quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Auguste Comte









Auguste Comte nasceu em Montpellier, França, a 19 de janeiro de 1798, filho de um fiscal de impostos. A relação familiar não era boa e contém elementos explicativos do desenvolvimento de sua vida e quem sabe até mesmo de certas orientações dadas às suas obras. Muitas vezes Comte acusava os familiares (exceto um irmão) de avareza, culpando-os por sua precária situação econômica. Os complexos laços familiares foram rompidos por Comte, mas deixaram-lhe marcas profundas.

Foi um aluno brilhante, dos estudos básicos aos superiores, com 16 anos, em 1814, ingressou na Escola Politécnica de Paris. Comte permaneceu na Escola durante dois anos e nela recebeu toda a influência do trabalho intelectual de vários cientistas.

O pensador trabalhava intensamente na criação de uma “filosofia positiva” (imposição da disciplina na escola) quando sofreu um colapso nervoso. Após sua recuperação, Comte mergulhou na redação do Curso de Filosofia Positiva, que lhe tomou 12 anos de sua vida. No ano de 1842, perdeu o cargo de pesquisador da Politécnica e começou a ser ajudado por admiradores, como John Stuart Mill. Neste mesmo ano, Comte separou-se de Caroline Massin, após 17 anos de casamento.

Comte apaixonou-se por Clotilde Vaux, que acabou falecendo no ano seguinte, vítima de tuberculose. Clotilde foi idealizada por Comte como a expressão perfeita da humanidade. O filósofo dedicou-se aos anos seguintes a escrever Sistema de Política Positiva. Em paris, no ano de 1857, morreu de câncer.


Fonte: http://www.pedagogia.com.br


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Zacarias




SETE LAGOAS - MG, 18 DE JANEIRO DE 1933

RIO DE JANEIRO - RJ, 23 DE MARÇO DE 1990


Mauro nasceu em uma família humilde com onze irmãos. Antes de se tornar famoso, foi vendedor de sapatos e trabalhou em uma fábrica de café, onde seu pai já trabalhava.

Mauro estudou no Colegio Diocesano Dom Silvério de Sete Lagoas. Começou a carreira no rádio em 1955, na Rádio Cultura de Sete Lagoas, num programa humorístico chamado Em Babozal Era Assim. No ano seguinte, formou-se técnico em contabilidade pela Escola Técnica de Comércio de Sete Lagoas. Através do humor, logo tornou-se conhecido pela habilidade de trocar de vozes, criando vários tipos completamente diferentes, e de imitar animais com rara perfeição.

Mudou-se para Belo Horizonte em 1957, porém, dificuldades financeiras o impediram de estudar Arquitetura. Na capital mineira, Mauro trabalhou na Rádio Inconfidência, fazendo três programas, sendo que o que mais o marcou como comediante foi Arte Final. Logo veio o reconhecimento: foi considerado o melhor comediante do rádio de 1960 a 1963. Ainda em Belo Horizonte, fez sua estreia na televisão, na TV Itacolomi, no programa Tribunal de Calouros.

Em 1963, recebeu uma proposta para trabalhar na TV Excelsior do Rio de Janeiro. Apesar da timidez Mauro estreou em um programa de calouros, onde criou cinco personagens, fazendo grande sucesso. Mais tarde, foi para a TV Tupi, onde criou, no programa Café Sem Concerto, o personagem que marcou definitivamente sua carreira: Zacarias. Sua participação no programa fez com que Renato Aragão o convidasse para fazer parte de Os Trapalhões. Mauro foi o último a integrar o grupo, do qual já faziam parte Didi, Dedé e Mussum, completando assim a formação do quarteto em 1975.

Além do personagem Zacarias, Mauro Gonçalves também era a voz que interagia com o personagem Aparício, interpretado por Renato Aragão, e fez um filme com Roberto Machado, intitulado Deu A Louca Nas Mulheres. Em 1970, foi premiado pela sua interpretação na peça A Dama do Camarote. Permaneceu no grupo de Os Trapalhões até 1990, ano em que faleceu. Seu último filme foi Uma Escola Atrapalhada.

Teve insuficiência respiratória em consequência de uma infecção pulmonar, muitos rumores dizem que foi devido ao enfraquecimento de seu sistema imunológico devido a dietas e a boatos não confirmados sobre ele ter tido AIDS.


Fonte: http://www.entesqueridos.com.br


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Jim Carrey


Nascido numa pequena localidade nas cercanias de Toronto (Ontário,17-01-1962), os seus pais eram Percy e Kathleen Carrey. Jim interessou-se pela comédia desde pequeno, chegando a enviar o seu curriculum para o The Carol Burnett Show quando tinha apenas dez anos. A sua habilidade no ramo levou professores do seu liceu a lhe concederem alguns minutos antes do fim do dia de aulas para Carrey fazer rápidas encenações cómicas (stand-up comedy) para os seus colegas de turma. Os pais de Carrey viveram tempos difíceis e foram forçados a mudar-se para os subúrbios de Scarborough, em Toronto, onde tiveram de trabalhar como seguranças e empregados de limpezas na fábrica Titan Wheels. Carrey começou por trabalhar oito horas por turnos todos os dias depois da escola que frequentava, Agincourt Collegiate Institute, o liceu mais antigo de Scarborough.

Jim Carrey estreou no filme “Rubberface”, em 1981. Quatro anos depois, foi-lhe concebido um papel principal na comédia negra Once Bitten (no Brasil, “Procura-se Rapaz Virgem”) interpretando Mark Kendall, um adolescente virgem que é perseguido por uma vampira de 400 anos protagonizada por Lauren Hutton. Carrey não atingiria o sucesso de bilheteiras até uma década depois, quando foi chamado para representar o principal papel na comédia Ace Ventura: Pet Detective (Ace Ventura, Detetive Animal/Ace Ventura: Um Detetive Diferente), que só estreou meses antes de "In Living Color", um programa cómico da TV americana em que participara.

