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domingo, 8 de janeiro de 2012

Elvis Presley

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Elvis Aaron Presley, nas circunstâncias mais humildes, nasceu para Vernon e Gladys Presley em uma casa de dois quartos em Tupelo, Mississipi no dia 8 de janeiro de 1935. Seu irmão gêmeo, Jessie Garon, nasceu morto, e Elvis cresceu como filho único. Ele e seus pais se mudaram para Memphis, Tennessee em 1948, e Elvis lá se formou na Humes High School em 1953.

As influências musicais de Elvis eram a música pop e country da época, a música gospel que ele ouvia na igreja e nas noites de cantoria que ele frequentava, e o R&B que ele absorveu na histórica Beale Street quando adolescente em Memphis. Em 1954, ele iniciou sua carreira musical no lendário selo Sun Records em Memphis. No fim de 1955, seu contrato foi vendido para RCA Victor. Em 1956, ele era uma sensação internacional. Com um som e estilo que unicamente combinavam suas diversificadas influências e confundiam e desafiavam as barreiras racias da época, ele conduziu uma nova era da música e cultura pop Americana.


Ele estrelou 33 filmes de sucesso, fez história com suas aparições na televisão e especiais, e foi muito aclamado por suas apresentações que frequentemente quebravam recordes, suas turnês e em Las Vegas. Globalmente, ele já vendeu mais de um bilhão de discos, mais do que qualquer outro artista. Suas vendas Americanas o garantiraram prêmios de ouro, platina e multi-platina por seus 149 álbuns e singles, muito mais do que qualquer outro artista. Entre seus muitos prêmios estão 14 indicações ao Grammy (3 prêmios) da National Academy of Recording Arts & Sciences, o prêmio Grammy por sua obra, que recebeu aos 36 anos, e a nomeação como um dos 10 Jovens Homens Mais Prominentes da Nação em 1970 nos EUA. Sem nenhum dos privilégios que seu status de celebridade poderiam ter o concedido, ele serviu seu país no Exercíto dos EUA.


Seu talento, beleza, sensualidade, carisma e bom humor o tornou querido para milhões, assim como a humildade e bondade que desmontrou durante sua vida. Conhecido pelo mundo por seu primeiro nome, ele é considerado uma das figuras mais importantes da cultura pop do século 20. Elvis morreu em sua casa em Memphis, Graceland, em 16 de agosto de 1977.

Fonte: Elvis.com
Tradução: Equipe Vagalume

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Richard Clayderman

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Richard Clayderman, nome artístico de Philippe Pagès, (Paris, 28 de dezembro de 1953) é um pianista francês.

O pianista é dono de um cartel de 65 milhões de discos vendidos, realizando entre 150 e 200 concertos por ano, tocando piano em todas as partes do planeta, inclusive no Brasil. Tocou até no Kremlin, em Moscou, em plena guerra fria. Em 1987, durante um concerto no Waldorf Astoria, em Nova York, a então primeira-dama americana Nancy Reagan o anunciou como "O Príncipe do Romance".

"Eu me alegro de ter um público e poder fazer concertos pelo mundo todo, é o que realmente me importa." disse Richard Clayderman.

Fã da fusão de Pat Metheny, Herbie Hancock, Chick Corea, pai do esportista Peter, de 27 anos, e da cantora Maude, de 17.

Filho de um professor de piano, Clayderman foi iniciado muito cedo nas artes do piano, e com a idade de seis anos podia ler as músicas com muita facilidade e precisão.Aos doze anos entrou para um Conservatório de música, e aos dezesseis ganhou seu primeiro prêmio. Após deixar o conservatório, Richard Clayderman juntamente com alguns amigos formou um grupo de rock, mas sua vida mudou drasticamente em 1976, quando o produtor francês Olivier Toussaint compôs uma balada em homenagem à sua filha recem nascida, Adeline, e então ele contratou Richard para executar sua obra e gravá-la em LP.

Richard se apresentou no Brasil em 2002 e novamente em 2008. Em seus concertos estão presentes canções como "For Love", "Letter to my Mother", "Dolannes Melody" e "Ballade pour Adeline".Em 2002, acompanhado por um conjunto de nove músicos, o pianista tocou alguns números de música brasileira, como "Samba de uma Nota Só".


Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Maurice Gibb e Robin Gibb

Maurice Gibb

Blog de bgs :THE BEE GEES Blog's, Maurice Gibb

Maurice Ernest Gibb CBE (Douglas Ilha de Man, 22 de dezembro de 1949 - Miami, 12 de janeiro de 2003) foi um cantor, compositor, pianista, guitarrista, baixista, tecladista, multi-instrumentista britânico, conhecido principalmente por ser um membro dos Bee Gees, um dos grupos de maior sucesso de todos os tempos. Gêmeo de Robin Gibb, Maurice era o mais novo por 35 minutos.

Maurice era considerado, além de musico competente (tocava quase todos instrumentos), o "ponto de equilíbrio" entre as mentes opostas de Barry e Robin. Era muito brincalhão no palco, mas, como todos, tinha seus pontos fracos: passou 30 anos da sua vida alcóolatra, vício do qual só se viu livre em 1989.

Foi um dos mais reconhecidos pianistas e tecladistas de todos os tempos, arranjando diversas músicas dos Bee Gees.

Durante muito tempo, Maurice se dedicou mais em tocar Baixo, instrumento que tocava com uma eficiência única.

Outro instrumento que destacou-se muito foi a Guitarra, instrumento que tocava com excelência. Era considerado um guitarrista excepcional, com um som moderno e inovador, arranjando diversas cancões do grupo, entre elas: "This Is Where I Came In", "She Keeps On Coming", "Man in the Middle", "Walking on Air", sendo as duas últimas, composições individuais de Maurice Gibb.

  • Costumava usar Guitarras: Fender Stratocaster, Gibson Les Paul, Gretsh, Ibanez. No último álbum usou uma Guitarra Gibson Monarch preta (acústica), que lhe foi presenteada por John Lennon, uma Epiphone Casino e uma Epiphone Sheraton li negra.

Entre outros diversos instrumentos.

