que o estimulou e fez com ele uma exposição em Rouen, em 1856. Serão as primeiras influências marcantes de sua carreira. Essas duas formas de arte, tão díspares, o atraem para a luz e a cor, fazendo com que abandone a preocupação com os contornos.

Boudin, pintor de marinhas, mostra-lhe o encanto das águas, dos céus e das flores, que Monet conservará até o fim da vida. Seus primeiros quadros importantes, anos mais tarde, retratariam figuras ao ar livre ("Almoço na relva", de 1865; e "Mulheres no jardim", de 1866). Um retrato de sua esposa, Camille, será uma das poucas telas de Monet em que a figura humana predominará.

Em 1857, vai a Paris e freqüenta a Academie Suisse, onde conhece Pissarro, amizade que manterá por toda a vida. Um breve período de interrupção na sua carreira, quando prestou serviço militar na Argélia, serviu para despertar-lhe maior interesse pela luz e pela cor do norte da África.

De volta a Paris, freqüentou o ateliê de Charles Gleyre, onde entrou em contato com Renoir, Sisley e Bazille. Em 1871, a guerra franco-alemã levou-o a mudar-se para Londres, onde freqüentou os museus e descobriu a obra de Turner.

Cor e luz

Em 1874, seus trabalhos e os de outros pintores antiacadêmicos foram rejeitados pelo Salão Oficial dos Artistas Franceses. Como resposta, eles realizaram uma exposição, num estúdio do Boulevard des Capucines, à qual deram o título de Sociedade Anônima dos Artistas Pintores, Escultores, Gravadores, etc., também chamada de Salão dos Recusados. Monet expõe, então, seu quadro "Impressão: o sol nascente". Um jornalista, zombando do grupo, chamou-lhes de "impressionistas". Assim nascia o movimento chamado Impressionismo, que revolucionou a pintura moderna. O grupo separou-se cerca de dez anos depois. Claude Monet já se achava instalado, desde 1883, em Giverny, onde continuaria a pintar até o fim da vida.

Monet preocupou-se, cada vez mais, em só pintar objetos nos espaços abertos, sejam flores, sejam catedrais, mas não em função de suas formas: estas se originam da luz, que o artista procura captar. Cor e luz devem criar a forma e o espaço; este último é abandonado como fator estrutural. Monet fragmenta sua pincelada, clareando e avivando sua paleta. Em sua luta por captar a luz, reproduz a mesma cena inúmeras vezes, em horas diferentes do dia, cada uma sob uma nova luminosidade.

De 1900 a 1926 trabalha na série "Nymphéas", em 19 painéis, oferecidos ao governo francês e colocados na Oranmgerie, no Jardin des Tuilleries, Paris. É um hino à natureza em todo o seu esplendor.

Enciclopédia Mirador Internacional

domingo, 7 de março de 2010

Candido Portinari

Pintor paulista (29/12/1903-6/2/1962). Um dos principais pintores brasileiros, internacionalmente reconhecido por vários prêmios. Candido Torquato Portinari nasce em Brodowski, no estado de São Paulo, mas muda-se para o Rio de Janeiro, na juventude, para freqüentar a Escola Nacional de Belas-Artes.

Em 1928 participa com alguns trabalhos do Salão Nacional de Belas-Artes e é premiado com a medalha de ouro e uma viagem à Europa. No velho continente, entra em contato com os modernistas europeus e, influenciado por eles, altera sua pintura.

De volta ao Brasil, dois anos depois, abandona a linha clássica e deforma as figuras humanas em suas obras. Para expressar o sofrimento dos personagens do mundo rural que retrata em seus quadros, passa a pintá-los com mãos ossudas e os pés abrutalhados, numa alusão ao contato que eles têm com a terra.

É dessa época a tela Café, com a qual recebe a menção honrosa do Prêmio Carnegie, no salão de exposições de Pittsburg (EUA), em 1935. Produz, em seguida, a série de pinturas Os Retirantes, um de seus principais trabalhos.

Em 1946 expõe em Paris e recebe a condecoração da Legião de Honra do governo francês. Os painéis Guerra e Paz, que decoram a sede da ONU, em Nova York, desde 1957, e os painéis e azulejos da Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte, construída em 1940, também são de sua autoria. Morre no Rio de Janeiro.