O filme recebeu péssimas críticas, também influenciado pelo facto de Carrey receber uma nomeação para um Golden Raspberry Award de 1994 como "Pior Actor-Revelação". Contudo, o filme foi um grande êxito comercial. Graças a ele fora concedidos a Carrey mais dois papéis principais: em The Mask("O Máskara/"O Máscara") e Dumb & Dumber (“Doidos à Solta”/"Débi e Lóide"), ambos lançados no mesmo ano.

Em 1995, Carrey apareceu no filme Batman Forever (Batman Para Sempre/Batman Eternamente) como Charada ou Riddler. E voltou a encarnar Ace Ventura em Ace Ventura: When Nature Calls (Ace Ventura em África/Ace Ventura: Um maluco na África). Ambos os filmes foram um sucesso de bilheteira e renderam a Carrey cachês multimilionários.

Mais tarde, Jim conquistou os tablóides ao ser divulgado que ele tinha sido pago em 20 milhões de dólares para o seu próximo filme, The Cable Guy, (O Melga/O Pentelho), realizado por Ben Stiller. A atenção dirigida ao seu salário, as más críticas dirigidas ao filme e a má disposição da sua personagem em contraste com as suas outras interpretações, contribuíram para o fracasso de bilheteira. Carrey rapidamente recuperou-se com o sucesso de "Liar Liar", um regresso ao seu estilo de comédia original.

Alternando os seus sucessos regulares na comédia, Carrey teve a oportunidade de mudar a rotina para ser a estrela principal em “The Truman Show- A Vida em Directo” em 1998, uma mudança que conduziu Jim a rumores sobre uma possível nomeação para um Óscar da Academia, o que não aconteceu.

No ano seguinte recebeu o papel do comediante Andy Kaufman em “O Mundo de Andy” (Man on the Moon), personagem que lhe provocou grande desgaste físico e psíquico. Vários actores, incluindo Edward Norton entre outros, estavam interessados no papel, mas a popularidade de Jim Carrey, incluindo uma demonstração com os bongôs, que Kaufman usara nas suas próprias actuações, ajudou Jim a ser o escolhido. Apesar das boas críticas, Carrey não foi nomeado para um Óscar.

No ano de 2000, Carrey juntou-se de novo aos irmãos Farrely (os realizadores de “Doidos à Solta”) na sua comédia escatológica, “Eu, Eu mesmo e Irene” (Me, Myself & Irene), que era sobre um polícia que sofre de dupla personalidade depois que a sua esposa o trai com um anão negro. Com os filhos crescidos, envolve-se num romance com uma mulher interpretada por Renée Zellweger. O filme arrecadou 24 milhões de dólares no fim-de-semana de estreia e 90 milhões em toda a sua carreira nos EUA.

Carrey continuou a aparecer em comédias de grande sucesso sem deixar de actuar também em papéis mais dramáticos. A sua actuação em “Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças” (Eternal Sunshine oh the spotless Mind) em 2004 recebeu críticas muito positivas e, mais uma vez, foi previsto incorrectamente que Carrey receberia uma nomeação para um Óscar, contudo o filme recebeu um Óscar da Academia na categoria de Melhor Argumento Original e Kate Winslet, com quem contracenou, recebeu uma nomeação pela sua actuação.

No ano anterior, em 2003, Carrey juntou-se de novo a Tom Shadya para a comédia que foi um sucesso financeiro, “O Todo-Poderoso” (Bruce Almightv). Arrecadando mais de 242 milhões de dólares nos Estados Unidos e mais de 458 milhões em todo o mundo, este filme tornou-se na segunda comédia de acção real com mais dinheiro embolsado de sempre.

Jim Carrey foi casado duas vezes: primeiro com Melissa Womer, relacionamento do qual nasceu a sua filha, Jane (06/09/1987). Depois casou-se com a actriz Lauren Holly, um casamento que durou menos de um ano. Jim esteve envolvido com Renée Zellweger, a qual conheceu durante as filmagens de “Eu, Eu mesmo e Irene”, contudo a sua relação terminou em Dezembro de 2000. Jim é dono de um jacto Gulfstream V da Gulfstream Aerospace e de um carro Saleen S7. Carrey revelou ainda ter sido vítima de um período de depressão na revista 60 Minutes em Novembro de 2004. A sua banda favorita é Cannibal Corpse, uma banda de Death Metal, que apareceram com um pequeno papel em “Ace Ventura: Detetive Animal”. Jim insistiu que eles actuassem no filme. Actualmente namora a actriz Jenny McCarthy.


Fonte: http://cinema.sapo.pt

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Daniela Escobar


Daniela Escobar Duncan (São Borja, 16 de janeiro de 1969) é uma atriz e apresentadora brasileira. Por cinco anos foi apresentadora do programa Superbonitado canal a cabo GNT.

Daniela Escobar Duncan nasceu em São Borja no estado do Rio Grande do Sul. Descobriu a paixão por representar no Cinema Presidente, único que existia nesta pequena cidade de fronteira com a Argentina, dono das matinês de domingo que eram seu maior prazer e responsável pelas melhores lembranças de sua infância.

Aos dez anos de idade mudou-se com a família para Porto Alegre. Aos dezesseis anos começou a cursar Comunicação Social - (Publicidade e Propaganda), na PUCRS. Aos dezenove anos, após muitas idas e vindas, escolheu o Rio de Janeiro como o lugar onde realmente queria viver. Acabou trocando a Publicidade pelas aulas de teatro, canto e dança.