  • Assim como os irmãos Maurice, embora quase nunca usasse, tinha um falsete perfeito, fato que pode ser comprovado nas partes finais da música "Nights on Broadway" cantada ao vivo, onde Maurice faz os falsetes enquanto Barry e Robin fazem o coro. Na versão "estúdio", os falsetes ao final da música "Nights on Broadway" são feitos por Barry.

Em 2003, aos 53 anos, estava fazendo uma cirurgia de desobstrução intestinal, mas sofreu um ataque cardíaco ; então, levaram-no para a UTI. . Muitos fãs dos Bee Gees ficaram na porta do hospital esperando notícias de melhora, mas Maurice não resistiu e faleceu no Centro Médico Mount Sinai, em Miami, no domingo de 12 de janeiro, quando sua irmã mais velha, Lesley, faria aniversário de 58 anos. Seu corpo foi cremado e suas cinzas foram guardadas por sua família.

Ao lado de seus irmãos Robin e Barry, Maurice, principal arranjador dos Bee Gees, ajudou a fazer da banda uma das de maior sucesso de todos os tempos, conhecida em todo o mundo pela trilha sonora do filme Os Embalos de Sábado à Noite, de 1977.

Na vida pessoal, Maurice Gibb casou-se com a cantora Lulu, em 18 de fevereiro de 1969. Entretanto, o casamento não durou muito e eles se divorciaram em 1973, sem deixar filhos. Maurice depois casou-se com Yvonne Spenceley em 17 de outubro de 1975, com a qual teve dois filhos: Adam Gibb, nascido em 23 de março de 1976 e Samantha Gibb, nascida em 2 de junho de 1980.

Discografia


Robin Gibb

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Robin Hugh Gibb CBE (Douglas, 22 de dezembro de 1949) é um músico, cantor e compositor britânico. É um dos membros fundadores da famosa banda de pop Bee Gees. É irmão gêmeo de Maurice Gibb, morto em 2003, e que também era um dos membros dos Bee Gees.

É conhecido pelos shows com the Neue Phillarmonie Frankfurt, a mais reconhecida orquestra do mundo. Robin possui uma carreira solo de sucesso, com vários hits e álbuns.


Robin e os Bee Gees

Robin começou a cantar com seus irmãos com 6 anos de idade. Em 28 de dezembro de 1957, quando Robin tinha 8 anos, foi a primeira apresentação dos Bee Gees. Não estava planejada, é verdade, mas foi o primeiro concerto da banda. Durante os primeiros anos da banda, destacava-se Barry Gibb, seu irmão mais velho, na composição das canções e nos vocais. Entretanto, com a banda trilhando o caminho do rock psicodélico, Robin ganhou espaço na banda, passando a compor canções e a ser o vocalista principal. São muito conhecidas suas interpretações na banda, dentre elas: "Massachusetts", "And the Sun Wlii Shine", "I've Gotta Get a Message to You", "I Started a Joke", "How Can You Mend a Broken Heart?", "Secret Love" e "For Whom the Bell Tolls", além de uma participação na música "Nights on Broadway" entre outras.

Robin é considerado dono de uma das melhores vozes de todos os tempos, com um timbre de voz marcante e um vibrato fantástico. Robin também possui um falsete inagualável, fato que pode ser conferido na música "Living Together" do Álbum Spirits Having Flown de 1979. Recentemente, Robin e Barry, voltaram a ativa, novamente como Bee Gees.

Carreira solo

Em 1969, Robin queria ainda mais espaço dentro do grupo, espaço este que não foi lhe dado, o que resultou numa briga e uma consequente separação do grupo. Robin decidiu, então, começar sua carreira solo, até com sucesso, em 1969 ao lançar o single "Saved by the Bell", que chegou ao topo de várias paradas de sucesso, especialmente na Europa, e proporcionou a gravação de seu primeiro álbum solo, Robin's Reign, lançado em 1970. Em meados de 1970, os Bee Gees se reconciliaram e reformaram a banda, e o segundo álbum solo de Robin, Sing Slowly Sisters, que estava para ser lançado, foi engavetado, e só circulam cópias bootlegs entre fãs.

Mesmo depois da volta aos Bee Gees, Robin gravou algumas canções solo, a saber: "Oh! Darling", cover dos Beatles presente na trilha de um filme-tributo chamado Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band; "Sesame Street Fever" e "Trash", canções gravadas com os personagens do programa televisivo infantil norte-americano Sesame Street; e "Help Me", cantada com Marcy Levy, parte da trilha de Times Square.

Na década de 1980, os Bee Gees deixaram a carreira como cantores um pouco de lado e investiram na produção de discos para outros artistas. Entretanto, Robin decidiu investir na sua carreira solo. Lançou três álbuns: How Old Are You?, do hit mundial "Juliet"; Secret Agent, famoso pelo sucesso pop "Boys Do Fall in Love"; e Walls Have Eyes que emplacou a canção "Like a Fool" em alguns países. Os dois primeiros trazem um ritmo mais pop, dançante, sendo particularmente bem-sucedidos na Alemanha. O terceiro não deixa de ser eletrônico, mas tem mais baladas, e foi produzido com a ajuda dos dois irmãos de Robin companheiros de Bee Gees.

Depois de Walls Have Eyes, os Bee Gees se juntaram novamente, e ficaram juntos até 2002, quando deram um tempo. Quando o quinto álbum de Robin ia ser lançado, já tendo sido mandado para as rádios o novo single " Please", morre Maurice, irmão gêmeo de Robin. Mas mesmo assim o disco foi lançado, estando disponível para o público apenas uma semana depois o trágico acontecimento. Magnet vem recheado de canções eletrônicas, a maioria composições alheias, mas também regravações de clássicos da carreira de Robin.

Em 2004, Robin começou uma turnê com a Orquestra Neue Philarmonie Frankfurt, turnê esta que durou até 2006e foi registrada no CD e DVD Robin Gibb Robin with the Neue Philharmonie Frankfurt Orchestra Live. Neste meio tempo, são lançadas parcerias de Robin com outros cantores, como Alistair Griffin, G4 e US5. Após o fim da turnê, Robin lança no mercado seu sexto disco, My Favorite Christmas Carols, que é, essencialmente, um álbum de cantigas de Natal, trazendo ainda uma nova composição de Robin, a primeira em anos: "Mother of Love", que foi lançada como single em sistema de download digital.

