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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Pablo Picasso

fotografia de Pablo Picasso

O artista espanhol Pablo Picasso (25/10/1881-8/4/1973) destacou-se em diversas áreas das artes plásticas: pintura, escultura, artes gráficas e cerâmica. Picasso é considerado um dos mais importantes artistas plásticos do século XX.

Nasceu na cidade espanhola de Málaga. Fez seus estudos na cidade de Barcelona, porém trabalhou, principalmente na França. Seu talento para o desenho e artes plásticas foi observado desde sua infância.

Suas obras podem ser divididas em várias fases, de acordo com a valorização de certas cores. A fase Azul (1901-1904) foi o período onde predominou os tons de azul. Nesta fase, o artista dá uma atenção toda especial aos elementos marginalizados pela sociedade. Na Fase Rosa (1905-1907), predomina as cores rosa e vermelho, e suas obras ganham uma conotação lírica. Recebe influência do artista Cézanne e desenvolve o estilo artístico conhecido como cubismo. O marco inicial deste período é a obra Les Demoiselles d'Avignon (1907) , cuja característica principal é a decomposição da realidade humana.

Em 1937, no auge da Guerra Civil Espanhola ( 1936-1939), pinta seu mural mais conhecido: Guernica. Esta obra já pertence ao expressionismo e mostra a violência e o massacre sofridos pela população da cidade de Guernica.

Na década de 1940, volta ao passado e pinta diversos quadros retomando as temáticas do início de sua carreira. Neste período, passa a dedicar-se a outras áreas das artes plásticas: escultura, gravação e cerâmica. Já na década de 1960, começa a pintar obras de artes de outros artistas famosos: O Almoço Sobre a Relva de Manet e As Meninas do artista plástico Velázquez, são exemplos deste período.

Já com 87 anos, Picasso realiza diversas gravuras, retomando momentos da juventude. Nesta última fase de sua vida, aborda as seguintes temáticas: a alegria do circo, o teatro, as tradicionais touradas e muitas passagens marcadas pelo erotismo. Morreu em 1973 numa região perto de Cannes, na França.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/picasso/


terça-feira, 10 de novembro de 2009

Vinícius de Moraes

19/10/1913, Rio de Janeiro (RJ)

9/7/1980, Rio de Janeiro (RJ)

Marcus Vinicius de Melo Moraes já compunha versos ao cursar os estudos secundários em sua cidade natal. Em 1930, ingressou na Faculdade Nacional de Direito, onde conheceu e se ligou a nomes que se destacariam no panorama intelectual e político brasileiro, como Otávio de Faria, San Thiago Dantas e Plínio Doyle. Formou-se em 1933, mesmo ano em que lançou seu primeiro livro de poemas, "O Caminho para a Distância".

Não se dedicou muito tempo à advocacia, ingressando no Ministério da Educação para exercer o cargo de censor cinematográfico. Em 1938, porém, recebeu uma bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesa na Universidade de Oxford. Ainda na Inglaterra, casou-se por procuração com Beatriz Azevedo de Melo. Voltou ao Brasil em 1939, devido ao início da Segunda Guerra Mundial.

Passou longa temporada em São Paulo e, voltando ao Rio de Janeiro, começou a colaborar na imprensa. Nessa época, já era reconhecido como poeta e desenvolvera amizade com vários nomes importantes de nossas letras, como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles.

Em 1943 ingressou na carreira diplomática, seguindo três anos depois para Los Angeles (EUA) como vice-cônsul. Serviu também em Paris, Montevidéu e novamente Paris. Durante esse tempo, publica diversas obras e casa-se pela segunda, terceira e quarta vez. No início da década de 1960, começou a compor em parceria com Carlos Lira, Pixinguinha e Baden Powell. Também faz shows ao lado de Antonio Carlos Jobim e João Gilberto.