Fonte: http://www.algosobre.com.br


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Michelangelo


Miguel Ângelo di Lodovico Buonarroti Simoni, nasceu na cidade de Capresse, Itália, no dia 6 de março de 1475. Porém, o artista passou parte de sua infância e adolescência na cidade de Florença.

Como grande parte dos pintores e escultores da época, Michelangelo começou a carreira artística sendo aprendiz de um grande mestre das artes. Seu mestre, que lhe ensinou as técnicas artísticas, foi Domenico Girlandaio. Após observar o talento do jovem aprendiz, Girlandaio encaminhou-o para a cidade de Florença, para aprender com Lorenzo de Médici. Na Escola de Lorenzo de Medici, Michelangelo permaneceu por 2 anos (1490 a 1492). Em Florença, recebeu influências artísticas de vários pintores, escultores e intelectuais da época, já que a cidade era um grande centro de produção cultural.

Foi morar em 1492 na cidade italiana de Bolonha, logo após a morte de Lorenzo. Ficou nesta cidade por 4 anos, já que em 1496 recebeu um convite do cardeal San Giorgio para morar em Roma . San Giorgio tinha ficado admirado com a escultura em mármore Cupido, que havia comprado do artista. Nesta época, criou duas importantes obras, com grande influência da cultura greco-romana: Pietá e Baco. Ao retornar para a cidade de Florença, em 1501, cria duas outras obras importantes: Davi (veja imagem abaixo) e a pintura a Sagrada Família.

Michelangelo - obra de arte Davi

No ano de 1503, o artista recebeu um novo convite vindo de Roma, de Júlio II. Foi convocado para fazer o túmulo papal, obra que nunca terminou, pois constantemente era interrompido por outros chamados e tarefas. Entre os anos de 1508 e 1512 pintou o teto da Capela Sistina no Vaticano, sendo por isso comissionado por Leão X (veja abaixo a definição de mecenas). Neste período também trabalhou na reconstrução do interior da Igreja de São Lourenço em Florença.

Entre os anos de 1534 e 1541, trabalhou na pintura O Último Julgamento, na janela do altar da capela Sistina. Em 1547 foi indicado como o arquiteto oficial da Basílica de São Pedro no Vaticano.

Morreu em 18 de fevereiro de 1564, aos 89 anos de idade na cidade de Roma. Até os dias de hoje é considerados um dos mais talentosos artistas plásticos de todos os tempos, junto com outros de sua época como, por exemplo, Leonardo da Vinci, Rafael Sanzio, Donatello e Giotto di Bondone.

* Mecenas = pessoas ricas e poderosas da época que investiam nas artes como forma de conseguir reconhecimento e status perante a sociedade. Geralmente eram príncipes, burgueses, bispos, condes e duques. Foram importantes para o desenvolvimento das artes plásticas e da literatura na época do Renascimento Cultural, pois injetaram capital nesta área. A burguesia, classe social em ascensão e que lucrava muito com seu trabalho voltado para o comércio, viu no mecenato uma forma de alcançar o status da nobreza.

Relação das principais obras de Michelangelo:

  • Afrescos do teto da Capela Sistina

  • A criação de Adão

  • Julgamento Final

  • Martírio de São Pedro

  • Conversão de São Paulo

  • Cúpula da Basílica de São Pedro

  • Esculturas: Davi, Leda, Moisés e Pietá

  • Retratos da família Médici

  • Livro de poesias: Coletânea de Rimas

  • A Madona dos degraus (relevo)


Fonte: http://www.suapesquisa.com

Pablo Picasso

fotografia de Pablo Picasso

O artista espanhol Pablo Picasso (25/10/1881-8/4/1973) destacou-se em diversas áreas das artes plásticas: pintura, escultura, artes gráficas e cerâmica. Picasso é considerado um dos mais importantes artistas plásticos do século XX.

Nasceu na cidade espanhola de Málaga. Fez seus estudos na cidade de Barcelona, porém trabalhou, principalmente na França. Seu talento para o desenho e artes plásticas foi observado desde sua infância.

Suas obras podem ser divididas em várias fases, de acordo com a valorização de certas cores. A fase Azul (1901-1904) foi o período onde predominou os tons de azul. Nesta fase, o artista dá uma atenção toda especial aos elementos marginalizados pela sociedade. Na Fase Rosa (1905-1907), predomina as cores rosa e vermelho, e suas obras ganham uma conotação lírica. Recebe influência do artista Cézanne e desenvolve o estilo artístico conhecido como cubismo. O marco inicial deste período é a obra Les Demoiselles d'Avignon (1907) , cuja característica principal é a decomposição da realidade humana.