Em 2008, Robin entrou em estúdio para gravar o que será o seu sétimo álbum de estúdio, chamado até o momento de 50 St. Catherine's Drive, que continua até hoje (2011) sem ver lançamento. O álbum, segundo o site oficial de Gibb, foi adiado para que ele se dedicasse mais aos relançamentos de material dos Bee Gees. Algumas faixas, porém, já são conhecidas. Em 2008 mesmo, foram lançados para download digital as canções "Alan Freeman Days" e "Wing and a Prayer" (que, apesar do nome, é uma faixa diferente da do álbum One dos Bee Gees). Em agosto de 2009, ele disponibilizou no seu site a nova canção "Instant Love".

Atualmente, em 2009, Robin e Barry anunciaram a volta dos Bee Gees aos palcos. Porém, enquanto isto não acontece, Robin continua fazendo shows pelo mundo, tendo sido marcada uma turnê por várias cidades brasileiras em 2011, que, porém, teve que ser cancelada por motivos médicos.

Robin, junto com os Bee Gees, está, desde junho de 1994, no Songwriters Hall of Fame (Hall da Fama dos Compositores) por sua grande contribuição compondo com os Bee Gees e em carreira solo.

Além de finalizar um álbum em tributo ao Titanic, que vai ser lançado no final de 2011, Robin lançou em Julho de 2011, seu novo dvd ao vivo. O dvd foi gravado em 2009 na Dinamarca e conta com a participação da Danish Philarmonic Orchestra e reúne os grandes sucessos dos Bee Gees, sucessos de sua carreira solo e ainda conta com seu single recente, que já é bem popular na Europa: Alan Freeman Days. Em Outubro de 2011, Robin participou da regravação do hit I've Gotta Get A Message To You, junto ao The Soldiers, que será lançado como single beneficente. O video da música já está disponível em seu site oficial.

Vida pessoal

Robin casou-se com Molly Hullis, secretária que trabalhava na Robert Stigwood Organization, em 1968,entretanto se separou dela em 1982, com Molly, teve dois filhos Spencer (1972-) e Melissa (1974-). Casou-se depois com a escritora Dwina Murphy, em 1985, com a qual teve um filho: Robin John (1983-). Em 2008 foi novamente pai, desta vez, a governanta de sua casa, Claire Yang, deu à luz a Snow Evelyn Robin Juliet Gibb. O caso gerou um grande ciúme em Dwina, que chegou a expulsar a governanta de sua casa.

Robin já foi internado diversas vezes por problemas de saúde. A morte repentina do irmão gêmeo Maurice Gibb, em 2003, assusta os fãs, já que Robin apresenta sintomas parecidos. Em 2011 cancelou uma turnê no Brasil, por conta destes mesmos problemas.

Em Novembro de 2011 o jornal Daily Miror noticiou que Robin está com câncer no fígado e que o artista já sabia do diagnóstico desde o início daquele ano, mas manteve oculta a informação da mídia para não preocupar os fãs.

Discografia

Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Elomar

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Elomar Figueira Mello (Vitória da Conquista, 21 de dezembro de 1937) é um cantor e compositor brasileiro

Nasceu Elomar na Fazenda Boa Vista, pertencente aos seus avós, Sr. Virgilio Figueira e Sra Dona Maricota Gusmão Figueira.

A formação protestante foi herdada da família. Passagens do Velho Testamento estão sempre presentes nas letras de sua obra, como na música "Ecos de uma Estrofe de Abacuc".

Seus pais eram o Sr. Ernesto Santos Mello, filho de tradicional família da zona da mata de Itambé, Bahia e a Sra. Dona Eurides Gusmão Figueira Mello. Tem dois irmãos: Dima e Neide.

Dos três aos sete anos de idade, viveu na cidade de , Vitória da Conquista, passando depois a morar nas fazendas de seus parentes como a Fazenda São Joaquim que tanto lhe inspirou músicas, a as Fazendas Brejo, Coatis e Palmeira.

Estudou entre o sertão e a capital e mais tarde, formou-se em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia, no final da década de 1960. Teve uma passagem rápida também pela Escola de Música dessa Universidade.

Casado com Adalmária de Carvalho Mello, pai de Rosa Duprado, João Ernesto e do maestro João Omar.

Elomar prefere viver a maior parte do seu tempo nas suas fazendas. A Fazenda Gameleira, que ele chama de Casa dos Carneiros, imortalizada na música Cantiga do Amigo, localizada a 22 Km de Vitória da Conquista, na Fazenda Duas Passagens,que se localiza na bacia do Rio Gavião, e na Fazenda Lagoa dos Patos, na Chapada Diamantina.

Elomar, assim como Glauber Rocha e Xangai, é descendente direto do bandeirante e Sertanista João Gonçalves da Costa, fundador em 1783 do Arraial da Conquista, hoje a cidade de Vitória da Conquista.

Orlando Celino, pintor conquistense e único que Elomar permite retratá-lo, recebeu em 2003, encomenda para pintar um quadro de João Gonçalves da Costa que iria integrar ao monumento de Jacy Flores, em Conquista. Não existindo gravura deste personagem histórico e Elomar como descendente, permitiu que as suas feições fossem usadas para a representação deste ancestral. Este quadro denomonado Capitão-Mor João Gonçalves da Costa, está hoje, na Casa Régis Pacheco, em Vitória da Conquista, um museu político e casa de eventos inaugurado em 05 de abril de 2007.

De 2000 a 2004 viveu na pequena cidade de Lagoa Real, contratado pela Prefeitura local, para formar um coral e criar um projeto de ópera sertaneja.

Estilo próprio


Depois que gravou seu primeiro disco …Das Barrancas do Rio Galvão, passou a investir mais na sua carreira musical, bastante influenciados pela tradição ibérico e árabe que a colonização portuguesa levou ao nordeste brasileiro, mas foi só no final dos anos 1970 e início dos 80 que deu menos ênfase à arquitetura para dedicar-se à peregrinação pelos teatros do país, de palco em palco, tocando e interpretando o seu cancioneiro e trechos do que viriam a ser suas composições de formato erudito, como autos.

Boa parte dos textos musicais e obras de Elomar são escritos em linguagem dialetal sertaneza (sic); título de linguagem atribuída por ele.