Além do trabalho artístico, ela sempre se dedicou aos esportes. Conforme dados biográficos extraídos do site Internet Movie Database, sobre a vida de Daniela, desde a adolescência, Daniela dedicou-se ao judô e participou de campeonatos menores, tais como competições universitárias, ao longo do final da década de 1980 até meados dos anos 90. Nestes campeonatos, desempenhou bem e conquistou boas colocações. No judô, Daniela treinou com atletas que anos mais tarde viriam a se consagrar na luta, tais como Érika Guimarães.

Mais tarde, Daniela aproximou-se do jiu-jitsu, treinando com a equipe da Brazilian Top Team. Muito embora a Brazilian Top Team seja conhecida pelos seus renomados atletas, Daniela participa apenas de campeonatos mais simples e menores, fazendo com que a sua prioridade sejam as novelas, filmes e o trabalho teatral, e a luta apenas um saudável complemento que a ajuda a manter o bom equilíbrio físico e emocional.

Vida pessoal

Casou-se com o diretor Jayme Monjardim em 1995, com quem teve o seu único filho, André Matarazzo. Separou-se do marido em 2003. Casou-se novamente em 2009, com o empresário Marcelo Woellne. O casamento terminou no ano seguinte.

Carreira

No cinema, protagonizou o filme Diário de um Novo Mundo. Daniela Escobar é considerada uma das melhores atrizes da nova geração. A sua mais memorável performance permanece sendo a que deu em O Clone, novela de 2001, onde interpretava uma mãe sofrida que lutava para reconquistar a confiança da filha, dependente de drogas. Em 2005 interpretou Irene Villa Nova na telenovela América.

Bastante interessada não apenas por atuação, mas pelos vários aspectos que envolvem a produção de filmes, Daniela dedicou-se por três anos aos estudos na prestigiada UCLA, em Los Angeles. Foi a segunda passagem de Daniela na América do Norte, pois Daniela já estudara anteriormente nos Estados Unidos, em 1997, quando na época se dedicou ao teatro, no John Starsberg Studios. Volta ao Brasil em 2010 e monta uma produtora, com sede em São Paulo, em sociedade com um amigo americano.

No ano de 2010, pode ser vista novamente nos cinemas no polêmico drama 400 Contra 1 - Uma História do Crime Organizado, ao lado do ator Daniel de Oliveira, uma história sobre a ascensão da organização criminosa Comando Vermelho. O longa é dirigido por Caco Souza.

No ano de 2011, a atriz fez uma participação especial nos capítulos finais da novela Ti Ti Ti como Daguilene, mãe de Stéfany, personagem de Sophie Charlotte.

Atualmente pode ser vista na TV na novela das 18h, A Vida da Gente, onde interpreta Suzana, mãe adotiva da personagem Alice, vivida pela atriz Sthefany Brito.

Como atriz

Telenovelas
Ano Título Papel
1994 Tropicaliente Berenice
1995 A Idade da Loba Gaby
1996 Anjo de Mim Teresa
2001 O Clone Maysa Ferraz
2003 Kubanacan Vanda
2005 América Irene Villa Nova
2011 Ti Ti Ti Daguilene Oliveira (Pâmela)
2011 A Vida da Gente Suzana
Minisséries
Ano Título Papel
1994 A Madona de Cedro Laura
1999 Chiquinha Gonzaga Amália
2000 Aquarela do Brasil Bella Landau
2003 A Casa das Sete Mulheres Perpétua
2004 Um Só Coração Soledad
Séries
Ano Título Papel
2000 Você Decide Marlene
2001 Brava Gente Lucila
2004 A Diarista Sofia
2006 A Diarista Sônia
2008 Dicas de um Sedutor Olívia
Especiais
Ano Título Papel
2007 O Segredo da Princesa Lili Yrvana
Cinema
Ano Filme Papel
2003 Vida de Menina Carolina
2005 Diário de um Novo Mundo Dona Maria
2005 Jogo Subterrâneo Tânia
2006 O Dono do Mar Camborina
2010 400 Contra 1 - Uma História do Crime Organizado Teresa

Como apresentadora

Apresentadora
Ano Programa
2000-2005 Superbonita

Fonte: Wikipédia

domingo, 15 de janeiro de 2012

Martin Luther King Jr.


15 de janeiro de 1929, Atlanta (EUA)
4 de abril de 1968, Memphis (EUA)

Editora Palas Athena

"Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor da pele." Este é um trecho do famoso discurso de Martin Luther King em Washington, capital dos Estados Unidos, proferido no dia de 28 de agosto de 1963, numa manifestação que reuniu milhares de pessoas pelo fim do preconceito e da discriminação racial.

Martin Luther King Jr. era filho e neto de pastores protestantes batistas. Fez seus primeiros estudos em escolas públicas segregadas e graduou-se no prestigioso Morehouse College, em 1948.

Formou-se em teologia pelo Seminário Teológico Crozer e, em 1955, concluiu o doutorado em filosofia pela Universidade de Boston. Lá conheceu sua futura esposa, Coretta Scott, com quem teve quatro filhos.

Em 1954 Martin Luther King iniciou suas atividades como pastor em Montgomery, capital do estado do Alabama. Envolvendo-se no incidente em que Rosa Parks se recusou a ceder seu lugar para um branco num ônibus, King liderou um forte boicote contra a segregação racial. O movimento durou quase um ano, King chegou a ser preso, mas ao final a Suprema Corte decidiu pelo fim da segregação racial nos transportes públicos.

Em 1957 tornou-se presidente da Conferência da Liderança Cristã do Sul, intensificando sua atuação como defensor dos direitos civis por vias pacíficas, tendo como referência o líder indiano Mahatma Gandhi.

Em 1959, King voltou para Atlanta para se tornar vice-pastor na igreja de seu pai. Nos anos seguintes participou de inúmeros protestos, marchas e passeatas, sempre lutando pelas liberdades civis dos negros.

Os eventos mais importantes aconteceram nas cidades de Birmingham, no Alabama, St. Augustine, na Flórida, e Selma, também no Alabama. Luther King foi preso e torturado diversas vezes, e sua casa chegou a ser atacada por bombas.