Em 1937, no auge da Guerra Civil Espanhola ( 1936-1939), pinta seu mural mais conhecido: Guernica. Esta obra já pertence ao expressionismo e mostra a violência e o massacre sofridos pela população da cidade de Guernica.

Na década de 1940, volta ao passado e pinta diversos quadros retomando as temáticas do início de sua carreira. Neste período, passa a dedicar-se a outras áreas das artes plásticas: escultura, gravação e cerâmica. Já na década de 1960, começa a pintar obras de artes de outros artistas famosos: O Almoço Sobre a Relva de Manet e As Meninas do artista plástico Velázquez, são exemplos deste período.

Já com 87 anos, Picasso realiza diversas gravuras, retomando momentos da juventude. Nesta última fase de sua vida, aborda as seguintes temáticas: a alegria do circo, o teatro, as tradicionais touradas e muitas passagens marcadas pelo erotismo. Morreu em 1973 numa região perto de Cannes, na França.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/picasso/


domingo, 25 de outubro de 2009

Leonardo da Vinci



Leonardo da Vinci nasceu no pequeno vilarejo de Vinci, nas proximidades de Florença, em 1452. Autor de Monalisa, um dos quadros mais famosos da história, Leonardo era filho ilegítimo de um tabelião. Ele não teve educação formal e sabia pouco ou nenhum latim, condição que o enchia de um certo ressentimento em relação aos colegas mais ilustrados.

Adulto, foi uma personalidade polêmica no seu modo de vestir e no comportamento chegou a ser denunciado por prática de sodomia, mas não foi condenado. Supõe-se que ele tenha sido homossexual, mas sua intimidade permanece misteriosa.

Adolescente, foi aprendiz no ateliê de Verrocchio. Conta-se que certa vez, o mestre estava pintando um quadro sobre o batismo de Jesus Cristo e encarregou o jovem Leonardo de completar a composição com a figura de um anjo. Seu aluno fez um anjo tão perfeito que Verrocchio desistiu de pintar.

Conta-se também que Leonardo tocava, para distrair seu modelo, música composta por ele em instrumentos inventados por ele, como um órgão a água e uma lira de , O certo é que a Monalisa del Giocondo se tornou o quadro mais célebre da pintura ocidental. Hoje está no Louvre, como principal atração turística, numa sala em que um Rafael e um Correggio passam despercebidos.

Em 1503, Francesco del Giocondo, um rico florentino, encomendou a Leonardo - e pagou-lhe muito bem por isso - um retrato de sua mulher, Monalisa. Quatro anos depois o quadro não está pronto. Aqui começa o grande debate: quem é a dama do quadro? A mulher de Giocondo? É este o retrato de uma jovem de 26 anos? Ou é o retrato de Constança d'Avalos, Duquesa de Francavilla, "inclusive com o véu negro de viúva?" Há quem afirme - e a sério - que o encantador sorriso é de um jovem, travestido.

O grande mote do trabalho de Leonardo, quer como artista, quer como inventor e cientista, foi a observação criteriosa da natureza. Seus cadernos são um imenso laboratório de pensamento. Nas notas, estudos e rascunhos dedicados à hidráulica, ao vôo dos pássaros, ao movimento dos gatos, encontra-se um acurado explorador da natureza.

Sua inteligência mecânica ainda hoje impressiona todos os que examinam seus desenhos de engrenagens. A comparação de imagens obtidas nos modernos aparelhos de tomografia computadorizada com seus desenhos sobre anatomia oferece uma espécie de revelação: Leonardo acertou com exatidão espantosa, por exemplo, detalhes sobre a posição do feto no interior do útero.

Embora tivesse uma assombrosa habilidade matemática, diz-se que Leonardo não criou algo que se pudesse chamar de "teorema de Leonardo". Ou seja, apesar de ter desvendado princípios que até então eram desconhecidos, ele não os traduziu em linguagem matemática. É verdade. Essa viria a ser mais tarde uma obsessão dos estudiosos.

Doente, da Vinci passa o mês de abril de 1519 na cama, cercado por três quadros: a Monalisa del Giocondo; Santana, a Virgem e o Menino e o São João Batista, que provavelmente pintou em Roma como sua última obra. Morre, no dia 2 de maio de 1519, nos braços do rei Francisco I.

Fonte: http://biografias.netsaber.com.br
 
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