Com seu estilo típico de tocar violão, muitas vezes alterando a afinação do instrumento, Elomar criou fama entre o universo violeiro. Gravou em 1990 o festejado disco "Elomar em Concerto", acompanhado pelo Quarteto Bessier-Reis. Avesso à exposição na mídia para divulgação do seu próprio trabalho, prefere a vida reclusa da fazenda, longe das grandes metrópoles, criando bodes como o que inspirou ao cartunista Henfil o personagem Francisco Orellana. Mesmo assim, algumas de suas composições ficaram relativamente famosas, como "Clariô", "O Violeiro", "Arrumação" e "O Peão na Amarração".

Discografia

  • Parcelada Malunga
Elomar,Arthur moreira Lima, Xangai, Heraldo do Monte, José Gomes
Gravado ao Vivo no Teatro Pixinguinha (SP).
  • Na Quadrada das Águas Perdidas
Elomar, Elena Rodrigues, Décio Marques, Xangai e Carlos Pita
Gravado no Seminário de Música da UFBA.
  • Fantasia Leiga para um Rio Sêco
Elomar e Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia
Gravado no Auditório do Centro de Convenções da Bahia
  • …Das Barrancas do Rio Gavião
Elomar
  • Auto da Catingueira
Elomar, Jacques Morelembaum, Marcelo Bernardes, Andrea Daltro, Sônia Penido, Xangai e Dércio Marques
Gravado na Sala de Visitas da Casa dos Carneiros em Gameleira (Vitória da Conquista, BA)
  • Elomar em Concerto
Elomar, Jacques Morelembaum, Quarteto Bessler-Reis, Paulo Sérgio Santos, Marcelo Bernardes, Antônio Augusto e Octeto Coral de Muri Costa
Gravado ao Vivo na Sala Cecília Meireles (RJ)
  • ConSertão
Elomar, Arthur Moreira Lima, Paulo Moura e Heraldo do Monte
Gravado na Sala Cecília Meireles (RJ)
  • Xangai Canta Elomar
Xangai, Elomar, João Omar, Jacques Morelembaum, Eduardo Morelembaum, Eduardo Pereira
  • Cantoria 1
Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias, Xangai
Gravado ao Vivo no Teatro Castro Alves (Salvador, BA)
  • Cantoria 2
Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias, Xangai
Gravado ao Vivo no Teatro Castro Alves (Salvador, BA)
  • Cantoria 3 Canto e Solo
Elomar
Gravado ao Vivo no Teatro Castro Alves (Salvador, BA)
  • Árias Sertânicas
Elomar e João Omar
Gravado no Estúdio Cacalieri — BA
  • Cartas Catingueiras
Elomar
Gravado no "Nosso Estúdio" — SP
  • Concerto Sertanez
Elomar, Turíbio Santos, Xangai e João Omar (part. especial)
Gravado ao vivo no Teatro Castro Alves dias 7, 8, 9 e 10 de janeiro de 1988 em Salvador, BA


Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Criss Angel

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Christopher Nicholas Sarantakos (nasceu em 19 de dezembro de 1967 em East Meadow, Nova Iorque), conhecido como Criss Angel, é um mágico/ilusionista, ator e músico. Sua melhor produção foi a série televisiva Criss Angel Mindfreak, exibido no canal A&E Network, na qual foi protagonista.



Criss Angel é filho de John e Dimitra Sarantakos nascida na Grécia , tem dois irmãos Costa e JD que aparecem nos episódios de seu programa.Uma das suas grandes influências é o seu pai que morreu de câncer de estômago em 1998.Criss Angel foi casado com Joanne pórem o relacionamento nunca foi descoberto porque ele não queria perder suas fãs, mas em 2007 se divorciaram depois de Criss ter supostamente se envolvido com Cameron Diaz ainda estando casado.


Atualmente, Criss Angel faz a quarta temporada de seu programa, Mindfreak, que é filmado no Luxor Hotel & Cassino, em Las Vegas, Nevada.

Alguns truques, como o de levitação, foram explicados pelo próprio Criss, em seu DVD “Criss Angel Masterminds”, que pode ser encontrado para compra em seu site oficial ou em lojas para mágicos. Escreveu um livro intitulado “Mindfreak: Secret Revelations from the Master of Surreality.”, que foi lançado nos Estados Unidos em 1º de Outubro de 2006. Criss Angel afirma que o seu grande mestre foi Furiox2000

Cirque du Soleil

Criss Angel irá liderar um novo show do Cirque du Soleil, intitulado “Believe”, apresentado no Luxor Hotel, em Las Vegas, tendo assinado um contrato de 10 anos

Mindfreak Temporada 4

A nova temporada estreiou no mês de julho de 2008 e conta com novas ilusões, incluindo “Walk on Lake Mead” e “Building Implosion”. O cenário é o Luxor Hotel, em Las Vegas.

Semelhança

Criss Angel ao longo de sua carreira tem demonstrado grandes habilidades em suas ilusões que é considerado o novo Houdini (maior mágico de todos os tempos) alguns o consideram até mesmo melhor que o próprio Houdini. Que pela época de seus truques foi considerado, o melhor ilusionista do mundo. Porque naquele tempo, era difícil haver truques de câmera imperceptíveis ao público atento.

Discografia

* 1998 - Musical Conjurings from the World of Illusion
* 2000 - System 1 in the Trilogy
* 2000 - System 2 in the Trilogy
* 2000 - System 3 in the Trilogy
* 2002 - Mindfreak
* 2003 - Supernatural
* 2006 - Criss Angel Mindfreak


Fonte: http://www.lastfm.com.br


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Luiz Gonzaga

Exu, 13 de dezembro de 1912
Recife, 2 de agosto de 1989


Luiz Gonzaga do Nascimento era filho de Januário José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista de Jesus, agricultora e dona de casa. Desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas, feiras e forrós.

Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário, mas já era conhecido como sanfoneiro. Viajou pelo Brasil como corneteiro e, de vez em quando se apresentava em festas, tocando sanfona. Deu baixa em 1939 e foi morar no Rio de Janeiro, levando sua primeira sanfona nova.