Também exerceu intensa atividade na área de cinema, teatro, poesia e música, Em 1969, foi exonerado do Ministério das Relações Exteriores pelo regime militar e se casou com Cristina Gurjão. No ano seguinte, casou-se com a atriz bahiana Gesse Gessy e iniciou sua parceria com Toquinho, que iria continuar até o fim de sua vida. Com o parceiro, excursiona pelo Brasil e pela Europa.

Durante a década de 1970, compôs muito, fez vários shows e casou-se ainda mais duas vezes. Em 1979, a convite do então líder sindical Luís Inácio Lula da Silva, faz uma leitura de seus poemas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. No mesmo ano, na volta de uma viagem à Europa, sofre um derrame à bordo do avião. Morreu aos 67, de edema pulmonar, em sua casa, na companhia de Toquinho e da última mulher, Gilda Queirós Mattoso.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Chiquinha Gonzaga

Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga, (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847 — Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935) foi uma compositora e pianista brasileira.

Foi a primeira chorona, primeira pianista de choro e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. No Passeio Público, há uma herma em sua homenagem, obra do escultor Honório Peçanha.

A jovem Francisca aos dezoito anos

A jovem Francisca aos dezoito anos

Biografia

Filha de um general do Exército Imperial e de uma mãe humilde e mulata, Chiquinha Gonzaga foi educada numa família de pretensões aristocráticas (seu padrinho era o Duque de Caxias). Fez seus estudos normais com o Cônego Trindade e musicais com o Maestro Lobo. Desde cedo freqüentava rodas de lundu, umbigada e outras músicas populares típicas dos escravos.

Aos 16 anos, por imposição da família, casou-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, oficial da Marinha Imperial. Não suportando a reclusão do navio onde o marido servia e as ordens para que não se envolvesse com a música, Chiquinha separou-se.

Após a separação, envolveu-se com o engenheiro João Batista e passou a viver como musicista independente, tocando piano em lojas de instrumentos musicais. Deu aulas de piano e obteve grande sucesso, tornando-se também compositora de polcas, valsas, tangos e cançonetas. Ao mesmo tempo, uniu-se a um grupo de músicos de choro, que incluía ainda o compositor Joaquim Antônio da Silva Calado, apresentando-se em festas.

Chiquinha Gonzaga, aos 78 anosA necessidade de adaptar o som do piano ao gosto popular valeu a Chiquinha Gonzaga a glória de se tornar a primeira compositora popular do Brasil. O sucesso começou em 1877, com a polca Atraente. Em 1897, tornou-se conhecida sua versão estilizada do "Corta-Jaca", sob a forma de tango, intitulada Gaúcho. Dois anos depois, compôs a marcha Ó Abre Alas, a primeira música escrita para o carnaval de que se tem notícia, para o cordão Rosa de Ouro, do bairro carioca do Andaraí.

A partir da repercussão de sua primeira composição impressa, resolveu lançar-se no teatro de variedades e revista. Estreou compondo a trilha da opereta de costumes "A Corte na Roça", de 1885. Em 1911, estréia seu maior sucesso no teatro: a opereta Forrobodó, que chegou a 1500 apresentações seguidas após a estréia - até hoje o maior desempenho de uma peça deste gênero no Brasil. Em 1934, aos 87 anos, escreveu a partitura da opereta "Maria". Foi criadora da célebre partitura da opereta "A Jurity", de Viriato Correia.

Ao todo, compôs músicas para 77 peças teatrais, tendo sido autora de cerca de duas mil composições.

Chiquinha participou ainda, ativamente, da campanha abolicionista e foi fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais.

Representações na cultura

Chiquinha Gonzaga, aos 78 anos

Chiquinha Gonzaga, aos 78 anos

Chiquinha Gonzaga já foi retratada como personagem no cinema e na televisão, dirigida por Jayme Monjardim e interpretada por Regina Duarte e Gabriela Duarte, na minissérie Chiquinha Gonzaga (1999), na TV Globo, e por Bete Mendes, no filme "Brasília 18%" (2006), dirigido por Nelson Pereira dos Santos.

Fonte: pt.wikipedia.org
 
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