Em 1963 Martin Luther King conseguiu que mais de 200.000 pessoas marchassem pelo fim da segregação racial em Washington. Nesta ocasião proferiu seu discurso mais conhecido, "Eu Tenho um Sonho". Dessas manifestações nasceram a lei dos Direitos Civis, de 1964, e a lei dos Direitos de Voto, de 1965.

Em 1964, Martin Luther King recebeu o Prêmio Nobel da Paz. No início de 1967, King uniu-se aos movimentos contra a Guerra do Vietnã. Em abril de 1968, foi assassinado a tiros por um opositor, num hotel na cidade de Memphis, onde estava em apoio a uma greve de coletores de lixo.

Fonte: http://educacao.uol.com.br


sábado, 14 de janeiro de 2012

Nelson Machado Filho

Nelson Machado

Nelson Machado Filho (São Paulo, 14 de janeiro de 1954) é um dublador brasileiro. O seu trabalho mais conhecido é o de dublador oficial do ator mexicano Carlos Villagrán. Ele lhe emprestou sua voz nas séries Chaves, Kiko menino do Jornal, Kiko Maleta, Federrico, Chespirito e Polegar Vermelh. Todas essas séries foram dubladas pelo extinto estúdio Maga (hoje os estúdios Marsmallow) em São Paulo e dirigidas pelo próprio Nelson Machado.


Machado é filho do ator e radialista Nelson Machado, que já foi vereador em Santos e da atriz e também dubladora Dulcemar Vieira.

Ele iniciou sua carreira como técnico de dublagem e dublador na extinta Arte Industrial Cinematógrafica ( A.I.C. São Paulo).

Foi o dublador oficial do ator Jerry Lewis, e atualmente dubla os personagens de Al Pacino, Robin Williams e do ator italiano Roberto Benigni, vencedor do Oscar pelo filme A Vida é Bela.

Atualmente continua trabalhando como dublador e tem um programa intitulado "Versão Brasileira" em sua emissora de TV pela internet, a TV Capricórnio. Ele vive e trabalha na cidade de São Paulo.


Lista de trabalhos

Publicações

  • Versão Brasileira, editora capricórnio - 2007;
  • Espantado, editora vertente - 2005;

Publicidade

Desenhos e animações

Filmes

Seriados

Telenovelas Mexicanas


Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Renato Aragão

Renato Aragão, o Didi, é um personagem histórico da TV (Foto: Divulgação)

Renato Aragão nasceu em Sobral, interior do Ceará, em 13 de janeiro de 1935.

Eram 7 irmãos. O pai, o poeta Paulo Aragão e a mãe, a professora Dinorá, sempre incentivaram a criatividade dos filhos. Foi assim que Renato, apesar de funcionário do Banco do Nordeste, no período da tarde, de manhã cursava a Faculdade de Direito, que levou até o fim e se formou.

Mas o jovem tinha um sonho. E quando foi inaugurada a TV Ceará, pertencente às Emissoras Associadas, foi lançado um curso para formar o primeiro elenco de atores, produtores, redatores. Renato Aragão se inscreveu e foi aprovado. Fez tudo sozinho. Era um esquete, sem falas, que ele criou e interpretou. Nascia ali um mito.

Renato já tinha descoberto sua veia humorística, quando serviu o exército. Ele era a “atração” e os colegas pediam sempre que se exibisse. Foi assim que criou o personagem ingênuo e brincalhão, inspirados em seus maiores ídolos: Charles Chaplin e Oscarito.

Em 30 de novembro de 1960 lançou seu programa: “Vídeo Alegre” pela TV Ceará, hoje TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo. Sua fama chegou ao Rio de Janeiro e ele passou a fazer o “A – E – I – O – Urca”, na TV TUPI do Rio. Em 1966, ao lado de Ivon Cury, Teddy Boy Marino e Wanderley Cardoso, criou os “Adoráveis Trapalhões”, para a TV Excelsior.

A fórmula deu certo. E em 1975, na TV TUPI, foi lançado “Os Trapalhões”, já com os personagens: Didi, Dedé, Mussum e Zacarias. Essa união trouxe frutos imensos, incontáveis. Seus programas sempre deram índices muito altos. Eles se transformaram nos ídolos das crianças, embora fossem admirados também por jovens e adultos. Fizeram muitos filmes e todos de sucesso. Mas a vida foi ingrata e para o profundo sofrimento de Renato Aragão, dois de seus companheiros vieram a falecer.

Primeiro foi Zacarias, o mineiro que nasceu em Sete Lagoas, no dia 18 de janeiro de 1934. Depois foi Mussum, que nasceu no Rio de Janeiro, em 7 de abril de 1941. E fazia parte do conjunto musical Os Originais do Samba. Renato Aragão caiu em depressão e custou a se levantar, tal a dor que sentiu.

Hoje faz o programa: “A Turma do Didi”, ainda na Rede Globo de Televisão. Ele é também Embaixador da Unicef no Brasil, um verdadeiro representante da alegria simples e genuína das crianças brasileiras. Na década de 90 inteira, o programa “Os Trapalhões” conseguiu 60 pontos de ibope. Foi por essa ocasião também que apareceu no livro dos Recordes, Guinnes Book, como o grupo de humor mais longo da televisão do mundo. O nome que Renato Aragão criou para o seu personagem é: Didi Mocó Sonrisépio Colesterol Novalgino Mufumo, mais conhecido simplesmente por Didi.