Passou a tocar nos mangues, no cais, em bares, nos cabarés da Lapa, além de se apresentar nas ruas, passando o chapéu para recolher dinheiro. Começou a participar de programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que, no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, solou uma música sua, "Vira e mexe", e ficou em primeiro lugar. A partir de então, começou a participar de vários programas radiofônicos, inclusive gravando discos, como sanfoneiro, para outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941.

Prosseguiu fazendo programas de rádios, que estavam no auge e tinham artistas contratados. Trabalhou na Rádio Clube do Brasil e na Rádio Tamoio, e prosseguia gravando seus mais de 50 solos de sanfona. Em 1943, já na Rádio Nacional, passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a parceria com Miguel Lima, que colocou letra em "Vira e mexe", transformando-a em "Chamego", com bastante sucesso. Nessa época, recebeu de Paulo Gracindo o apelido de Lua.

Sua parceria com Miguel Lima decolou e várias músicas fizeram sucesso: "Dança, Mariquinha" e "Cortando Pano", "Penerô Xerém" e "Dezessete e Setecentos", agora gravadas pelo sanfoneiro e, também cantor, Luiz Lua Gonzaga. No mesmo ano, tornou-se parceiro do cearense Humberto Teixeira, com quem sedimentou o ritmo do baião, com músicas que tematizavam a cultura e os costumes nordestinos. Seus sucessos eram quase anuais: "Baião" e "Meu Pé de Serra" (1946), "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" e "Mangaratiba" (1948) e "Paraíba" e "Baião de Dois" (1950).

Em 1945, assumiu a paternidade de Gonzaguinha, seu filho com a cantora e dançarina Odaléia. E, em 1948, casou-se com Helena das Neves. Dois anos depois, conheceu Zé Dantas, seu novo parceiro, pois Teixeira cumpria mandato de deputado estadual, afastando-se da música. Já em 1950, fizeram sucesso com "Cintura Fina" e "A Volta da Asa Branca". Nessa década, a música nordestina viveu sua fase áurea e Luiz Gonzaga virou o Rei do Baião.

Outros ritmos, como a bossa-nova, subiram ao palco, e o Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, sem perder a popularidade. Zé Dantas faleceu em 1962 e o rei fez parcerias com Hervê Cordovil, João Silva e outros. "Triste Partida" (1964), de Patativa do Assaré, foi também um grande sucesso. Suas músicas começaram a ser regravadas pelos jovens cantores: Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, que o citavam como uma das influências. Durante os anos 70, fez shows no Teatro Municipal, de São Paulo e no Tereza Raquel, do Rio de Janeiro.

Nos anos 80, sua carreira tomou novo impulso. Gravou com Raimundo Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Milton Nascimento etc. Sua dupla com Gonzaguinha deu certo. Fizeram shows por todo o país com "A Vida de Viajante", passando a ser chamado de Gonzagão. Em 84, recebeu o primeiro disco de ouro com "Danado de Bom". Por esta época apresentou-se duas vezes na Europa; e começaram a surgir os livros sobre o homem simples e, por vezes, até ingênuo, que gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções.


Fonte: http://educacao.uol.com.br

domingo, 11 de dezembro de 2011

Noel Rosa

11/12/1910, Rio de Janeiro (RJ)
4/5/1937, Rio de Janeiro (RJ)


[creditofoto]


"Seu garçom faça o favor de me trazer depressa / Uma boa média que não seja requentada / Um pão bem quente com manteiga à beça / Um guardanapo e um copo d'água bem gelada / Feche a porta da direita com muito cuidado / Que eu não estou disposto a ficar exposto ao sol / Vá perguntar ao seu freguês do lado / Qual foi o resultado do futebol."

Esse é um trecho da composição "Conversa de Botequim", de Noel Rosa e Vadico, que retrata, de forma saborosa, a vida boêmia do Rio de Janeiro.
Noel Rosa nasceu no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, que se tornou célebre através de suas músicas. Sua mãe teve um parto difícil e o médico precisou usar fórceps, o que teria causado seu problema no queixo, pouco proeminente.

Noel cresceu franzino e doentio. Apesar disso, desde a adolescência interessou-se pela vida boêmia, freqüentando rodas de samba. Aprendeu a tocar bandolim com sua mãe, adotando depois o violão, que aprendeu a tocar com o pai, como seu instrumento.

Em 1927, Noel fundou, com os compositores Almirante e Braguinha, o Bando dos Tangarás. Nesse ano, criou suas primeiras composições, "Minha Viola" e "Festa no Céu".

Entrou para a Faculdade Nacional de Medicina em 1930, que abandonou dois anos depois.

Em 1931, a composição "Com que Roupa?" tornou-se um grande sucesso no Carnaval.

Durante a década de 1930, Noel Rosa tornou-se um compositor extremamente criativo e protagonizou uma carreira vertiginosa, com mais de uma centena de composições, entre sambas e marchinhas. Trabalhou com dezenas de parceiros. Foi nessa década que compôs os sucessos "Feitiço da Vila", "Filosofia", "Fita Amarela", "Gago Apaixonado", "O x do Problema", "Palpite Infeliz" e "Pra que Mentir".

Noel Rosa vendeu suas músicas para outros cantores, tornando-se conhecido no rádio, pelas vozes de cantores como Araci de Almeida, Mário Reis e Francisco Alves.

Além de serem crônicas da vida carioca, as letras bem elaboradas de Noel Rosa tematizaram o amor. Em 1934 o poeta apaixonou-se por Ceci, que conheceu numa festa junina. No fim desse ano, no entanto, acabou casando-se com Lindaura.

Doente de tuberculose, Noel Rosa passou uma temporada em Belo Horizonte, em busca de tratamento, voltando depois ao Rio de Janeiro. Continuou levando a vida nos bares, bebendo e fumando.

Apresentava-se em programas de rádio e fazia recitais e apresentações públicas. Em 1935, ainda viu duas composições suas estrearem no cinema, no filme "Alô, Alô Carnaval".

Noel tinha apenas 26 anos quando faleceu em sua casa, no bairro de Vila Isabel.

Transcorridos setenta anos do seu desaparecimento, grande parte de sua obra está em domínio público.


