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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Roberto Carlos


Por: www.sonzeira.com.br


Capixaba de Cachoeiro do Itapemirim, Roberto Carlos Braga nasceu no dia 19 de abril de 1941.

Roberto é o artista latino-americano que teve mais discos vendidos e o cantor brasileiro que mais vendeu discos no mundo. Em 50 anos de carreira, completados em 2009, vendeu cerca de cem milhões de álbuns.

Seu sucesso teve início nos anos 60, quando celebrava o rock ‘n roll com artistas como Erasmo Carlos, Wanderléa, entre outros. Junto com os dois cantores já citados, Roberto pode ser considerado um dos pais da Jovem Guarda. Nessa época ele emplacou músicas como Splish Splash, Parei na Contramão, É Proibido Fumar e O Calhambeque.

Depois de um desentendimento com seu parceiro de composições, Erasmo Carlos, Roberto seguiu escrevendo sozinho músicas marcantes. A trilha sonora do filme Roberto Carlos Em Ritmo De Aventura trazia canções dele como Por Isso Corro Demais, Como É Grande O Meu Por Você e Quando. O filme além de reatar a amizade com Erasmo, garantiu a Roberto o sucesso também nos telões, com uma das maiores bilheterias da época.

A mudança na carreira do cantor viria com a chegada dos anos 70. Ainda em 1969, seu disco Roberto Carlos que trouxe faixas como As Curvas da Estrada de Santos e As Flores do Jardim de Nossa Casa já mostrava traços mais românticos. Foi nos anos 70 também que Roberto firmaria seus laços fortes com a religião.
O álbum de 1970 trazia a canção Jesus Cristo, um de seus maiores sucessos.

O último filme intitulado Roberto Carlos a 300 por Hora é de 1971, quando ele também lançou um novo disco com músicas marcantes: Detalhes, Todos Estão Surdos e Embaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos.

O programa anual de Roberto Carlos na Rede Globo de Televisão teve início em 1974, quando obteve um grande índice de audiência.

A chegada dos anos 80 marcou uma nova fase na carreira internacional de Roberto Carlos. Ele gravou seu primeiro disco cantado todo em inglês. Em 1982, receberia da CBS o prêmio Globo de Cristal, por vender mais de 5 milhões de cópias fora do seu país de origem.

Já em 1988, ganharia o Grammy de Melhor Cantor Latino-Americano e ainda atingiria o topo da parada latina da Billboard.

Nos anos 90, Roberto Carlos continuou como um grande campeão de vendas ao bater os Beatles em vendagens, com mais de 70 milhões de cópias.

Nos anos 2000, Roberto foi mais um artista a participar do estrelado hall da série Acústico da MTV. O disco trouxe a participação de artistas como Samuel Rosa, do conjunto Skank, e o guitarrista Tony Bellotto, dos Titãs.

Em 2004, comemorando os 30 anos de sua série de especiais na Tv Globo, Roberto Carlos teve sua discografia relançada em grandes boxes, divididos por décadas. Um ano depois levaria o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Romântica, com o álbum Pra Sempre Ao Vivo No Pacaembu.

Ele repete a dose em 2006, faturando novo Grammy Latino com o disco Roberto Carlos, de 2005.

Depois disso, Roberto Carlos lançou mais três discos: Duetos, Roberto Carlos En Vivo (disco em espanhol) e Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim.

Site Oficial

Discografia

1961 – Louco por Você
1963 – Splish Splash
1964 – É Proibido Fumar
1964 – Roberto Carlos Canta A La Juventud
1965 – Roberto Carlos Canta Para A Juventude
1965 – Jovem Guarda
1966 – Roberto Carlos
1967 – Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura
1968 – O Inimitável
1969 – Roberto Carlos
1970 – Roberto Carlos
1971 – Roberto Carlos
1972 – Roberto Carlos
1973 – Roberto Carlos
1974 – Roberto Carlos
1975 – Roberto Carlos
1976 – Roberto Carlos
1977 – Roberto Carlos
1978 – Roberto Carlos
1979 – Roberto Carlos
1981 – Roberto Carlos
1982 – Roberto Carlos
1983 – Roberto Carlos
1984 – Roberto Carlos
1985 – Roberto Carlos
1986 – Roberto Carlos
1987 – Roberto Carlos
1988 – Roberto Carlos AO Vivo
1988 – Roberto Carlos
1989 – Roberto Carlos
1990 – Roberto Carlos
1991 – Roberto Carlos
1992 – Roberto Carlos
1992 – Roberto Carlos
1993 – Roberto Carlos
1994 – Roberto Carlos
1995 – Roberto Carlos
1996 – Roberto Carlos
1997 – Roberto Carlos
1998 – Roberto Carlos
1999 – Mensagem
1999 – Grandes Sucessos
2000 – Amor Sem Limite
2001 – Acústico MTV
2002 – Roberto Carlos
2003 - Para Sempre
2004 - Para Sempre Ao Vivo
2005 - Roberto Carlos
2006 - Roberto Carlos: Duetos
2008 - Roberto Carlos En Vivo
2008 - Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim
2010 – Emoções Sertanejas

sábado, 3 de abril de 2010

Hans Christian Andersen


Hans Christian Andersen

O dia 2 de abril foi escolhido para ser o Dia Internacional do Livro Infantil por ser a data de nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, que foi um grande poeta e escritor de histórias infantis.