Fonte: http://biografias.netsaber.com.br

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Charles Perrault



Charles Perrault (Paris, 12 de janeiro de 1628 - Paris, 16 de maio de 1703) foi um escritor e poeta francês do século XVII, que estabeleceu bases para um novo gênero literário, o conto de fadas, além de ter sido o primeiro a dar acabamento literário a esse tipo de literatura, feito que lhe conferiu o título de Pai da Literatura Infantil. Suas histórias mais conhecidas são Le Petit Chaperon rouge (Chapeuzinho Vermelho), La Belle au bois dormant (A Bela Adormecida), Le Maître chat ou le Chat botté (O Gato de Botas), Cendrillon ou la petite pantoufle de verre (Cinderella), La Barbe bleue (Barba Azul) e Le Petit Poucet (O Pequeno Polegar). Contemporâneo de Jean de La Fontaine, Perrault também foi advogado e exerceu algumas atividades como superintendente do Rei Luís XIV de França.

A maioria de suas histórias ainda hoje são editadas, traduzidas e distribuídas em diversos meios de comunicação, e adaptadas para várias formas de expressões, como o teatro, o cinema e a televisão
, tanto em formato de animação como de ação viva.

Primeiros anos

Charles Perrault nasceu em 1628 em Paris. Quinto filho de Pierre Perrault e Paquette Le Clerc da alta burguesia, completou seus estudos sozinho, por ter se desentendido com um professor. Dá início aos seus estudos em 1637, no colégio de que viria a concluir aos quinze anos, tendo demonstrado um certo Beauvais, talento para as línguas mortas. Seu irmão Claude Perrault tornou-se um renomado arquiteto. Em 1643 ingressa no curso de Direito e, em 1651, com apenas vinte e três anos, consegue o seu diploma, tornando-se advogado.

Profissão

Em 1654, Perrault torna-se funcionário junto do seu irmão mais velho Pierre, cobrador geral do reino e, depois de ter publicado uma série de odes dedicadas ao rei, torna-se assistente de Colbert, o famoso conselheiro de Luís XIV. Em 1665 passou a ser superintendente das obras públicas do reino e, dois anos mais tarde, ordena a construção do Observatório Real, de acordo com as plantas do seu irmão Claude.

No ano de 1671 é eleito para a Academia Francesa de Letras e no dia da sua inauguração permitiu ao público presenciar a cerimónia, privilégio continuado ainda nos nossos dias. No ano seguinte, não só é nomeado chanceler da Academia, como contrai matrimónio com Marie Guichon.

Vida pessoal

Ele casou-se em 1672 com Marie Guichon, 19, que morreu em 1678 dando à luz uma menina e três filhos deficientes que morreram em seguida por não terem como sobreviver no orfanato depois que seu pai mandou eles irem pra lá isso aconteceu em 1685.

Morte

Perrault faleceu na madrugada de 16 de maio de 1703, com 73 anos, em sua casa em Paris. Seus pais faleceram logo após sua morte.

Carreira literária

Querela dos Antigos e dos Modernos

Na Academia Francesa, Charles Perrault protagonizou uma longa disputa intelectual, batizada de Querela dos Antigos e dos Modernos. Os Antigos eram escritores que acreditavam na superioridade da antiguidade greco-romana sobre toda e qualquer produção francesa. Os Modernos, contudo, defendiam que a produção literária francesa não era inferior aos clássicos do passado. Perrault liderava o grupo dos Modernos e tentou provar a superioridade da literatura de seu século com as publicações Le Siècle de Louis le Grand (1687) e Parallèle des Anciens et des Modernes (1688–1692).

Contos de fadas

Em 1695, aos 62 anos, perdeu seu posto como secretário. Idoso, resolveu registrar as histórias que ouvia de sua mãe e nos salões parisienses. O livro, publicado em 11 de janeiro de 1697, quando contava quase 70 anos, recebeu o nome de Histórias ou contos do tempo passado com moralidades, mas também era chamado de "Contos da Velha" e "Contos da Cegonha", ficando, afinal, conhecido como "Contos da mamãe gansa". A publicação rompeu os limites literários da época e alcançou públicos de todos os cantos do planeta, além de marcar um novo gênero da literatura, o conto de fadas. Foi, ao fazer isto, o primeiro a dar acabamento literário a esses tipos de histórias, antes apenas contadas entre as damas dos salões parisienses.

Obra

Contos da Mamãe Gansa

Publicado em 1697 sob o título Histórias ou contos do tempo passado com moralidades, embora tenha ficado conhecido por seu subtítulo: Contos da mamãe gansa. As morais vinham em forma de poesia, que encerravam cada história.

Outras

  • Le Siècle de Louis le grand
  • Parallèle des anciens et des modernes en ce qui regarde les arts et les sciences. Dialogues avec le poème du siècle de Louis-le-Grand et une épitre en vers sur le génie (1688)
  • L’Énéïde burlesque (1648)
  • Les Murs de Troyes, ou L’origine du burlesque (1649)
  • Dialogue de l’amour et de l’amitié (1660)
  • Le Miroir, ou la Métamorphose d’Orante (1661)
  • Le Labyrinthe de Versailles (1670). Prosa de Charles Perrault, verso de Isaac de Benserade.
  • Saint Paulin, évesque de Nole, poème, avec une epistre chrestienne sur la pénitence, et une ode aux nouveaux-convertis (1686).
  • La Chasse. À monsieur de Rosières.
  • Les Hommes illustres qui ont paru en France pendant ce siècle, avec leurs portraits au naturel (2 volumes, 1696-1700)
  • Contes de ma mère l’Oye, ou Histoires ou contes du temps passé avec des moralités, Contos da Mamãe Ganso (1697).
  • Mémoires de ma vie. Voyage à Bordeaux (1709)
  • Mémoires.
  • Courses de têtes et de bagues, faites par le roi et par les princes et seigneurs de sa cour (Paris, 1670.)
  • Recueil de divers ouvrages en prose et en vers (Paris, 1675)
  • Saint Paulin, évêque de Nole, poema (Paris, 1686)
  • Poème de la peinture

Ver também

Fonte: Wikipédia


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Augusto Severo de Albuquerque Maranhão


Augusto Severo de Albuquerque Maranhão (Macaíba, Rio Grande do Norte, 11 de janeiro de 1864 - Paris, França, 12 de maio de 1902) foi um político, jornalista, inventor e aeronauta brasileiro.