Fonte: http://educacao.uol.com.br


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Egberto Gismonti


Compositor, instrumentista e arranjador fluminense (5/12/1944-). Nascido em Carmo, Egberto Gismonti Amin é um dos maiores compositores brasileiros de música instrumental. Neto e sobrinho de mestres de banda, estuda piano no Rio de Janeiro com Jacques Klein e Aurélio Silveira e aperfeiçoa-se na França. Lá trabalha como regente e arranjador das músicas da cantora Marie Laforêt.

Inicia sua carreira em 1968, quando classificou três músicas num festival da canção. Em 1969 lança o primeiro LP, Egberto Gismonti. No ano seguinte grava na França, Itália e Alemanha. Além de piano, combina sons de órgão, sintetizador, violão e flautas indígenas em seus arranjos.

Grava vários discos no Brasil e no exterior e faz música para cinema, balé, teatro e televisão. Alguns de seus discos mais conhecidos são Corações Futuristas (1976), Nó Caipira (1978), Dança das Cabeças (1977), Mágico (1980) e Feixe de Luz (1988).

Em 1997 lança o CD Meeting Point, gravado na Lituânia. Ao mesmo tempo trabalha na composição de músicas para a peça Les Bonnes, de Jean Genet, a ser encenada em Paris no ano seguinte. Mora no Rio e tem dois filhos: Alexandre, 18 anos, violonista, e Bianca, 17 anos, pianista.

Ambos estréiam no palco, acompanhando o pai, em maio de 1998. É um dos poucos brasileiros a possuir as matrizes e o direito de comercialização de todos os seus 51 discos, além de dirigir sua própria gravadora, a Carmo.


Fonte: http://www.algosobre.com.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Waltel Branco



Waltel Branco (Paranaguá/ PR, 22 de novembro (dia do músico) de 1929) é maestro, compositor e arranjador brasileiro.

Biografia

De uma família em que a música fazia parte, iniciou-se nesta arte já muito cedo, por meio da bateria, do violão e posteriormente do cavaquinho e violoncelo, vindo ainda a estudar harpa e órgão. Sua infância e adolescência foi marcada pelo estudo da música e religião alternando entre as cidades de Curitiba e Rio de Janeiro. Seus estudos musicais se consolidaram no período em que esteve no seminário com o chileno Joquín Zamacois. Entre seus mestres da época, nomes como Bento Mossurunga, Padre José Penalva, Jorge Koshag, Stanley Wilson e Alceo Bocchino contribuíram para sua formação.

Inicio da carreira

Em Curitiba formou uma jazz-band junto com seu irmão Ismael Branco bateria e com a então revelação Gebran Sabag piano, em 1949 rumou para o Rio de Janeiro e em seguida para Cuba ainda na juventude juntamente com a cantora Lia Ray para ser o arranjador, diretor musical e violonista do conjunto que formaram. Neste país, teve a oportunidade de tocar com Perez Prado, Mongo Santamaria e Chico O’Farrel ajudando a criar a mistura de jazz, música cubana e brasileira que veio a alterar a Salsa e posteriormente influenciar o Jazz-fusion do qual Waltel é considerado um dos precursores.

Já nos Estados Unidos por volta de 1952/53 integrou o trio do baterista Chico Hamilton, voltando ao Brasil teve importância fundamental na formatação da Bossa Nova morando em uma pensão junto com João Gilberto, com quem desempenhou longa parceria sendo arranjador e amigo desde então. Depois de pequenas passagens pela Europa e Ásia Waltel decide estudar música e trilha sonora, rumando novamente aos Estados Unidos onde teve contato com a música incidental do maestro Instanley Wilston e com o violonista Sal Salvador, que por sua vez tocava com Nat King Cole, com quem Waltel veio a formar um trio além de produzir um disco para o irmão Fred Cole e para a filha Natalie Cole.


Mais tarde conheceu a cantora Peggy Lipton (que casou-se com Quincy Jones) e sua irmã Lede Saint-Clair, com quem veio a se casar. Com a carreira agitada pelo jazz e pela música erudita em meio a grandes nomes acabou por conhecer o maestro Henry Mancini e a integrar a equipe que este comandava, responsável por várias trilhas sonoras e composições, entre as quais a famosa Pantera Cor-de-Rosa. Ainda nos Estados Unidos trabalhou e gravou com Franco Rosolino, Charles Mariano, Sam Noto, Dizzy Gillespie, Mel Lewis e Max Bennet.

Foi em 1963, longe de casa, que o maestro veio a se encontrar com o empresário Roberto Marinho que reconhecendo seu talento o chamou para a então jovem Rede Globo onde viria a compor um time seleto de músicos da emissora junto a Radamés Gnatalli, César Guerra Peixe e Guido de Moraes.

No Rio de Janeiro, gravou os discos "Guitarra em Chamas" 1 e 2 juntamente com o violonista Baden Powell e, tendo contato com a então inovadora bossa nova participou dos arranjos de "Chega de Saudade" de João Gilberto, com quem veio a trabalhar por um longo período.

Do Brasil para o Mundo

Morando na Espanha acabou por vencer um concurso da Rádio Difusora Francesa e veio a estudar violão com Andrés Segovia, um dos maiores violonistas do mundo. Em Roma esteve com Chico Buarque, Elis Regina, João Gilberto e diversos outros músicos brasileiros e estrangeiros. Chegou até mesmo à Índia, onde lecionou música ao lado de maestros renomados. Em Cuba, o governante Fidel Castro solicitou ao maestro Quem Brower que recuperasse a autenticidade da música cubana, e para tanto, Waltel foi chamado. Viajou boa parte da Europa e, aliás, boa parte do mundo.

Música e mais música

O maestro não parou mais de trabalhar, com inúmeras trilhas, mais de 5000 composições (ao longo da carreira), incontáveis arranjos e participações, além de espetáculos e shows que até hoje realiza em todo o Brasil e exterior.

Waltel Branco tocou com Dorival Caymmi, Nana Caymmi, João Gilberto, fez arranjos para Roberto Carlos, Cazuza, Tim Maia, Djavan, Cartola, Gal Costa,Maria Creuza, Vanuza, Mercedes Sosa, Astor Piazzola, Zé Keti, Peri Ribeiro, Sérgio Ricardo, Tom Jobim, Tomaz Lima e muitos outros, chegando até a fazer um arranjo do Hino Nacional Brasileiro para a Orquestra de Viena executar. Seria difícil encontrar músico brasileiro (e mesmo estrangeiro) com quem Waltel não tenha trabalhado. Teve músicas gravadas por diversos artistas como Elis Regina no Brasil, e Eva Fampas na Grécia. Alguns dos seus discos de início de carreira são hoje considerados raríssimos e já ultapassam o valor de US$200,00 no mercado para colecionadores.