Hans Christian Andersen nasceu no seio de uma família dinamarquesa muito pobre. O seu pai era um sapateiro de vinte e dois anos, instruído mas de saúde fraca, e de uma lavadeira vários anos mais velha. Toda a família vivia e dormia num único quarto. O pai adorava o seu filho a quem fomentou a imaginação e a criatividade, deixando-o aprender a ler, contando-lhe histórias e, mesmo, fabricando-lhe um teatrinho de marionetas. Hans apresentava no seu teatro peças clássicas, tendo chegado a memorizar muitas peças de Shakespeare, que encenava com seus brinquedos.

Em 1816, seu pai morreu e ele, com apenas onze anos de idade, foi obrigado a abandonar a escola.

Andersen nasceu e viveu numa época em que a Dinamarca regressava ao nacionalismo ancorado em valores ancestrais. De certa forma graças à sua infância pobre, Andersen teve a chance de conhecer os contrastes da sua sociedade, o que influenciou bastante as histórias infantis e adultas que viria a escrever quando mais velho.

Aos catorze anos, em 1819, Andersen saiu de casa e foi para Copenhaga, uma grande cidade e capital da Dinamarca, com o objectivo de se tornar um cantor de ópera. Em Copenhaga as suas atitudes diferentes, depressa o isolaram como um lunático. Apesar da sua voz lhe ter falhado, foi admitido no Teatro Real pelo seu director, Jonas Collin, de quem se tinha aproximado e que seria seu amigo para o resto da vida. Andersen trabalhou no teatro como actor e bailarino, para além de escrever algumas peças.

O rei Frederico IV interessou-se por tão estranho rapaz e enviou-o para a escola de Slagelse. Apesar da sua aversão aos estudos, Andersen permaneceu em Slagelse e Elsinor até 1827, embora tenha confessado mais tarde que estes foram os anos mais escuros e amargos da sua vida. Durante esse período, Collin financiou os seus estudos.

Em 1828, foi admitido na Universidade de Copenhaga. Em 1829, quando os seus amigos já consideravam que nada de bom resultaria da sua excentricidade, obteve considerável sucesso com Um passeio desde o canal de Holmen até à ponta leste da ilha de Amager, e acabou por alcançar reconhecimento internacional em 1835, quando lançou o romance O Improvisador, na sequência de viagens que o tinham levado a Roma, depois de passar por vários países da Europa.

Contudo, apesar de ter escrito diversos romances adultos, livros de poesia e relatos de viagens, foram os contos de fadas que tornaram Hans Christian Andersen famoso. Especialmente pelo fato de que, até então, eram muito raros livros voltados especificamente para crianças.

Ele foi, segundo estudiosos, a "primeira voz autenticamente romântica a contar histórias para as crianças" e buscava sempre passar padrões de comportamento que deveriam ser adotados pela nova sociedade que se organizava, inclusive apontando os confrontos entre "poderosos" e "desprotegidos", "fortes" e "fracos", "exploradores" e "explorados". Ele também pretendia demonstrar a ideia de que todos os homens deveriam ter direitos iguais.

Entre 1835 e 1842, Andersen lançou seis volumes de Contos, livros com histórias infantis traduzidos para diversos idiomas. Ele continuou escrevendo seus contos infantis até 1872, chegando à marca de 156 histórias. No começo, escrevia contos baseados na tradição popular, especialmente no que ele ouvia durante a infância, mas depois desenvolveu histórias no mundo das fadas ou que traziam elementos da natureza.

No final de 1872, Andersen ficou gravemente ferido ao cair da sua própria cama, e permaneceu com a saúde abalada até 4 de Agosto de 1875, quando faleceu, em Copenhaga, onde foi enterrado.

Fonte: www.caestamosnos.org

domingo, 7 de março de 2010

Émile Durkheim

Émile Durkheim
Sociólogo francês (15/4/1858-15/11/1917). Um dos fundadores da sociologia, ramo das ciências humanas que estuda a organização e os fenômenos sociais. Nasce em Épinal, em uma família judia pobre, e consegue estudar graças à ajuda de amigos. Chega à Escola Normal Superior de Paris em 1879.

Oito anos depois, em 1887, torna-se o primeiro professor de sociologia da França. Começa a dar aulas na Universidade de Bordeaux e entre 1893 e 1895 escreve seus dois livros mais importantes: Da Divisão do Trabalho Social e As Regras do Método Sociológico.

Estabelece com eles, entre outras idéias, o conceito de consciência coletiva como um sistema de crenças e sentimentos comuns, que explicam as relações entre os membros de uma sociedade.

