domingo, 7 de março de 2010

Émile Durkheim

Émile Durkheim
Sociólogo francês (15/4/1858-15/11/1917). Um dos fundadores da sociologia, ramo das ciências humanas que estuda a organização e os fenômenos sociais. Nasce em Épinal, em uma família judia pobre, e consegue estudar graças à ajuda de amigos. Chega à Escola Normal Superior de Paris em 1879.

Oito anos depois, em 1887, torna-se o primeiro professor de sociologia da França. Começa a dar aulas na Universidade de Bordeaux e entre 1893 e 1895 escreve seus dois livros mais importantes: Da Divisão do Trabalho Social e As Regras do Método Sociológico.

Estabelece com eles, entre outras idéias, o conceito de consciência coletiva como um sistema de crenças e sentimentos comuns, que explicam as relações entre os membros de uma sociedade.

Em 1897 publica Suicídio: Um Estudo de Sociologia, no qual examina os problemas de personalidade e afirma que as causas do suicídio são sociais e não individuais.

Analisando a sociedade da época, a seu ver conturbada pela desordem, propõe a instituição de normas que possam ser observadas por todos. Em 1902 começa a dar aula na Universidade de Paris, onde permanece até a morte.


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Cora Coralina

Cora Coralina Pseudônimo da poeta goiana Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (9/1889-10/4/1985). Longe das grandes cidades e dos modismos literários, é responsável por uma obra poética rica em motivos autênticos do cotidiano do interior do Brasil.

Nasce na cidade de Goiânia. De família humilde, recebe apenas instrução primária, mas desde a infância mostra inclinação para a leitura e para a escrita, o que não é bem-visto pela família. Doceira de profissão, em 1911 casa-se com um advogado paulista.

O escândalo causado pelo fato de ele ser separado faz com que o casal se mude para Jaboticabal, interior de São Paulo. Mãe de quatro filhos, Cora escreve suas poesias em cadernos que ficam guardados em casa até que, aos 77 anos, publica o primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Onze anos depois compõe Meu Livro de Cordel.

Em sua poesia se misturam a natureza, as pessoas do povo, as histórias da família e a religião, resultando em versos de imagens e ritmo fortes. Em 1983 lança Vintém de Cobre-Meias Confissões de Aninha, recebendo em seguida o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores. Morre em Goiânia.


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Candido Portinari

Pintor paulista (29/12/1903-6/2/1962). Um dos principais pintores brasileiros, internacionalmente reconhecido por vários prêmios. Candido Torquato Portinari nasce em Brodowski, no estado de São Paulo, mas muda-se para o Rio de Janeiro, na juventude, para freqüentar a Escola Nacional de Belas-Artes.

Em 1928 participa com alguns trabalhos do Salão Nacional de Belas-Artes e é premiado com a medalha de ouro e uma viagem à Europa. No velho continente, entra em contato com os modernistas europeus e, influenciado por eles, altera sua pintura.

De volta ao Brasil, dois anos depois, abandona a linha clássica e deforma as figuras humanas em suas obras. Para expressar o sofrimento dos personagens do mundo rural que retrata em seus quadros, passa a pintá-los com mãos ossudas e os pés abrutalhados, numa alusão ao contato que eles têm com a terra.

É dessa época a tela Café, com a qual recebe a menção honrosa do Prêmio Carnegie, no salão de exposições de Pittsburg (EUA), em 1935. Produz, em seguida, a série de pinturas Os Retirantes, um de seus principais trabalhos.

Em 1946 expõe em Paris e recebe a condecoração da Legião de Honra do governo francês. Os painéis Guerra e Paz, que decoram a sede da ONU, em Nova York, desde 1957, e os painéis e azulejos da Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte, construída em 1940, também são de sua autoria. Morre no Rio de Janeiro.


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Camille Claudel



Escultora francesa (8/12/1864-19/10/1943). Camille-Rosalie Claudel, irmã do poeta Paul Claudel, nasce em Villeneuve-sur-Fère. Artista de reconhecido talento, colabora na obra do também escultor Auguste Rodin, com quem vive um romance de vários anos.

Em 1881 muda-se com a família para Paris. Entra para a Academia Colarossi, hoje Grande Chaumière, e três anos mais tarde vai estudar com Rodin. Em pouco tempo, torna-se assistente e amante do escultor. Suas obras, marcadas pelo lirismo e pela sensibilidade, concentram-se em bustos e figuras humanas nuas.

Dessa fase, o trabalho mais conhecido é a escultura Busto de Rodin. Acredita-se também que tenha feito figuras inteiras em vários projetos de Rodin, particularmente em A Porta do Inferno (a famosa escultura O Pensador é um detalhe dessa obra).

Em 1892 rompe o relacionamento com o escultor. A partir de 1898, recusa-se a exibir trabalhos antigos e busca um novo estilo. Em 1913 é internada à força no asilo de Ville-Évrard com problemas mentais. Durante os meses seguintes, manda cartas constantes para o irmão, nas quais revela suas angústias. No início de 1914 é transferida para o asilo Montdevergues, onde permanece até morrer.


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