O Maestro

Em 2001 o Maestro assumiu a regência da OSPG - Orquestra Sinfônica de Ponta Grossa, para a qual musicou o poema poema "Os poentes da minha terra" de Anita Philipovsky. Em 2004 Waltel Branco foi eleito presidente do Fórum de Música do Paraná, engajando-se na defesa da música brasileira junto as esferas públicas como Câmara Setorial de Música do Ministério da Cultura e Conferência Nacional de Cultura. Ainda em 2004 é destacado no livro A[des]construção da Música na Cultura Paranaense de Manoel J. de Souza Neto o que resulta em série de homenagens ao mestre, que constantemente é chamado para receber comendas, ou proferir palestras, entrevistas e participar de eventos acadêmicos onde divide seus conhecimentos. Além disso, teve um breve relato de sua história contada através do já premiado documentário "Descobrindo Waltel",(2005) de Alessandro Gamo, onde ilustres personalidades como Ed Motta, Roberto Menescal e o Maestro Julio Medaglia entre outros, ajudam a contar a vida do mestre. Recentemente o comentarista Luiz Nassif escreveu artigo referindo-se a Waltel como grande mestre da música brasileira que ainda espera por reconhecimento.

Atualmente, gozando de sua aposentadoria após mais de 20 anos dedicados a Rede Globo, Waltel reside em Curitiba / PR dedicando-se a muitas atividades, não sendo raros seus concertos em teatros de todo o Brasil e eventualmente do exterior. Em 2007 lançou o disco "Meu Novo Balanço" com músicas de outros dos seus álbuns e algumas inéditas como "Fera Pantera" na qual, por sugestão de Chico Buarque faz uma versão da música da Pantera Cor de Rosa voltada para educação. Neste ano ainda foi "Artista Homenageado" pelo Festival de Artes do estado do Paraná. No dia 22 de Novembro de 2008 foi lançado em Curitiba o livro "A Obra para Violão de Waltel Branco", com mais de 40 partituras revisadas por Cláudio Menandro. O livro contém ainda um resumo detalhado de sua biografia.

Citações de outros artistas

"Tecer alguns comentários a respeito do músico Waltel Branco é uma das tarefas mais simples e, por que não dizer, das mais agradáveis. Mais simples porque este disco ao ser tocado falará mais claramente a respeito dos recursos e da grande musicalidade do artista do que qualquer "apreciação verbal". Das mais agradáveis pois não podemos colocar aqui uma biografiazinha na base do "já aos 5 anos de idade…", mas sim chamar a atenção para um músico cuja formação e atividade são absolutamente exemplares para esta música brasileira tão carente de outros "Walteis". Por esta razão vamos deixar de comentar este ou aquele timbre especial de seu toucher, certas peculiaridades de suas composições ou exaltar seu brilho virtuosístico na execução de determinadas passagens. O excelente violão que Waltel toca faz parte de toda uma personalidade e vivência musicais cheias de componentes. Ele não faz parte daquele bando de artistões cuja vida se resume nos 30 centímetros do braço do violão. Waltel atua em mil diferentes faixas porque ele conheceu mil diferentes tipos de música em sua vida.


De estudante de música clássica, de aluno de Segóvia a fundador e arranjador da orquestra de Peres Prado - no tempo em que o mambo ameaçava a desviar o eixo terrestre; de estudante de orquestração, jazz, regência e composição na Berklee School de Boston a diretor artístico do Teatro Guaira de Curitiba; de um refinado intérprete a arranjador de discos, programas e festivais de televisão; de um categorizado e criativo autor de músicas para seu instrumento a um eficiente arranjador e compositor de trilhas sonoras para filmes, novelas e coisas assim. Waltel não está na crista de nossas paradas nem é o Quincy Jones brasileiro. Não porque lhe faltem recursos técnicos ou artísticos para tanto e sim porque nesta tão badalada MPB quem pretende fazer uma música que vá além do alpiste melódico de nossos rouxinóis asfáticos é automaticamente marginalizado pela notoriedade. Sua atividade parcialmente anônima, porém, está presente na música de nosso país através dos mais variados veículos de comunicação. Aqui não. Neste L.P. Waltel está presente de nome e alma e você, um destes poucos ouvintes brasileiros que curti música instrumental, vai poder perceber - a respeito de quem estou falando. Aliás, fim de papo pois ouvi-lo é realmente melhor…"

" O Waltel foi o primeiro músico mesmo que eu pensei, músico na concepção total! Músico que estudava, que lia, que tocava bem seu instrumento…"

Discografia

Mais de 20 discos lançados até 2008, além dos quais foi arranjador ou participou de alguma maneira de aproximadamente 1000 discos históricos da música brasileira.

Solos

  • 1960 - Recital Violão
  • 1962 - Guitarras em Fogo
  • 1963 - Guitarra Bossa Nova
  • 1966 - Mancini Também é Samba
  • 1972 - Meu Balanço
  • 1972 - Jungle Bird Black Soul (com o pseudônimo Airto Fogo)
  • 1974 - Seleção de Clássicos, Músicas do século XVI ao Século XX
  • 1975 - Airto Fogo (com o pseudônimo Airto Fogo)
  • 1976 - Recital (II)
  • 1990 - Kabiesi
  • 1997 - Naipi
  • 2007 - Meu Novo Balanço