Em 1897 publica Suicídio: Um Estudo de Sociologia, no qual examina os problemas de personalidade e afirma que as causas do suicídio são sociais e não individuais.

Analisando a sociedade da época, a seu ver conturbada pela desordem, propõe a instituição de normas que possam ser observadas por todos. Em 1902 começa a dar aula na Universidade de Paris, onde permanece até a morte.


Fonte: http://www.algosobre.com.br


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Monteiro Lobato

"Um país se faz com homens e livros"
(Monteiro Lobato)


José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, no Vale do Paraíba. Estreou no mundo das Letras com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios Kennedy e Paulista.

No curso de Direito da Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, dividiu-se entre suas principais paixões: escrever e desenhar. Colaborou em publicações dos alunos, vencendo um concurso literário, promovido em 1904 pelo Centro Acadêmico XI de Agosto.

Morou na república do Minarete, liderou o grupo de colegas que formou o Cenáculo e mandou artigos para um jornalzinho de Pindamonhangaba, que tinha como título o mesmo nome daquela moradia de estudantes.

Nessa fase de sua formação, Lobato realizou as leituras básicas e entrou em contato com a obra do filósofo alemão Nietzsche, cujo pensamento o guiaria vida afora.

Viveu um tempo como fazendeiro, foi editor de sucesso, mas foi como escritor infantil que Lobato despertou para o mundo em 1917.


Escreveu, nesse período, sua primeira história infantil, "A menina do Narizinho Arrebitado". Com capa e desenhos de Voltolino, famoso ilustrador da época, o livrinho, lançado no natal de 1920, fez o maior sucesso. Dali nasceram outros episódios, tendo sempre como personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Anastácia e, é claro, Emília, a boneca mais esperta do planeta.

Insatisfeito com as traduções de livros europeus para crianças, ele criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. E fez mais: misturou todos eles com elementos da literatura universal, da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema.


No Sítio do Picapau Amarelo, Peter Pan brinca com o Gato Félix, enquanto o Saci ensina truques a Chapeuzinho Vermelho no país das maravilhas de Alice. Mas Monteiro Lobato também fez questão de transmitir conhecimento e idéias em livros que falam de história, geografia e matemática, tornando-se pioneiro na literatura paradidática - aquela em que se aprende brincando.

Trabalhando a todo vapor, Lobato teve que enfrentar uma série de obstáculos. Primeiro, foi a Revolução dos Tenentes que, em julho de 1924, paralisou as atividades da sua empresa durante dois meses, causando grande prejuízo. Seguiu-se uma inesperada seca, obrigando a um corte no fornecimento de energia. O maquinário gráfico só podia funcionar dois dias por semana.

E, numa brusca mudança na política econômica, Arthur Bernardes desvalorizou a moeda e suspendeu o redesconto de títulos pelo Banco do Brasil. A conseqüência foi um enorme rombo financeiro e muitas dívidas. Só restou uma alternativa a Lobato: pedir a autofalência, apresentada em julho de 1925. O que não significou o fim de seu ambicioso projeto editorial, pois ele já se preparava para criar outra empresa.

Assim surgiu a Companhia Editora Nacional. Sua produção incluía livros de todos os gêneros, entre eles traduções de Hans Staden e Jean de Léry, viajantes europeus que andaram pelo Brasil no século XVI. Lobato recobrou o antigo prestígio, reimprimindo na empresa sua marca inconfundível: livros bem impressos, com projetos gráficos apurados e enorme sucesso de público.

Sofreu perseguições políticas na época da ditadura, porém conseguiu exílio político em Buenos Aires. Lobato estava em liberdade, mas enfrentava uma das fases mais difíceis da sua vida. Perdeu Edgar, o filho mais velho, e presenciou o processo de liquidação das companhias que fundou e, o que foi pior, sofreu com a censura e atmosfera asfixiante da ditadura de Getúlio Vargas.

Partiu para a Argentina, após se associar à Brasiliense e editar suas Obras Completas, com mais de dez mil páginas, em trinta volumes das séries adulta e infantil. Regressou de Buenos Aires em maio de 1947 para encontrar o país às voltas com situações conflituosas do governo Dutra. Indignado, escreveu "Zé Brasil".


No livro, o velho Jeca Tatu, preguiçoso incorrigível, que Lobato depois descobriu vítima da miséria, vira um trabalhador rural sem terra. Se antes o caipira lobatiano lutava contra doenças endêmicas, agora tinha no latifúndio e na distribuição injusta da propriedade rural seu pior inimigo. Os personagens prosseguiam na luta, mas seu criador já estava cansado de tantas batalhas. Monteiro Lobato sofreu dois espasmos cerebrais e, no dia 4 de julho de 1948, virou "gás inteligente" - o modo como costumava definir a morte.
Monteiro Lobato foi-se aos 66 anos de idade, deixando uma imensa obra para crianças, jovens e adultos e o exemplo de quem passou a existência sob a marca do inconformismo.


Pesquisa no site http://www.velhosamigos.com.br
 
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