Augusto Severo de Albuquerque Maranhão foi o oitavo dos quatorze filhos do pernambucano Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão (1827-1896) e da paraibana Feliciana Maria da Silva de Albuquerque Maranhão (1832-1893). Realizou seus estudos primários em Macaíba, e os secundários no Colégio Abílio César Borges, em Salvador (BA). Em 1880, viajou para o Rio de Janeiro, então capital do Império, e iniciou seus estudos de engenharia na Escola Politécnica.


Os primeiros projetos aeronáuticos

Motivado pelos trabalhos em aerostação do inventor paraense Júlio César Ribeiro de Souza, que apresentou um projeto de dirigível ao Instituto Politécnico Brasileiro em 1881, Severo passou a se interessar pelo voo, realizando observação de aves planadoras e construindo pequenos modelos de pipas, uma das quais denominou Albatroz. Em 1882, passou a lecionar matemática no Ginásio Norte Riograndense, de propriedade de seu irmão Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, acumulando a função de vice-diretor.

No ano seguinte o ginásio fechou e Severo dedicou-se ao comércio, primeiro como guarda-livros da empresa Guararapes e mais tarde, seguindo os conselhos de seu irmão Adelino, associou-se à firma A. Maranhão & Cia. Importadora e Exportadora até 1892. Em 1888, casou-se com a pernambucana Maria Amélia Teixeira de Araújo (1861-1896), com quem teve cinco filhos. No ano seguinte passou a escrever artigos para o jornal A República, anti-monárquico, do irmão Pedro Velho e projetou um dirigível que incorporava ideias revolucionárias, o Potyguarania, que, porém, nunca chegou a ser construído.

Política

Em 1892 Augusto Severo abandonou de vez a carreira comercial para dedicar-se à política, onde lhe estava reservado o mais honroso papel. Eleito deputado ao Congresso constituinte que organizou o Estado, teve, em 1893, de preencher a vaga aberta na Câmara dos Deputados Federais pela eleição do Dr. Pedro Velho para o cargo de governador do Estado do Rio Grande do Norte.

A passagem de Augusto Severo pelo parlamento brasileiro ficou assinalada por muitos projetos que viraram leis no país, por trabalhos importantíssimos nas comissões de orçamento, de tarifas, de marinha, sobretudo nesta, onde revelou conhecimentos náuticos que o fizeram autoridade na matéria, chegando muitas vezes a ser apontado para o cargo de ministro da marinha, com o aplauso da ilustre corporação da armada nacional. Defendeu projetos relativos ao saneamento público, assistência à infância, proteção aos operários dos arsenais.


O dirigível Bartholomeu de Gusmão

Em outubro de 1892, ouvida a opinião favorável de abalizados professores da Escola Politécnica, concedeu o Governo um auxílio pecuniário para que Augusto Severo de Albuquerque Maranhão pudesse mandar fazer na Europa um aeróstato dirigível de sua invenção que incorporava as ideias que havia desenvolvido anteriormente. A esse aeróstato deu o nome de Bartholomeu de Gusmão, em homenagem ao inventor brasileiro Bartolomeu Lourenço de Gusmão, que apresentou em 1709, diante da corte portuguesa, um pequeno balão de ar quente. O dirigível Bartolomeu de Gusmão introduzia um conceito novo. Era um aparelho semirrígido, em que o grupo propulsor estava integrado ao invólucro através de uma complexa estrutura trapeizodal em treliça. O invólucro foi encomendado à Casa Lachambre, a principal firma de Paris especializada na construção de balões. Numa carta escrita da França e datada de 5 de dezembro de 1893, Maranhão explicou os princípios da aeronave:


O Bartholomeu de Gusmão sendo experimentado em 7 de março de 1894, no Realendo (Rio de Janeiro, Brasil).

"Estabeleceu como princípio a ciência que a navegação aérea dependia da possibilidade de se obter a justaposição dos centros de tração e resistência. Com efeito, produz esta justaposição uma diminuição considerável de resistência e faz desaparecerem as rotações perturbadoras do movimento do aeróstato, rotações que se dão quando a força propulsiva não se acha colocada sobre a resultante das resistências desenvolvidas. Ora, foi essa justaposição que consegui obter no meu aeróstato. As características do meu invento, denominado 'Sistema Potiguarânia', são estas: 1a. Os meios empregados para fazer coincidir a força de propulsão com a resultante das resistências, pela combinação de um aeróstato, de forma ovóide, e de uma carcaça sólida, de metal ou de qualquer outra matéria, cuja haste superior se vá apoiar no fundo de um bolso, feito em todo o comprimento do aeróstato, e que sustenta, de um lado a hélice, e posto no prolongamento da referida haste, e do outro a barquinha e os demais órgãos. 2a. A disposição especial do leme, também sustentado pela carcaça sólida, e formado de duas asas que, na ocasião da subida do aeróstato, ficam verticalmente para não dificultarem a ascensão. Estou inteiramente convencido de que governarei o meu 'Bartholomeu Dias' [sic] com uma velocidade de 15 a 20m/s, podendo aumentá-la até 50m/s. O meu sistema já está privilegiado em França. Conto chegar ao Rio em fevereiro para fazer aí a primeira experiência pública do meu invento."


O balão, de cerca de 2.000m3, medindo 60m de comprimento, chegou ao Brasil em março de 1893. A estrutura em treliça, inicialmente projetada para ser executada em alumínio, foi construída no campo de tiro de Realengo(RJ), assim como a montagem de uma usina para a produção de hidrogênio. A falta do material previsto para construção da estrutura fez com que Severo alterasse o projeto, construindo a parte rígida do aparelho em bambu. Tratava-se de uma estrutura complexa que deveria suportar o motor elétrico com as baterias e os tripulantes e, além disso, apresentar resistência suficiente para aguentar os esforços durante o voo.