Conjunto

  • 195… - Românticos de Cuba
  • 1958 - Djalma Ferreira e seus Milionários do Ritmo - Drink (baixo)
  • 1959 - Mariza - A Suave Mariza
  • 1959 - Djalma Ferreira e seus Milionários do Ritmo - Depois do Drink (baixo)
  • 1960 - Os Cobras
  • 1960 - Conjuntos de José Marinho, Netinho, Waltel Branco e João Donato (disco Dance Conosco)
  • 1960 - Elizeth Cardoso e Moacyr Silva - Sax Voz
  • 1961 - Newton Mendonca Tribute - Em Cada Estrela uma Canção (guitarrista)
  • 1961 - Zé Bodega e Orquestra de Severino Araújo: "Um sax no Samba" (guitarrista)
  • 1961 - Rubens Bassini e os 11 Magníficos (guitarrista)
  • 1961 - Elizeth Cardoso - A Meiga Elizeth Vol.2
  • 1961 - Rubens Bassini - Ritmo Fantastico, Rubens Bassini e os 11 Magnificos
  • 1962 - Orlann Divo (LP "A Chave do Sucesso" como guitarrista)
  • 1963 - Trio Surdina
  • 1963 - Moacyr Silva e Seu Conjunto - Sax Sensacional Nr. 3 (guitarrista)
  • 1963 - Miltinho - Bossa e Balanço
  • 196… - Copa Cinco
  • 1964 - Wilson Miranda: "A Outra Face de Wilson Miranda" (guitarrista)
  • 1964 - A Turma do Bom Balanço
  • 1964 - Luiz Carlos Vinhas - Novas Estruturas
  • 1965 - Meirelles e os Copa 5 - O Novo Som
  • 1968 - Quarteto 004 - Retrato em Branco e Preto (regência)
  • 1973 - Cesar Costa Filho - E os sambas viverão (violonista)
  • 1973 - Antonio Carlos & Jocafi (guitarrista)
  • 1977 - Paulo Moura, Formiga, Altamirro Carilho e Abel Ferreira - Interpretam Vivaldi, Webber, Purcell e Villa Lobos com Orquestra Sinfônica Brasileira (alaúde)
  • 1978 - Agepê - Tipo Exportação (Viola e Violão)
  • 1979 - Frank Valdor - Live in Rio (Guitarrista)
  • 1979 - Elizeth Cardoso - O Inverno do Meu Tempo (guitarrista)
  • 1980 - João Bosco - Bandalhismo (violonista)
  • 1980 - Violão em Dois Estilos Waltel Branco + Rosinha de Valença
  • 19.. - Lena Rios (violão 7 cordas)
  • 19.. - Trindade: "Curto Caminho Longo" (trilha do documentário)
  • 19.. - Violão para quem não gosta de Violão
  • 19.. - Orquestra Os Bossambistas - So Danco Samba


Trilhas para Cinema ou TV

(Participou de alguma maneira como diretor musical, arranjador, compositor ou outra)

Arranjador

Participou de alguma maneira do trabalho

Homenagens

  • 2007 - Orquestra a Base de Sopro - Mestre Waltel
  • 2007 - Cláudio Menandro

Publicações

  • 2008 - A Obra para Violão de Waltel Branco (Curitiba, 2008)

Ligações externas


Fonte: Wikipédia


domingo, 13 de novembro de 2011

ELINO JULIÃO

Elino Julião (Timbaúba dos Batistas, 13 de novembro de 1936 - 20 de maio de 2006) foi um cantor de forró conhecido pela forte ligação à cultura regional do quente sertão do Seridó, no Rio Grande do Norte.

Filho de Sebastião Pequeno, tocador de cavaquinho e Concertina. Foi menino butador d'água junto ao seu estimadíssimo jumentinho "Moleque", no sítio Tôco, onde cantarolava batendo numa lata as modinhas que aprendia na festa de Sant`Ana em Caicó - RN. Na casa grande da fazenda, onde se reuniam os moradores da redondeza, Elino Julião fazia a alegria da rapazeada. Costumava sair da fazenda descalço e a pé, rompendo 18 km de caatinga para bater a famosa " peladinha " em frente à Igreja de Sant`Ana na cidade de Caicó e articular-se, claro, para cantar na sede do Caicó Esporte Clube, no domingo à tarde. Cantar para Elino, já era êxtase.

Nos anos 1950, destemidamente o garoto de 14 anos "pegou morcego" no caminhão de Artur Dias e veio para Natal, se escondeu no bairro das Quintas e logo garantiu seu espaço para cantar no Programa Domingo Alegre da Rádio Poti, junto ao radialista Genar Wanderley e no animado Forró da Coréia, onde hoje é o o Estádio de futebol Machadão, forró esse que o inspirou a compor um dos seus grandes sucessos: "O forro da Coréia".

Menino esperto que trouxe no sangue as raízes do autêntico "forró pé de serra" do sertão nordestino, registrou e divulgou com originalidade e alegria a cultura e as tradições dos folguedos populares nordestinos por mais de de 4 décadas.


Canções mais conhecidas

  • A festa do Senhor São João
  • Cajueiro de Pirangi
  • Filho de goiamum
  • Meu cofrinho de amor
  • Maria home
  • Na sombra do juazeiro
  • Na unha do guaxinin
  • O burro
  • O mela mela
  • O rabo do jumento
  • O Relabucho
  • Puxando fogo
  • Vamos fazer run-run

Discografia

  • 1968 - Tô na Praça
  • 1970 - Fogo na Geringonça (Coletânea)
  • 1971 - Aquilo
  • 1972 - Desafio (com Jacinto Silva)
  • 1973 - Xodó de Lado (com Jacinto Silva)
  • 1974 - Dois Sujeitos Incrementados (com Messias Holanda)
  • 1975 - Cara de Durão (com Messias Holanda)
  • 1975 - Seleção de Carimbó
  • 1976 - Forró e Mulher
  • 1977 - O Enganador
  • 1978 - Coração Louco
  • 1979 - Meu Coração é das Mulheres
  • 1980 - Preço do Amor
  • 1981 - Meu Bauzinho de Felicidade
  • 1981 - As Mulheres Merecem Flores
  • 1983 - Coração Doce
  • 1983 - Na Sombra do Juazeiro (com Lucymar)
  • 1984 - Arrastando a Vida
  • 1984 - Eu de Cá, Você de Lá (com Edson Duarte)
  • 1985 - Puxando Fogo (Coletânea)
  • 1986 - Só Gosto de Você
  • 1992 - Simplesmente Elino Julião
  • 1998 - Vamos Fazer Run-Run!
  • 2000 - Canto do Seridó
  • 2002 - Canto do Seridó II
  • 2006 - Dentro do Movimento


Fonte: Wikipédia


 
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