Só em 1894 o Bartholomeu de Gusmão realizou as primeiras ascensões ainda como balão cativo e mostrou-se estável e equilibrado, demonstrando que a concepção proposta por Severo era adequada para o voo. A introdução de uma estrutura semirrígida integrada ao balão permitia que a hélice propulsora ficasse alinhada ao eixo longitudinal do invólucro, evitando assim que o aparelho apresentasse uma tendência de levantar a frente quando o motor fosse acionado. Este problema, conhecido como tangagem, comprometia o equilíbrio e reduzia substancialmente a velocidade. Mas no único voo do dirigível livre das amarras, a estrutura em bambu não aguentou os esforços e se partiu.

Novos inventos

Em 19 de abril de 1896, no Rio de Janeiro, pediu patente para um “turbo-motor com expansões múltiplas e continuadas”, concedida no dia seguinte, às 12h40min (n 2.940). Em 20 de outubro desse ano sua mulher faleceu, após o que Augusto Severo iniciou um relacionamento amoroso com Natália de Siqueira Cossini, de origem italiana, com a qual teria dois filhos. Em 27 de julho de 1899, no Rio de Janeiro, Severo patenteou um novo balão dirigível, o Paz (posteriormente o nome foi latinizado para "Pax"), e em 23 de julho de 1901, uma "máquina a vapor rotativa e reversível", com a qual os navios poderiam atingir velocidades maiores.

O dirigível Pax

Em fins de 1901, Severo licenciou-se da Câmara para se dedicar à construção do novo dirigível que inventou, o Pax. Este novo dirigível era um desenvolvimento do seu anterior, o Bartholomeu de Gusmão, e Severo introduziu uma grande quantidade de inovações: abandonou o leme de direção e introduziu ao todo sete hélices: uma na popa, outra na proa, outra na barquinha e quatro laterais. Manteve a sua ideia de se fazer uma aeronave integrando a quilha que levava os tripulantes e o grupo motor ao balão. Sem ter conseguido qualquer auxílio externo, Maranhão teve que assumir toda a despesa para a construção. Pretendia usar motores elétricos, mas a falta de recursos e de tempo fez com que ele optasse por dois motores a petróleo tipo Buchet, um com 24v e o outro com 16cv. O invólucro tinha a capacidade de 2.500m3 de hidrogênio, com 30m de comprimento e 12 no maior diâmetro. O aparelho pesava cerca de duas toneladas. Os ensaios foram realizados nos dias 4 e 7 de maio de 1902 com sucesso.

Morte

No dia 12 de maio de 1902, tendo como mecânico de bordo o francês Georges Saché, o Pax iniciou seu voo às 5h30min saindo da estação de Vaugirard, Paris. Elevou-se rapidamente atingindo cerca de 400 metros. Realizou diversas evoluções que mostraram aos inúmeros espectadores que as ideias de Severo estavam corretas. Cerca de dez minutos após o início do voo, o Pax explodiu violentamente, projetando os dois tripulantes para o solo. Severo e Sachet morreram na queda. Os restos do dirigível caíram na Avenida du Maine, Paris, diante de uma grande multidão que seguia com interesse a demonstração. A catástrofe do Pax teve um impacto enorme. Natália, que assistiu a queda, não se recuperou e, após retornar ao Brasil, suicidou-se com um tiro no coração em 23 de junho de 1908, aos 30 anos de idade. A configuração proposta por Severo, de um dirigível semirrígido, foi revolucionária e influenciou o desenvolvimento dos dirigíveis nas décadas seguintes.


Fonte: Wikipédia

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Lamartine Babo

Lamartine Babo (1904-1963) foi um compositor brasileiro.

Lamartine Babo nasceu no Rio de Janeiro, no dia 10 de Janeiro de 1904. Mesmo tendo sido um leigo em técnica musical, Lamartine criou melodias maravilhosas, resultantes de seu espírito inventivo e altamente versátil. Lamartine Babo compôs canções de vários gêneros. No entanto, foi através das marchinhas carnavalescas que o seu nome se tornou mundialmente conhecido. Em suas letras, predominavam o humor refinado e a irreverência. Como poucos, Lamartine alcançou os dois extremos da alma brasileira: a gozação e o sentimento.

Torcedor do América e apaixonado por futebol, Lamartine compôs a letra e a música dos hinos de todos os grandes clubes do Rio de Janeiro. Desde cedo, Lamartine teve contato com a música. Seu talento não tardou a se manifestar. Aos 13 anos de idade, Lamartine compõe sua primeira valsa, "Torturas do Amor" e aos 16 anos, compõe a opereta "Cibele". Em 1925, depois de ser despedido da Light, onde trabalhava como office-boy, pode se dedicar exclusivamente à música. Passou a compôr para blocos carnavalescos. Neste ano, conquistou certo prestígio com a marchinha "Foi Você". Sua primeira marchinha gravada, foi a divertida "Os Calças-Largas", em que Lamartine debochava dos rapazes que usavam calças boca-de-sino.

Em 1937, com a censura imposta pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, carnavalescos irreverentes como Lamartine Babo ficaram proibidos de utilizar a sátira em suas composições. Sem a irreverência costumeira, as marchinhas não foram mais as mesmas. Em 1951, aos 47 anos, Lamartine Babo, que nunca tivera sorte no amor, casou-se, enfim.

Morreu vitimado por um enfarte, no dia 16 de Junho de 1963, deixando seu nome no rol dos grandes compositores deste país.


Fonte: http://www.e-biografias.net

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

João Cabral de Melo Neto

Descendente de tradicionais famílias de Pernambuco e da Paraíba, João Cabral de Melo Neto foi o segundo dos seis filhos de Luiz Antonio Cabral de Melo e de Carmem Carneiro Leão Cabral de Melo.

Nasceu no Recife, capital do Estado de Pernambuco, no dia 9 de janeiro de 1920, mas como seu pai era senhor de engenho, passou parte da infância e adolescência em engenhos de açúcar. Primeiro no Poço do Aleixo, em São Lourenço da Mata, e depois nos engenhos Pacoval e Dois Irmãos, no município de Moreno. A vida no campo marcou profundamente o poeta.

Apesar da vivência nos grandes centros, Cabral nunca se adaptou à cidade grande e à agitação do mundo urbano, sentindo-se para sempre um homem do interior. Na infância feliz, seu tempo era dividido entre as brincadeiras na casa grande com Virgínio, seu irmão mais velho a quem era muito unido, e os passeios a cavalo pelo canavial. João Cabral era uma criança sensível e, desde pequeno, demostrava preocupação com o ser humano, numa atitude muito singular para sua pouca idade.

Por volta dos oito anos de idade, ele morava com a família em Recife e ía para o engenho no tempo das férias. Seu irmão Virgínio lembrou que, aos domingos, o administrador do engenho ia à feira fazer as compras de mantimentos para a casa. Nestas ocasiões João Cabral dava-lhe dinheiro e encomendava a compra de folhetos de cordel. À tarde ele ia para a moita do engenho e, com os empregados todos ao redor de si, lia três, quatro folhetins para o pessoal do engenho.

O contato com os trabalhadores da usina seria uma experiência fundamental para o poeta pois, mais tarde, na vida adulta, viajando pelo mundo como diplomata, Cabral teria o necessário distanciamento para ver melhor, com preocupação e pungência, a verdadeira realidade do nordeste e retratá-la em sua obra.

De forma bem humorada o escritor Décio Pignatari definiu assim o poeta João Cabral: "Ele tem um lado popular que se chama João Cabral e tem um lado aristocrático que se chama Melo Neto. Então, ele é, um pouco, todo este universo conflituado e passou quarenta anos tentando resolver este conflito."


Em 1930, ano da revolução, terminava a Primeira República. Começava a Era Vargas e, por complicações políticas com o presidente Getúlio Vargas, seu pai, Luís Antônio Cabral de Melo, foi obrigado a abandonar o engenho. No Recife, um novo mundo menos acolhedor e tranqüilo se apresentava ao poeta e, apesar das brincadeiras nos trilhos de trem e dos alegres acompanhamentos no corso em época de carnaval, a vida já não era tão feliz.

Matriculado no colégio Marista onde cursou até o secundário, Cabral sofria profundamente com a severidade do estabelecimento. Criança tímida embora avessa a tudo aquilo, não conseguia se rebelar, desenvolvendo uma personalidade introspectiva, séria e profundamente angustiada. Apesar de toda racionalidade com que sempre enxergou a vida manteve, para sempre, um terrível medo do inferno com suas labaredas, caldeirões e todo aquele mundo tenebroso de culpa e pecado com que os padres costumavam ameaçá-lo.

No Recife, a visão dos retirantes fugitivos da seca, dos miseráveis habitantes dos manguezais, o contraste entre os casarões e os mocambos construídos dentro da lama, também afetariam o poeta. Uma realidade que mais tarde se transformaria num outro elemento importante de sua poesia participante.


Fonte: http://www.casadobruxo.com.br

domingo, 8 de janeiro de 2012

Elvis Presley

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Elvis Aaron Presley, nas circunstâncias mais humildes, nasceu para Vernon e Gladys Presley em uma casa de dois quartos em Tupelo, Mississipi no dia 8 de janeiro de 1935. Seu irmão gêmeo, Jessie Garon, nasceu morto, e Elvis cresceu como filho único. Ele e seus pais se mudaram para Memphis, Tennessee em 1948, e Elvis lá se formou na Humes High School em 1953.

As influências musicais de Elvis eram a música pop e country da época, a música gospel que ele ouvia na igreja e nas noites de cantoria que ele frequentava, e o R&B que ele absorveu na histórica Beale Street quando adolescente em Memphis. Em 1954, ele iniciou sua carreira musical no lendário selo Sun Records em Memphis. No fim de 1955, seu contrato foi vendido para RCA Victor. Em 1956, ele era uma sensação internacional. Com um som e estilo que unicamente combinavam suas diversificadas influências e confundiam e desafiavam as barreiras racias da época, ele conduziu uma nova era da música e cultura pop Americana.


Ele estrelou 33 filmes de sucesso, fez história com suas aparições na televisão e especiais, e foi muito aclamado por suas apresentações que frequentemente quebravam recordes, suas turnês e em Las Vegas. Globalmente, ele já vendeu mais de um bilhão de discos, mais do que qualquer outro artista. Suas vendas Americanas o garantiraram prêmios de ouro, platina e multi-platina por seus 149 álbuns e singles, muito mais do que qualquer outro artista. Entre seus muitos prêmios estão 14 indicações ao Grammy (3 prêmios) da National Academy of Recording Arts & Sciences, o prêmio Grammy por sua obra, que recebeu aos 36 anos, e a nomeação como um dos 10 Jovens Homens Mais Prominentes da Nação em 1970 nos EUA. Sem nenhum dos privilégios que seu status de celebridade poderiam ter o concedido, ele serviu seu país no Exercíto dos EUA.


Seu talento, beleza, sensualidade, carisma e bom humor o tornou querido para milhões, assim como a humildade e bondade que desmontrou durante sua vida. Conhecido pelo mundo por seu primeiro nome, ele é considerado uma das figuras mais importantes da cultura pop do século 20. Elvis morreu em sua casa em Memphis, Graceland, em 16 de agosto de 1977.

Fonte: Elvis.com
Tradução: Equipe Vagalume
 
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